quinta-feira, 30 de junho de 2016

30 de Junho.

Corra a Carreira

"... prossigo para o alvo, para o prêmio [supremo e celestial] da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus."
Filipenses 3.14

Vivemos numa sociedade acostumada a fazer tudo para sentir-se bem imediatamente. Mas a gratificação instantânea nunca traz satisfação duradoura. 
Se você agir com domínio próprio por intermédio do poder do Espírito Santo que habita em sua vida, escolherá fazer coisas que contribuem para o alvo que você tem em mente. Você deve disciplinar-se agora para colher a recompensa de alcançar o seu alvo mais tarde. 
Paulo ensinou: “Vocês não sabem que numa corrida todos competem, mas somente um recebe o prêmio? Assim, corra para que você possa alcançar o prêmio e torná-lo seu (1 Coríntios 9.24 – AMP). Permaneça focado no alvo. Deus lhe dará graça para continuar prosseguindo rumo à vitória.

Joyce Meyer

quarta-feira, 29 de junho de 2016

29 de Junho.

“Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus.” 
Hebreus 12.2

É tarefa do Espírito Santo fazer nossos olhos volverem-se do “eu” para Jesus. A obra de Satanás consiste no oposto disso.
Ele está constantemente tentando nos levar a contemplar a nós mesmos, em vez de contemplarmos a Jesus. Satanás insinua: “Seus pecados são grandes demais para que você seja perdoado; você não tem fé. Não se arrepende o suficiente. Nunca conseguirá continuar até ao fim. Você não tem a alegria dos filhos dele. Se agarra a Jesus de forma muito fraca”. Satanás implanta pensamentos a respeito do “eu”, porém nunca encontraremos a consolação da segurança olhando para o nosso íntimo. Todavia, o Espírito Santo remove completamente os nossos olhos do “eu”. Ele nos diz que nada somos e que “Cristo é tudo em todos” (Colossenses 3.11). Por conseguinte, lembre-se: não é o seu agarrar-se a Cristo que o salva, e sim o próprio Cristo. Não é a sua alegria em Cristo que o salva; é Cristo. Tampouco é a fé em Cristo que o salva, embora ela seja o instrumento – é o sangue e os méritos de Cristo.
Então, não olhe tanto para si mesmo e para o seu agarrar-se a Cristo – olhe para o próprio Cristo. Não olhe para sua esperança, mas para Jesus, a fonte de sua esperança. Não olhe para sua fé, mas para Jesus, o Autor e Consumador de sua fé. Nunca encontraremos felicidade olhando para as nossas orações, nossas realizações, nossos sentimentos. Aquilo que Jesus é -e não aquilo que nós somos – nos outorga descanso à alma. Se queremos vencer Satanás e ter paz imediata com Deus, isso tem de acontecer tão-somente por olharmos para Jesus. Apenas mantenha os seus olhos fitas nEle. Permita que a mor te, os sofrimentos, os méritos, as glórias e intercessão de Jesus se tornem recentes em sua mente. Após acordar, nesta manhã, olhe para Jesus. Quando for dormir à noite, olhe para Jesus. Oh, não permita que suas esperanças ou temores se interponham entre você e Jesus. Faça esforços para segui-Lo e Ele nunca lhe falhará!

C.H. Spurgeon

terça-feira, 28 de junho de 2016

28 de Junho.

Seja Praticante da Palavra

Gloriar-se-á no Senhor a minha alma; 
Salmos 34.2

Descobri três princípios transformadores quando seguidos fielmente a cada dia:

1. Eliminar desculpas e evitar a procrastinação. Seja um praticante da Palavra ao colocar sua fé em ação. A fé sem ação é morta (veja Tiago 2.20). 
2. Enfrente a verdade, não importa quanto ela seja dolorosa. A verdade é a única coisa que o fará livre (veja João 8.32). A Palavra de Deus é a verdade. Comece seu dia com a Palavra. 
3. Pare de sentir-se infeliz consigo mesmo. Compreenda quem você é em Jesus Cristo. Você é mais do que capaz nele (veja Filipenses 4.13).

Joyce Meyer

segunda-feira, 27 de junho de 2016

27 de Junho.

“Somente que, saindo, não vades muito longe.” 
Êxodo 8.28

Este foi um pedido astuto do malicioso tirano Faraó. Se os pobres e servis israelitas têm de sair do Egito, então, Faraó barganha com eles para que não se afastem muito – pelo menos não muito longe para escaparem do terror das mãos de Faraó e da observação de seus espias.
De modo semelhante, o mundo não ama a falta de conformidade dos não-conformistas ou a dissidência dos dissidentes. O mundo deseja que sejamos mais delicados e não realizemos nossas tarefas com mão árdua. A morte para o mundo e o sepultamento com Cristo são experiências que mentes carnais tratam com escárnio. A sabedoria mundana recomenda a transigência e fala em moderação. De acordo com a política carnal, a pureza é admitida como algo bastante desejável, mas somos advertidos a não sermos muito exatos em nossa pureza. A verdade tem de ser seguida, porém os erros não precisam ser denunciados com severidade. O mundo afirma: “Sim, tenha uma mentalidade espiritual, todavia, não se esqueça de um pouco de frivolidade. Que proveito há em criticar alguém, quando o que ele faz está na moda e todas as pessoas também o fazem?” Multidões de crentes professos se rendem a este conselho sagaz, para a sua própria ruína eterna. Se desejamos seguir completamente o Senhor, temos de sair ao deserto de separação e deixar para trás o Egito do mundo carnal. Temos de abandonar as máximas, os prazeres e a religiosidade do mundo, indo para muito longe, ao lugar para o qual o Senhor chama os seus santificados. Quando a cidade está pegando fogo, a nossa casa nunca está longe demais das chamas. Quando uma praga circula por perto, um homem nunca está longe demais de seus temores. Quanto mais longe estivermos de uma víbora, melhor; e quanto mais longe da conformidade com o mundo, melhor. Para todos os verdadeiros crentes, a voz da trombeta deve ser ressoada: “Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei” (2 Coríntios 6.17).

C.H. Spurgeon

domingo, 26 de junho de 2016

26 de Junho.

“És semelhante a nós.” 
Isaías 14.10

Qual será a condenação do apóstata, quando sua alma desprotegida comparecer diante de Deus? Como ele reagirá ao ouvir aquela voz: 11Aparte-se, maldito. Você praticou a iniquidade. Você Me rejeitou; Eu o rejeito. Amou a prostituição e afastou-se de Mim. Também o banirei para sempre de minha presença e não terei misericórdia de você”?
Qual será a vergonha desse infeliz naquele último dia, quando as multidões estiverem reunidas na presença de Deus e o apóstata for desmascarado? Vejam os profanos e pecadores, que nunca professaram religião, levantando-se de suas camas de fogo, a fim de apontar para ele. “Aqui está ele”, diz um, “pregará o evangelho no inferno?” Outro diz: “Ele me repreendeu por amaldiçoar e ele mesmo era um hipócrita!” “Aha!”, diz um outro, “aqui vem um cantor dos salmos, que nunca faltava às reuniões; ele, que se gabava de sua certeza de vida eterna, e aqui está ele!” Jamais se verá maior prontidão entre os atormentadores satânicos do que a que demonstrarão no dia em que os demônios arrastarem a alma dos hipócritas à perdição eterna. John Bunyan retratou este fato com excelência de poesia, compacta mas terrível, quando falou sobre o caminho para o inferno. Sete demônios amarram o infeliz com nove cordas, arrastam-no do caminho que conduz ao céu, o qual ele professava estar seguindo, e lançam-no pelas portas do inferno.
Leitor, pense sobre este caminho para o inferno. “Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé” (2 Coríntios 13.5). Considere bem o seu próprio estado e certifique-se de estar em Cristo ou não. A coisa mais fácil do mundo é proferirmos um veredito tranquilizante quando nosso próprio “eu” está sendo investigado, mas seja justo e verdadeiro nesta questão. Seja justo para com todos, mas, rigoroso em relação a você mesmo. Lembre: se você não tiver construído sobre a rocha, quando a casa ruir, grande será a sua queda (ver Mateus 7.27)! Que o Senhor lhe dê sinceridade, constância e firmeza; que em tempo algum, não importando quão difícil seja, não se afaste do Senhor.

