terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

28 de Fevereiro.

Decisiva e completamente justificado

Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. 
Romanos 8.33.

Paulo poderia ter dito aqui: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?”, e depois ter respondido: “Ninguém! Nós somos justificados”. Isso é verdade. Porém, não foi isso que ele disse. Em vez disso, ele responde: “É Deus quem os justifica”.
A ênfase não está no ato, mas nAquele que pratica o ato.
Por quê? Porque no mundo dos tribunais e das leis de onde vem essa linguagem, a absolvição de nosso juiz poderia ser anulada por alguém superior.
Assim, de que vale um juiz local o absolver quando você é culpado, se um governador tem o direito de lhe acusar novamente? E de que vale um governador o absolver quando você é culpado, se o imperador pode lhe condenar?
Então, esse é o ponto: Acima de Deus, não há tribunais superiores. Se Deus é aquele que lhe absolve — que declara que você é justo aos seus olhos — ninguém pode apelar, ninguém pode pedir uma anulação, ninguém pode buscar outras acusações contra você. A sentença de Deus é decisiva e completa.
Portanto, ouçam isto, todos os que crerão em Jesus, serão unidos a Cristo e mostrarão estar entre os eleitos: Deus é quem lhes justifica. Não um juiz humano. Não um grande profeta. Nem um arcanjo do céu. Mas Deus, o criador do mundo, o dono de todas as coisas e governador do universo e de cada molécula e pessoa nele, Deus é quem lhes justifica.
A suma: segurança inabalável em face de terrível sofrimento. Se Deus é por nós, ninguém pode ser contra nós. Se Deus deu seu Filho por nós, ele nos dará tudo o que for bom para nós. Se Deus é quem nos justifica, não pode haver nenhuma acusação contra nós.

John Piper

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

27 de Fevereiro.

Efeitos radicais da ressurreição

Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. 
1 Coríntios 15.19.

Paulo conclui a partir dos seus