C.H. Spurgeon

sábado, 25 de junho de 2016

QUE RAIO ACONTECE NA COZINHA #130 Mushroom Dijon - Signature McDonald's

MÚSICA DO DIA.

25 de Junho.

“Sobe a um monte alto!” 
Isaías 40.9

Nosso conhecimento de Cristo é de algum modo semelhante a subir a uma montanha. Quando você senta na base da montanha, vê muito pouco. A própria montanha parece ter apenas a metade de sua altura real. Confinado em um pequeno vale, você não descobre quase nada, exceto os córregos ondulantes que descem até ao rio, no pé da montanha. Suba até ao primeiro outeiro, e o vale se estenderá e se ampliará aos seus pés. Suba mais um pouco, e verá a terra ao redor, no alcance de seis ou oito quilômetros, e se deleitará com tão grande panorama. Suba ainda mais, e o cenário se amplia; até que, por fim, você chega ao topo e olha para o leste, para o oeste, para o norte e para o sul e vê quase toda aquela região diante de si. Talvez uma floresta acolá, em algum município distante, o mar, um rio brilhante, chaminés em alguma cidade industrial, ou os mastros de navios num ativo porto. Todas estas coisas encantam e agradam você, que diz: “Eu não imaginava que dava para ver tanto desta altura”.
Ora, a vida cristã segue esta mesma ordem. Quando inicialmente cremos no Senhor Jesus, vemos pouco dele. Quanto mais subimos, tanto mais descobrimos sobre as belezas de Cristo. No entanto, quem já atingiu o topo? Quem já conheceu toda a altura e a profundeza do amor de Cristo que excede todo o entendimento (ver Efésios 3.19)? O apóstolo Paulo, em sua velhice, com cabelos grisalhos, sofrendo em uma prisão, em Roma, pôde dizer com maior ênfase do que nós podemos fazê-lo: “Sei em quem tenho crido” (2 Timóteo 1.12). Cada experiência do apóstolo havia sido como o subir uma montanha; cada provação, semelhante a ascender a outro topo; e sua morte se parecia com o atingir o topo da montanha. Dali, ele poderia ver a fidelidade e o amor dAquele a quem ele havia rendido a sua alma. Suba, querido irmão, ao monte alto!

C.H. Spurgeon. 

sexta-feira, 24 de junho de 2016

24 de Junho.

“Uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram! Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!” 
Lucas 11.27,28

Alguns imaginam, com bastante confiança, que ter sido a mãe de nosso Senhor envolveu privilégios especiais. Eles supõem que Maria teve o privilégio de olhar para o próprio coração dele de um modo que não podemos esperar que o faremos. Pode haver uma aparência de verdade nesta suposição, mas não muita. Não sabemos o que a mãe de nosso Senhor sabia mais do que as outras pessoas. O que ela sabia, fez bem em guardar no coração, mas, de tudo o que lemos nos evangelhos, não parece que ela foi uma crente mais instruída do que qualquer outro dos discípulos do Senhor. Tudo o que ela sabia, também podemos saber. Você se admira de que possamos dizer isso? Eis um versículo para prová-lo: “A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança” (Salmos 25.14). Lembre as palavras de nosso Senhor: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer” (João 15.15).
O divino Revelador dos segredos nos revela o seu coração, e não esconde nada do que é proveitoso para nós. “Se assim não fora, eu vo-lo teria dito” (João 14.2). Ele não se manifesta para nós, nos dias de hoje, como não o faz ao mundo? Portanto, não exclamaremos por ignorância: “Bem-aventurada aquela que te concebeu”. Em vez disso, bendiremos inteligentemente a Deus, porque, tendo ouvido e guardado a Palavra de dele, temos verdadeira familiaridade com os segredos do coração do Senhor, assim como Maria, que muitos supõem ter obtido esses segredos. Quão felizes são aqueles que têm este privilégio!

C.H. Spurgeon.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

23 de Junho.

“Efraim … é um pão que não foi virado.” 
Oséias 7.8

Se uma panqueca não for virada, ela ficará crua de um lado. Em diversos aspectos, Efraim era semelhante a uma panqueca não virada. Ele tinha áreas em sua vida que não foram tocadas pela graça de Deus. Embora houvesse alguma obediência parcial, também existia muita rebeldia. Alma minha, eu ordeno que você verifique, se este é o seu caso. Você tem um coração completo nas coisas do Senhor? A graça de Deus, por meio de suas obras, penetrou até ao âmago do seu ser, em todas as suas forças, ações, palavras e pensamentos? Ser santificado em seu corpo, alma e espírito deve ser o seu alvo; e embora a santificação em você possa não ser perfeita em grau, ainda assim deve ser geral quanto a ação. Não pode haver aparência de santidade em uma área e entrega ao pecado em outra; pois, deste modo, você será um pão que não foi virado. Um bolo não virado logo queima no lado mais próximo ao fogo, e embora nenhum homem possa ter religião em demasia, há alguns que parecem bastante queimados com zelo fanático pela parte da verdade que receberam, ou são reduzidos a carvão com uma ostentação farisaica daquelas atitudes religiosas que se ajustam ao seu caráter. A suposta aparência de santidade superior acompanha frequentemente uma completa ausência de piedade vital. Às vezes, aquele que é santo em público é um demônio em secreto. O pão que está assado de um lado pode ser massa crua do outro lado.
Ó Senhor, se isto acontece comigo, vira-me! Vira a minha natureza não santificada para o fogo do teu amor, permitindo-a sentir o calor sagrado. Faze com que meu lado já tostado esfrie um pouco, enquanto aprendo de minha própria fraqueza; e deseje aquecimento, ao estar longe de tua chama celestial. Não permita que eu seja um homem de coração dividido, e sim que esteja completamente sob a poderosa influência da tua graça dominadora. Sei que, se me deixares como um pão que não foi virado, sem ser objeto da tua graça, terei de ser consumido para sempre nas chamas eternas (ver Isaías 33.14).

C.H. Spurgeon

quarta-feira, 22 de junho de 2016

22 de Junho.

Semeie Generosamente

E isto afirmo: aquele que semeia pouco (escassa e relutantemente) também (assim) ceifará; e o que semeia com fartura [de maneira a abençoar alguém], com abundância também ceifará.
2 Coríntios 9.6

Não semeamos agora e colhemos cinco minutos depois. Precisamos perseverar pacientemente para colher as bênçãos da justiça. Dez ou quinze anos podem passar antes que uma colheita venha, mas a Palavra de Deus ainda é a verdade. 
Deseje vencer o teste do tempo para desfrutar a colheita prometida por Deus. A Palavra diz: “Pela manhã semeie sua semente, e a noite não retenha suas mãos, pois você não sabe qual delas prosperará, se esta ou aquela, ou se ambas igualmente serão boas” (Eclesiastes 11.6). Semeie boas sementes generosamente hoje.

Joyce Meyer

terça-feira, 21 de junho de 2016

21 de Junho.

“Verão e inverno, tu os fizeste.” 
Salmos 74.17

Ó minha alma, começa a estação de inverno com o teu Deus.
A geada fria e os ventos congelantes lembram-te que Ele guarda a sua aliança com o dia e a noite. Podes ter certeza de que Ele também guardará a gloriosa aliança que fez contigo na pessoa de Jesus. Aquele que é fiel à sua palavra na mudança de estações deste mundo infeliz e contaminado pelo pecado não se mostrará infiel em seus lidares com o seu próprio Filho amado.
O inverno na alma não é, de modo algum, uma estação confortável. Se agora você está passando por essa estação, tal experiência lhe será bastante dolorosa. Mas existe uma consolação, ou seja, o Senhor tem permitido isso. Ele envia os bruscos ventos da adversidade para congelar os botões de flor da expectativa. Ele espalha a geada, em semelhança de cinza, sobre as campinas verdes de nossa alegria. Ele lança seu gelo em pedacinhos congelando as fontes de nosso deleite. Ele faz tudo isso. Ele é o grande Rei do inverno e governa nos domínios do frio; portanto, você não pode reclamar. Perdas, cruzes, opressão, doença, pobreza e mil outras calamidades são enviadas pelo Senhor e nos têm sobrevindo com um propósito sábio. O frio mata insetos nocivos e põe um fim em doenças severas. Abre a terra endurecida e amolece o solo. Oh! que esses resultados benditos sempre acompanhem nossos invernos de aflição! Como valorizamos o fogo agora! Quão agradável é o seu brilho! Louvemos ao nosso Senhor da mesma maneira, Aquele que é a fonte constante de calor e conforto em toda hora de tribulação.
Aproximemo-nos do Senhor e encontremos alegria e paz em nosso crer. Envolvamo-nos com as vestes calorosas das promessas dele e saiamos aos labores adequados desta época. Ser como o preguiçoso que não lavra por conta do frio resultará em severas consequências, pois terá de mendigar até mesmo no verão e nada terá.

C.H. Spurgeon

segunda-feira, 20 de junho de 2016

20 de Junho.

“Porque eis que darei ordens e sacudirei a casa de Israel entre todas as nações, assim como se sacode trigo no crivo, sem que caia na terra um só grão.” 
Amós 9.9

Todo sacudir resulta da ordem e da permissão de Deus. Satanás teve de pedir permissão, antes que pudesse colocar as mãos em Jó. Além disso, de alguma forma, nossas sacudidas são diretamente trabalho do céu, pois o texto diz: “Sacudirei a casa de Israel”. Satanás pode ter nas mãos a peneira, com a esperança de destruir o trigo. No entanto, a mão controladora do Senhor está realizando a purificação do grão, por intermédio do mesmo processo com o qual o inimigo tenciona causar a destruição.
Precioso, mas muito sacudido trigo da eira do Senhor, conforte-se pelo fato de que o Senhor direciona o peneiramento para sua própria glória e para o eterno benefício do crente. Certamente, o Senhor Jesus usará a joeira que está em sua mão e separará o precioso do vil. Nem todos que são de Israel são Israel. O amontoado no chão do celeiro não é comida limpa; consequentemente, o processo de joeirar deve ser feito. No joeiramento, somente o verdadeiro grão tem valor. A palha e a casca, destituídos da substância, terão de ser levados pelo vento, e somente o grão sólido permanecerá.
Observe a completa segurança do trigo do Senhor. Até o menor grão desfruta da promessa de preservação. Deus mesmo sacode; então, este trabalho é severo e terrível. Ele sacode da maneira mais eficaz, em todos os lugares, em todas as nações. Mas, apesar de todas estas coisas, Deus não permite que nem mesmo o menor, o mais fraco ou o mais sacudido dos grãos caia no solo. Todo crente é precioso aos olhos dele. Um pastor nunca perderia uma ovelha; ou um joalheiro, um diamante; ou uma mãe, um filho; ou um homem, um membro de seu corpo. Da mesma forma, o Senhor não perderá nenhum de seus redimidos. Não importa quão pequenos sejamos, se pertencemos ao Senhor, podemos nos regozijar no fato de que seremos “guardados em Jesus Cristo” (Judas 1).

C.H. Spurgeon

domingo, 19 de junho de 2016

19 de Junho.

“Todos ficaram cheios do Espírito Santo.” 
Atos 2.4

Ser cheio do Espírito Santo é uma bênção preciosa. Seria impossível superestimar as consequências deste sagrado enchimento da alma. Vida, conforto, pureza, luz, poder, paz e muitas outras bênçãos preciosas estão vinculadas de modo inseparável à presença do Espírito Santo. Na qualidade de óleo santo, o Espírito unge-nos a cabeça, separa-nos para o sacerdócio dos santos e dá-nos graça para realizar nossa função do modo certo. Na qualidade de única água verdadeiramente purificadora, o Espírito Santo nos limpa do poder do pecado e nos santifica, agindo em nós, para cumprir a boa vontade de Deus (ver Filipenses 2.13). Na qualidade de luz, o Espírito Santo se manifestou a nós quando estávamos perdidos. Agora, Ele nos revela o Senhor Jesus, em nosso espírito, guiando-nos no caminho da justiça. Iluminados pelos raios puros e celestiais do Espírito Santo, não vivemos mais nas trevas, e sim na luz do Senhor. Como fogo, Ele tanto nos purifica da escória quanto faz arder nossa natureza consagrada. O Espírito Santo é a chama sacrificial pela qual somos capacitados a oferecer toda a nossa alma como um “sacrifício vivo” a Deus (Romanos 12.1). Como um orvalho celestial, o Espírito Santo remove nossa esterilidade e fertiliza nossa vida. Oh, que lá de cima, Ele desça sobre nós! Tal orvalho da manhã é um doce começo para cada dia. Na qualidade de pomba celestial, com asas de amor pacificador, o Espírito Santo repousa sobre a sua Igreja e sobre a alma dos crentes. Na qualidade de Consolador, o Espírito Santo dissipa as dúvidas e inquietações que podem contaminar a paz do amado dele. O Espírito Santo desce sobre os eleitos, como desceu ao Senhor no Jordão, e dá testemunho da filiação deles, produzindo um espírito filial por meio do qual clamam: “Aba, Pai!” (Gálatas 4.6). Na qualidade de vento, o Espírito Santo traz o fôlego da vida aos homens. Soprando onde quer, o Ele realiza operações de vivificação, por meio das quais a criação espiritual é fortalecida e animada. Rogue a Deus que possamos sentir a presença do Espírito Santo hoje e em todos os dias.

C.H. Spurgeon.

sábado, 18 de junho de 2016

MÚSICA DO DIA.

QUE RAIO ACONTECE NA COZINHA #129 COMO FAZER CROCANTE DA GAROTO

18 de Junho

“O teu Redentor.” 
Isaías 54.5

Jesus, o Redentor, é nosso para sempre. Todos os ofícios de Cristo são exercidos em nosso benefício. Ele é Rei, Sacerdote e Profeta para nós. Sempre que lemos um novo título de nosso Redentor, devemos nos apropriar dele também naquele nome. O bastão do pastor, a vara do pai, a espada do capitão, a mitra do sacerdote, o cetro do príncipe e a capa do profeta – são todos nossos. O Senhor Jesus não tem qualquer dignidade que não utilizará para nossa exaltação e nenhuma prerrogativa que não exercitará em nossa defesa.
A plenitude da divindade de Jesus é nossa infalível e inesgotável casa de tesouro. Igualmente, a humanidade de Jesus, a qual Ele assumiu em nosso benefício, é nossa em toda a sua perfeição. O gracioso Jesus nos transmite a virtude imaculada de um caráter puro. Ele nos dá a eficácia louvável de uma vida devotada. Ele nos outorga a recompensa granjeada por meio da submissão obediente e do serviço incessante.
Ele faz a impecável vestimenta de sua vida, a beleza que nos cobre; as virtudes resplandecentes de seu caráter, nosso ornamento e joias e a humildade sobre-humana de sua morte, nosso orgulho e glória. O Senhor nos deixa em herança a sua manjedoura, para que aprendamos como Deus condescendeu em vir ao encontro do homem. A cruz do Senhor Jesus nos ensina como o homem pode subir ao encontro de Deus. Todos os pensamentos, emoções, mensagens, ações, milagres e intercessões de Jesus foram realizadas por nós. Ele andou pelo caminho da tristeza em nosso benefício e nos deu, como seu legado celestial, o pleno resultado de todos os labores de sua vida. Agora, assim como antigamente, Ele é nosso; e não se envergonha em reconhecer a si mesmo como nosso Senhor Jesus Cristo, embora seja o abençoado e único Potentado, o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Cristo, em toda parte e em cada aspecto, é o nosso Cristo, eternamente e sempre o mais rico de se apreciar. Ó minha alma, pelo poder do Espírito Santo, invoca o teu Redentor nesta manhã.

C.H. Spurgeon. 

sexta-feira, 17 de junho de 2016

17 de Junho

“Socorro, SENHOR!” 
Salmos 12.1

A oração em si mesma é notável, pois é curta mas, oportuna, concisa e sugestiva. Davi lamentou a escassez de homens fiéis; por isso, levantou a sua voz a Deus em súplica. Quando a criatura falhou, Davi correu ao Criador. Evidentemente, Davi sentiu a sua própria fraqueza, pois, do contrário, não teria clamado por ajuda. Entretanto, ao mesmo tempo, ele decidiu, sinceramente, se esforçar em benefício da causa da verdade, pois a palavra “socorro” é inaplicável onde nós mesmos nada fazemos. Há muita exatidão, clareza de percepção e intrepidez nesta petição de duas palavras -muito mais, na realidade, que nas longas e incoerentes expansões de certos crentes. O salmista sabia o que estava procurando e onde poderia encontrá-lo.
Senhor, ensina-nos a orar desta maneira bendita. Esta súplica é conveniente em aflições providenciais, para crentes que estão sendo provados e descobrem que todos os socorros humanos lhes falharam. Estudantes de doutrinas difíceis podem obter ajuda por elevarem este clamor ao Espírito Santo, o grande Ensinador. Guerreiros espirituais em conflitos interiores podem recorrer ao trono da graça, em busca de reforço; e as palavras desta súplica podem ser um modelo para a petição deles. Por meio desta súplica, aqueles que trabalham na obra do Senhor podem obter graça em tempos de necessidade. Os interessados que estão em dúvidas e alarmados podem apresentar a Deus esta mesma súplica poderosa. De fato, em todos os casos, ocasiões, circunstâncias e lugares, esta súplica será conveniente a almas necessitadas. “Socorro, SENHOR!” será adequado na vida e na morte, no sofrimento e no trabalho, na alegria e na tristeza. Encontramos o nosso socorro no Senhor Jesus. Não devemos ser negligentes e deixar de clamar a Ele. O caráter de Deus nos assegura que Ele não abandonará o seu povo. Seu parentesco como Pai e Esposo nos garante auxílio. O dom do Senhor Jesus é um penhor de todas as coisas boas. E sua infalível promessa permanece: “Não temas, que eu te ajudo” (Isaías 41.13).

C.H. Spurgeon.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

16 de Junho

“Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão.” 
João 10.28

O crente nunca deve pensar nem falar com leviandade a respeito da incredulidade. Quando um filho de Deus desconfia do amor, da verdade e da fidelidade de Deus, ele está causando um imenso desprazer ao seu Pai. Como podemos entristecer a Deus, por duvidarmos de sua graça sustentadora? Crente, o ser esquecido ou deixado a perecer ,seria contrário a todas as preciosas promessas de Deus. Se isto fosse possível, como poderia ser verdadeiro Aquele que disse: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Isaías 49.15). Qual seria o valor da promessa: “Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão removidos; mas a minha misericórdia não se apartará de ti, e a aliança da minha paz não será removida, diz o SENHOR, que se compadece de ti”? (Isaías 54.10). Onde estaria a verdade das palavras de Cristo: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar” (João 10.28,29).
Onde estariam as doutrinas da graça? Todas seriam contestadas, se um filho de Deus perecesse. Onde estaria a veracidade de Deus, sua honra, seu poder, sua graça, sua aliança, seu juramento, se algum daqueles que puseram sua confiança em Cristo fosse lançado fora? Abandone esses temores incrédulos que tanto desonram a Deus. Levante-se, sacuda de si a poeira, e ponha suas belas roupas. Lembre-se: é pecaminoso duvidar da Palavra de Deus, na qual Ele prometeu que você jamais perecerá. Permita que a vida eterna dentro de você se expresse em alegria confiante.
O evangelho eleva o meu espírito: Lança os alicerces de minha esperança, Um Deus fiel, digno e imutável
Em promessa e cumprimento é minha herança.

C.H. Spurgeon

quarta-feira, 15 de junho de 2016

15 de Junho

“E disse Sara: Deus me deu motivo de riso; e todo aquele que ouvir isso vai rir-se juntamente comigo.” 
Gênesis 21.6

A idosa Sara seria honrada com um filho; isso estava muito além das forças da natureza, assim como era contrário às suas leis. Igualmente, está muito além de todas as regras comuns o fato de que eu, um pecador, recebi graça para ser habitado pelo Espírito Santo, em minha alma. Eu, cuja natureza era tão árida, estéril e maldita como um imenso deserto, fui transformado para produzir fruto para a santificação. Minha boca está cheia de sorrisos jubilosos, por causa da singular, surpreendente graça que recebi do Senhor Jesus. Encontrei a Jesus, meu Senhor, o descendente prometido; agora, Ele é meu para sempre. Neste dia, entoarei salmos de triunfo ao Senhor, que se lembrou de meu estado de miséria. “O meu coração se regozija no SENHOR, a minha força está exaltada no SENHOR; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto m alegro na tua salvação” (1 Samuel 2.1).
Quero que todos aqueles que ouviram de minha grande libertação do inferno, e da mais abençoada visita que recebi lá de cima, sorriam de alegria, comigo. Surpreendo a família por causa de minha paz abundante. A minha felicidade sempre crescente traz alegria aos meus amigos. Edifico a igreja com os testemunhos de gratidão. E até impressiono o mundo com a satisfação de minha conversa diária. Bunyan nos diz que Misericórdia sorriu enquanto dormia, o que não é razão para admiração, já que sonhava com Jesus; minha alegria não será menor que a dela, enquanto meu Amado é o tema de meus pensamentos diários. O Senhor Jesus é um oceano profundo de regozijo. Minha alma mergulhará nesse oceano e se banhará nos deleites do companheirismo de Jesus. Sara olhou para o seu Isaque e sorriu com excesso de êxtase, e todas as amigas acompanharam-na em seus sorrisos. Ó minha alma, olha para Jesus e convida os céus e a terra a se unirem em teu regozijo indizível.

C.H. Spurgeon

terça-feira, 14 de junho de 2016

14 de Junho.

“Agrada-te do SENHOR.” 
Salmos 37.4

O ensino destas palavras tem de ser muito surpreendente àqueles que são estranhos à piedade vital. Mas para o crente sincero este ensino é apenas a repetição de uma verdade reconhecida. A vida do crente é descrita como agradar-se do Senhor; e somos assegurados do grande fato de que o verdadeiro cristianismo transborda felicidade e alegria. Pessoas ímpias e cristãos nominais nunca vêm o cristianismo autêntico como algo que produz gozo. Para eles, o verdadeiro cristianismo é um serviço, dever ou necessidade; nunca, porém, deleite ou satisfação. Se de algum modo eles participam do cristianismo, o fazem porque desejam obter benefícios pessoais ou porque não ousam se comportar de outra maneira.
O pensamento de deleite no cristianismo é tão estranho para muitas pessoas, que duas palavras do vocabulário delas têm de permanecer separadas uma da outra: “santidade” e “deleite”. Mas os crentes que conhecem a Cristo entendem que deleite e fé estão unidos de tal modo que as portas do inferno não podem prevalecer para separá-las. Aqueles que amam a Deus com todo o seu coração descobrem que os caminhos dele II são caminhos deliciosos, e todas a suas veredas, paz” (Provérbios 3.17). Tais alegrias, fartos deleites e venturas abundantes são descobertos, de tal forma, pelos santos, em seu Senhor, que, ao contrário de servi-Lo de forma costumária, eles O seguiriam mesmo que todo o mundo banisse o nome dele como mau. Nossa fé não é algemas, assim como a confissão de ser verdadeiro cristão não é escravidão. Não somos arrastados à santidade, nem empurrados ao dever. Não, a nossa piedade é o nosso prazer; nossa esperança é a nossa felicidade; e nosso dever é o nosso deleite. Contentamento e religião verdadeira são tão aliadas quanto a flor e a raiz – tão indivisíveis quanto a verdade e a certeza. Elas são, de fato, duas joias preciosas, brilhando lado a lado, numa armação de ouro.

C.H. Spurgeon

segunda-feira, 13 de junho de 2016

13 de Junho.

Toda a cidade se alvoroçou


Quando ele entrou em Jerusalém, houve comoção na cidade. As pessoas, irritadas, perguntavam: “O que está acontecendo aqui? Quem é esse?”. A multidão respondeu: “É o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia”. (Mateus 21.10-11)
Muitas coisas estão juntas nesse desfile: a obediência dos discípulos, a generosidade do dono do jumento, a profecia de Zacarias, o entusiasmo da multidão, o louvor de Deus. A última semana do ministério de Jesus começa com uma celebração e terminará com uma ressurreição.
Que papel você desempenha na celebração do governo de Cristo?
Deus, quero achar meu devido lugar entre as pessoas que te louvam. Por tua graça, todo dia é uma festa de salvação. Coloca um ramo de palmeira em minha mão e um cântico em minha boca enquanto me junto às pessoas que reconhecem esse alegre som. Amém.

Eugene H. Peterson

domingo, 12 de junho de 2016

12 de Junho.

“Pesado foste na balança e achado em falta.” 
Daniel 5.27

E bom que nos pesemos frequentemente na balança da Palavra de Deus. Você pode descobrir que ler, a cada dia, um dos salmos de Davi é um exercício santificador. Enquanto medita em cada versículo, pergunte: “Eu posso dizer isto? Tenho os mesmos sentimentos de Davi? Meu coração tem sido quebrantado por causa do pecado, assim como o de Davi, quando ele escreveu seus salmos de arrependimento? Na hora da aflição, minha alma tem estado cheia de verdadeira confiança assim como a dele, quando cantou sobre as misericórdias de Deus na caverna de Adulão ou em En-Gedi? Eu tomo o cálice da salvação e invoco o nome do Senhor?”
Enquanto você lê a Palavra de Deus, pergunte a si mesmo o quanto está conformado à semelhança de Cristo. Esforce-se para descobrir se possui a humildade, a ternura e o espírito de amabilidade que o Senhor Jesus demonstrou frequentemente. Depois, leia as epístolas, a fim de perceber até que ponto você pode se identificar com o apóstolo Paulo no que ele disse a respeito de sua experiência. Você já clamou, como fez o apóstolo: “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Romanos 7.24.) Você já teve o senso de humilhação própria? Você tem visto a si mesmo como o principal dos pecadores e o menor de todos os santos? Você pode se unir ao apóstolo Paulo e dizer: “Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1.21)?
Se lermos a Palavra de Deus, como um teste de nossa condição espiritual, teremos boas razões para dizer: “Senhor, eu sinto que nunca estive aqui antes. Oh, traze-me para cá! Dá-me verdadeiro arrependimento, tal como este sobre o qual li. Dá-me fé genuína, zelo ardente e amor fervoroso. Concede-me a graça da humildade. Torna-me mais semelhante a Jesus. Nunca permitas que eu seja encontrado em falta, quando pesado na balança do santuário, para que assim não seja encontrado nas balanças do Juízo”. “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mateus 7.1).

C.H. Spurgeon.

sábado, 11 de junho de 2016

11 de Junho.

“Nós amamos porque Ele nos amou primeiro”.
1 João 4: 19.

Não há luz no planeta além daquela que procede do sol; e não há amor verdadeiro por Jesus no coração, além daquele que vem do próprio Senhor Jesus. Dessa fonte transbordante do infinito amor de Deus todo o nosso amor por Ele deve brotar. Isso deve sempre ser uma grande e inquestionável verdade, de que o amamos por nenhuma outra razão, além da que Ele nos amou primeiro. Nosso amor por Ele é o claro resultado de Seu amor por nós. Uma fria admiração ao estudar as obras de Deus, qualquer um pode ter, mas o calor do amor pode ser aceso no coração apenas pelo Espírito de Deus. Como é maravilhoso o simples fato de termos sido trazidos ao amor de Jesus! Como é extraordinário que mesmo quando éramos rebeldes, Ele, por uma demonstração de seu amor imensurável, procurou nos atrair para si. Não! Jamais tivemos um grão de amor por Deus que não tivesse sido semeado em nós pela doce semente  do Seu amor para conosco. O amor, então tem como fonte o amor de Deus derramado no coração; mas após ter nascido divinamente, é necessário que seja divinamente nutrido. O amor é raro; não é uma planta que florescerá naturalmente em solo humano, ele deve ser regado pelo céu. O amor a Jesus é a flor de delicada natureza, esse ela não receber alimento além daquele que pode ser tirado da rocha de nossos corações, logo secará. Como o amor vem do céu, precisa ser alimentado com pão celestial. Não pode existir no deserto, a menos que seja alimentado pelo maná que vem lá de cima. O amor precisa se alimentado com amor. A alma e a vida de nosso amor a Deus é Seu amor por nós.
Eu te amo, Senhor, mas não com o meu amor,
Pois não tenho nenhum a dar;
Eu te amo, Senhor; mas todo o amor é Teu,
Pois pelo Teu amor eu vivo.
Sou como nada, e me alegro em ser
Esvaziado, e perdido, e absorvido por ti.


C.H. Spurgeon. 

sexta-feira, 10 de junho de 2016

MÚSICA DO DIA.

QUE RAIO ACONTECE NA COZINHA #128 Batata recheada com brie e bacon

10 de Junho.

“Para o Senhor vivemos.” 
Romanos 14.8

Se Deus o quisesse, cada um de nós teria sido levado ao céu no momento da conversão. Não era absolutamente necessário, em nossa preparação para a imortalidade, que nos demorássemos neste mundo. É possível uma pessoa ser levada ao céu e ser encontrada pronta a tomar parte da herança dos santos na luz, mesmo que ela tenha acabado de crer em Jesus. É verdade que nossa santificação é um processo longo e contínuo, e não seremos aperfeiçoados até que abandonemos nosso corpo e adentremos o véu; mas, apesar de ter o Senhor desejado fazer assim, Ele poderia ter mudado o nosso estado, da imperfeição para a perfeição, e nos transportado imediatamente ao céu.

Então, por que estamos aqui? Nosso Deus manteria qualquer de seus filhos fora do Paraíso por um momento além do necessário? Por que o exército do Deus vivo ainda está no campo de batalha, quando apenas um ordem poderia lhe dar a vitória? Por que seus filhos ainda estão vagueando aqui e ali, por um labirinto, quando uma única palavra de seus lábios os traria ao centro de suas esperanças no céu? A resposta é: eles estão aqui a fim de viverem para o Senhor e trazerem outros ao conhecimento do amor dele. Estamos neste mundo como semeadores da boa semente; como aradores, para sulcar a terra não-cultivada; como arautos, para proclamar a salvação. Estamos aqui como o “sal da terra” (Mateus 5.13), a fim de sermos uma bênção para o mundo. Estamos aqui para glorificar a Cristo em nossa vida diária, e trabalhar para Ele e cooperar com Ele (ver 2 Coríntios 6.1). Tenhamos certeza de que nossas vidas cumprem esses objetivos. Vivamos com seriedade, utilidade e santidade, para o louvor da glória da graça dele (ver Efésios 1.6). Entrementes, esperamos estar com Ele e cantamos diariamente:

Meu coração está com Ele em seu trono, 
E mal pode a demora aguentar;
A cada momento esperando ouvir a voz, 
“Levanta-te, vem sem tardar!”

C.H. Spurgeon

quinta-feira, 9 de junho de 2016

09 de Junho.

“Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres.” 
Salmos 126.3

Infelizmente, muitos crentes são propensos a olhar para o lado obscuro de todas as coisas e a gastar muito tempo pensando no que eles têm passado, em vez de pensar no que Deus tem feito por eles. Faça-lhes perguntas sobre as impressões deles a respeito da vida cristã, e descreverão seus permanentes conflitos, suas profundas aflições, suas tristes adversidades e a pecaminosidade de seus corações, sem qualquer referência à misericórdia e à ajuda que Deus lhes tem dado.
No entanto, um crente cuja alma se encontra em estado saudável se apresentará com alegria e dirá: “Falarei não a respeito de mim mesmo, e sim a respeito da honra de meu Deus. Ele me tirou ‘de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos. E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus’ (Salmos 40.2,3). O Senhor tem feito grandes coisas por mim; por isso, estou alegre”. O relato de experiências como estas é o melhor que todo filho de Deus pode oferecer em resposta.
É verdade que sofremos provações, mas também é verdade que somos libertos delas. É verdade que temos nossa depravação, e pesarosamente sabemos disto, mas igualmente é verdade que temos um Salvador todo-suficiente, que vence estas corrupções e nos livra de seu domínio. Ao olharmos para trás, seria errado negar que temos estado no Pântano do Desânimo, e que temos nos arrastado pelo Vale da Humilhação, mas também seria impiedade esquecer que temos passado por eles com segurança e proveito. Não temos permanecido neles, graças ao nosso poderoso Ajudador e Líder que nos trouxe a um lugar espaçoso (ver Salmos 66.12). Quanto mais profundos forem os nossos problemas, tanto mais elevada será nossa gratidão a Deus, que nos conduziu através de todos eles e nos preservou até agora. Nossa tristeza não pode estragar a melodia de nosso louvor; nós o consideramos o tom da música de nossa vida “Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres”.

C.H Spurgeon.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

08 de Junho

“Muitos caíram feridos à espada, pois de Deus era a peleja.” 
1Crônicas 5.22

Guerreiros que lutam sob a bandeira do Senhor Jesus, observem este versículo com alegria santa, pois, assim aconteceu na antiguidade, e assim também acontece em nossos dias. Se a peleja é de Deus, a vitória é certa. Os filhos de Rúben, os gaditas e a meia tribo de Manassés mal puderam reunir um exército de quarenta e cinco mil guerreiros. Apesar disso, em sua luta contra os hagarenos, eles mataram cem mil pessoas. Eles “clamaram a Deus, que lhes deu ouvidos, porquanto confiaram nele” (1 Crônicas 5.20).
O Senhor não salva por meio de muitos ou poucos. Se avançamos em nome de Jeová e não passamos de um punhado de homens, o Senhor dos Exércitos está conosco como nosso Capitão. Os israelitas não deixaram de lado a espada, o escudo e o arco, mas não colocaram nestas armas a sua confiança. Temos de usar todos os meios adequados, mas a nossa confiança tem de estar apenas no Senhor. Ele é a espada e o escudo de seu povo. A grande razão para o extraordinário sucesso dos israelitas esteve no fato de que a peleja era de Deus. Amado, em sua luta contra o pecado, no íntimo ou no exterior; contra o erro de práticas e de doutrina; contra a impiedade espiritual em níveis altos ou baixos; contra os demônios e os aliados do diabo, você está na guerra de Jeová. A menos que Ele possa ser derrotado, você não precisa temer a derrota. Não esconda-se diante de números maiores, não recue diante das dificuldades ou impossibilidades, e nem se esquive dos ferimentos ou da morte. Golpeie com a espada de dois gumes do Espírito e os mortos jazerão em montes. “Do SENHOR é a guerra” (1 Samuel 17.47). Ele lhe entregará nas mãos os seus inimigos. Com o passo firme, mão forte, coração destemido e zelo ardente, corra para a batalha e as hostes do mal voarão como minúsculos resíduos na ventania.

C.H. Spurgeon

terça-feira, 7 de junho de 2016

07 de Junho.

“Vós que amais o SENHOR, detestai o mal.” 
Salmos 97.10

Você tem uma boa razão para odiar o mal. Considere quanto dano e ruína o mal lhe trouxe. Oh, que mundo de injúria o pecado trouxe ao seu coração! O mal o cegava, de modo que você não podia ver a beleza do Salvador. O mal o tornou surdo, para que não ouvisse os amáveis convites do Redentor. O pecado colocou os seus pés no caminho da perdição e derramou veneno na própria fonte de seu ser. Ele contaminou o seu coração, tornando-o “enganoso… mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto” (Jeremias 17.9). Oh, que criatura era você quando o pecado fez o pior com você, antes da graça divina intervir! Você era herdeiro da ira, assim como os demais. Você seguia a multidão na prática do mal (ver Êxodo 23.2). Assim éramos todos nós. Todavia, Paulo nos recorda: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Coríntios 6.11).
Temos boas razões para detestar o mal, se olharmos para trás e traçarmos todas as suas realizações mortais. Nossa alma teria se perdido, se o amor do Onipotente não tivesse interferido e nos redimido. O mal é um inimigo que está em atividade agora mesmo, sempre atento para nos causar danos e nos arrastar para a perdição. Portanto, crente, odeie o mal, a menos que você deseje aflição. Se você quer ter seu caminho coberto por espinhos e seu travesseiro cheio de urtiga no de seu leito de morte, então negligencie o odiar o mal; mas se deseja ter uma vida feliz e uma morte tranquila, então, ande em todos os caminhos da santidade, odiando o mal, até à morte. Se você ama realmente o seu Salvador e deseja honrá-Lo, deteste o mal. Não conhecemos outra cura para um cristão que ama o mal, do que a comunhão abundante com o Senhor Jesus. Se você gasta bastante tempo com Jesus, não pode ficar em paz com o pecado.

C.H. Spurgeon

segunda-feira, 6 de junho de 2016

06 de Junho.

“Sou indigno.”
Jó 40.4

Pecador perdido, tenho uma palavra de encorajamento para você! Pensa que não pode vir a Deus porque é indigno. Não existe nenhum santo vivendo na terra que não tenha sentido a sua indignidade. Se Jó, Isaías e Paulo foram constrangidos a dizer: “Sou indigno”, quem se envergonhará de se unir nesta mesma confissão? Se a graça divina não erradicou do crente todo o pecado, como você espera fazer isso por si mesmo? Se Deus ama o seu próprio povo, embora este seja indigno, você acha que sua indignidade O impedirá de amá-lo?
Creia em Jesus, você, banido da sociedade do mundo! Ele o chama assim como você está. Agora mesmo, diga: “Senhor Jesus, Tu morreste em favor de pecadores. Eu sou um pecador. Asperge sobre mim o teu sangue”. Se você confessar o seu pecado, achará perdão. Se você disser, de todo o coração: “Eu sou indigno, purifica-me”, você será purificado agora mesmo. Se o Espírito Santo lhe capacitar a clamar do fundo de seu coração:
Assim como sou, sem uma justificativa
Exceto a de ter sido teu sangue derramado por mim, E a de teres me chamado a Ti,
Ó Cordeiro de Deus, eu vou!
Você pode levantar-se, após a leitura de sua porção matutina, com todos os seus pecados perdoados. Embora você tenha acordado, nesta manhã, culpado de todos os pecados atribuídos aos homens, você dormirá hoje à noite aceito no Amado. Havendo sido degradado com as vestes do pecado, será vestido com uma túnica de justiça e parecerá tão puro como os anjos. “Eis, agora, o dia da salvação” (2 Coríntios 6.2). Se você crê nAquele que justifica o ímpio, você será salvo. Que o Espírito Santo lhe dê a fé salvadora nAquele que recebe até o mais indigno.

C.H. Spurgeon.

domingo, 5 de junho de 2016

05 de Junho.

“E o SENHOR fechou a porta após ele.” 
Gênesis 7.16

Com mãos de amor, Noé foi fechado, separado de todo o mundo. A porta da eleição vem entre nós e o mundo onde aquele que é mau existe. Não somos do mundo, assim como o nosso Senhor não era do mundo (ver João 17.14). Não podemos entrar no pecado e nas buscas da multidão. Não podemos brincar nas ruas da Feira da Vaidade, com os filhos das trevas, visto que o nosso Pai celestial nos fechou do lado de dentro. Noé estava fechado com seu Deus. “Entra na arca” (Gênesis 7.1), foi o convite do Senhor por meio do qual deixou evidente que Ele mesmo tencionava habitar na arca, com seu servo e sua família. Deste modo, todos os escolhidos habitam em Deus e Deus neles. Os eleitos estão encerrados no mesmo círculo onde se encontra Deus, na Pessoa do Pai, o Filho e o Espírito Santo. Oh! que jamais sejamos desatenciosos à chamada graciosa!
Vem, povo meu, entra em tuas câmaras. Fecha as portas atrás de ti e esconde-te por um momento, até que passe a indignação. Noé foi fechado de tal modo que nenhum mal podia atingi-lo. As águas do Dilúvio tão-somente elevaram a Noé, colocando-o mais perto do céu; e as rajadas de ventos apenas o conduziram em seu caminho. Do lado de fora da arca, tudo era ruína; no seu interior, tudo era sossego e paz. Sem Cristo, perecemos, mas em Cristo há segurança perfeita. Noé estava tão fechado na arca, que nem mesmo desejou sair dali. Aqueles que estão em Cristo Jesus, estão nEle para sempre. Nunca mais sairão, pois a fidelidade eterna os encerrou e a malícia infernal não pode arrastá-los para fora. O Príncipe da casa de Davi tem a chave “que fecha, e ninguém abrirá” (Apocalipse 3.7).
Nos últimos dias, o Senhor da casa se levantará e fechará a porta. Em vão, os meros filósofos hão de bater e clamar: “Senhor, Senhor, abre-nos a porta”. Aquela mesma porta que fechará no interior as virgens prudentes, deixará do lado de fora os tolos, para sempre. Senhor, fecha-me em teu reino por meio de tua graça.

C.H. Spurgeon

sábado, 4 de junho de 2016

04 de Junho.

“A benignidade e caridade de Deus, nosso Salvador.” 
Tito 3.4 – ARC

Quão agradável é contemplar o Senhor conversando intimamente com o seu povo amado! Não pode haver nada mais encantador que, pelo divino Espírito, ser levado ao fértil campo do deleite. Considere, por um momento, a história do amor do Redentor; tal consideração nos revelará inúmeros atos de afeição – os quais tiveram por modelo, o trançado do coração de Cristo e o entrançado de pensamentos da alma renovada com a mente de Jesus. Quando meditamos nesse amor admirável e contemplamos o todo-glorioso Compatriota da igreja, dotando-a com toda sua antiga riqueza, nossa alma pode desfalecer de regozijo. Quem pode suportar tão imenso amor? Aquele senso parcial deste amor, senso que o Espírito Santo, às vezes, se agrada em nos proporcionar, é superior ao que uma alma pode conter. Quão gloriosa deve ser uma contemplação total desse amor!
Quando nossa alma é capaz de discernir todos os dons do Salvador, tem sabedoria para avaliá-los e tempo para meditar sobre eles, assim como o mundo por vir nos permitirá, seremos capacitados a desfrutar de uma comunhão mais íntima com nosso amado Salvador. Mas, quem pode imaginar a doçura desta comunhão? Talvez ela seja uma das coisas que não subiram ao coração do homem e que Deus tem preparado para aqueles que O amam.
Oh! que as portas dos celeiros de nosso José sejam abertas e vejamos a plenitude que ali está guardada para nós! Seremos completamente dominados pelo amor. Vemos por meio da fé, como em espelho, obscuramente (ver 1 Coríntios 13.12), a imagem refletida de seus tesouros ilimitados. Mas, quando virmos com nossos próprios olhos as coisas celestiais como elas realmente são, quão profunda será a torrente de comunhão em que nossa alma se banhará! Até lá, nossos mais altos sonetos serão reservados para nosso amado Benfeitor, Jesus Cristo nosso Senhor, cujo amor por nós e maravilhoso, ultrapassando o amor humano.

C.H. Spurgeon

sexta-feira, 3 de junho de 2016

MÚSICA DO DIA

QUE RAIO ACONTECE NA COZINHA #127 RECEITA DE HAMBURGUER SUÍNO COM GELÉIA DE ABACAXI

03 de Junho

“Estes foram oleiros, e habitavam nas hortas e nos cerrados; estes ficaram ali com o rei na sua obra.”
1Crônicas 4.23 –ARC

Os oleiros não constituíam a classe mais nobre de trabalhadores, todavia, o rei precisava deles. Por isso, estavam a serviço do rei, embora o material com o qual trabalhavam era a argila. Nós também podemos estar envolvidos na mais humilde parte da obra do Senhor, mas é um grande privilégio fazer qualquer coisa para o Rei; portanto permaneceremos em nosso chamado, com a esperança de que, embora nos encontremos “entre as cercas dos apriscos”, ainda seremos como “as asas da pomba … cobertas de prata, cujas penas maiores têm o brilho flavo do ouro” (Salmos 68.13). Aqueles que habitavam nas hortas e nos cerrados tinham a realizar um trabalho desgastante, árduo, isolador e envolvido com sujeira de fossos. Eles talvez desejassem viver na cidade, em meio à sociedade e aos seus refinamentos, porém, se mantiveram em seu lugar designado, porque, também estavam fazendo a obra do rei. O lugar de nossa habitação está fixado. Não devemos abandoná-lo por capricho, e sim procurar servir ao Senhor onde residimos, sendo uma bênção para aqueles entre os quais vivemos.
Esses oleiros e jardineiros tinham a companhia do rei, pois ficavam ali com ele. Apesar de viverem entre cercas e plantas, moravam com o rei. Nenhum trabalho humilde pode nos impedir de ter comunhão com nosso divino Senhor. Ao visitar domicílios, locais de trabalho e prisões lotadas, podemos ir com o Rei. Em todas as obras da fé, podemos estar certos de que temos a companhia de Jesus. Quando estamos envolvidos em seu serviço, estamos confiantes de sua aprovação. Vocês, trabalhadores desconhecidos, que estão ocupados na obra de seu Senhor, em meio à sujeira e à insignificância dos mais humildes, tenham bom ânimo, pois já se encontrou joias na esterqueira, vasos terrenos foram enchidos com tesouros celestiais e ervas daninhas foram transformadas em flores preciosas. Esteja com o Rei, para realizar a obra dele. E, quando Ele escrever as suas crônicas, o seu nome será registrado.

C.H. Spurgeon

quinta-feira, 2 de junho de 2016

02 de Junho

“Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne.” 
Gálatas 5.17

No espírito de cada crente, existe uma constante luta da velha natureza contra a nova natureza. A velha natureza se mostra bastante ativa e não perde oportunidade de empregar todas as armas de seu arsenal mortífero contra a graça recém-nascida. Por outro lado, a nova natureza está sempre em vigilância para resistir e destruir seu inimigo. A graça em nosso espírito utilizará a oração, a fé, a esperança e o amor para expulsar o mal. Ela se veste de toda a “armadura de Deus” (Efésios 6.11) e luta com ardor. Estas duas naturezas opostas nunca cessarão de lutar, enquanto estivermos neste mundo.
Cristão, o peregrino de Bunyan, lutou contra Apoliom por muitas horas, mas a luta de Cristão contra si mesmo durou todo o caminho, a partir da Porta Estreita até ao rio Jordão. Embora estejamos atribulados, e frequentemente em doloroso combate, temos um Ajudador poderoso: Jesus, o Capitão de nossa salvação. Ele está sempre conosco e nos assegura de que seremos “mais que vencedores” (Romanos 8.37) por meio dele. Com tal assistência, a nova natureza recém-nascida é uma forte lutadora para seus inimigos. Você está lutando contra o adversário hoje? Satanás, o mundo e a carne estão todos contra você? Não desanime. Continue lutando! Deus mesmo está ao seu lado. Jeová-Nissi é a sua bandeira; e Jeová-Rapha é aquele que cura as suas feridas. Não tema, você será vitorioso, porque quem pode derrotar a Onipotência? Continue a lutar, olhando para Jesus (ver Hebreus 12.2)! Embora o conflito seja demorado e árduo, doce será a vitória e gloriosa, a recompensa prometida. Jesus, o Capitão de nossa salvação, nos assegura que no tempo próprio nos tornaremos mais do que vencedores por meio dAquele que nos amou.
Prosseguimos de força em força; Lutamos, batalhamos e oramos. Vencemos todos os poderes das trevas e, no dia de bom combate, ganhamos!

C.H. Spurgeon 

quarta-feira, 1 de junho de 2016

01 de Junho

“Houve tarde e manhã, o primeiro dia.” 
Gênesis 1.5

Acontecia isso mesmo no começo? A luz e as trevas dividiram o espaço de tempo do primeiro dia? De modo semelhante, pouca admiração deve haver se eu tiver mudanças em minha situação, passando do resplendor da prosperidade para a meia noite da adversidade. Em certas épocas, já é esperado que lamentarei a ausência de minhas alegrias anteriores e que buscarei meu Senhor durante a noite. Não estou sozinho nisso, pois todos os amados do Senhor têm experimentado a necessidade de entoar a canção mista da misericórdia com o juízo, da provação com o livramento, do lamento com o deleite.

Um dos arranjos da providência divina é o fato de que a noite e o dia jamais cessarão, quer no âmbito espiritual, quer no âmbito da criação natural, até que cheguemos ao lugar sobre o qual está escrito: “Já não haverá noite” (Apocalipse 22.5). Aquilo que nosso Pai celestial ordena é bom e sábio. Então, ó minha alma, o que é melhor fazeres? Primeiramente, deves contentar-te com esta ordem divina, e esteja pronta, como Jó, a receber o mal da mão do Senhor tanto quanto o bem. Depois, procure fazer “alegres as saídas da manhã e da tarde” (Salmos 65.8 ARC). Louva o Senhor pelo sol da alegria, quando este desponta, e pela melancolia do anoitecer, quando este chega. Existe beleza tanto no alvorecer como no entardecer. Canta sobre a alegria deles e glorifica o Senhor. Crente, assim como o rouxinol, cante suas melodias em todas as horas. A noite é tão útil como o dia. O orvalho da graça cai pesadamente na noite de tristezas. As estrelas da promessa brilham gloriosamente em meio às trevas da aflição. Continue o seu serviço para o Senhor, suportando todas as mudanças. Se durante o dia, seu lema é trabalho, à noite, mude-o para vigilância. Cada hora tem sua função. Permaneça em sua chamada como servo do Senhor, até que Ele apareça repentinamente em glória. Alma minha, sua noite de velhice e morte se aproxima. Não tema, pois ela é parte do dia; e o Senhor disse: “Todo o dia o SENHOR o protegerá” (Deuteronômio 33.12).

C.H. Spurgeon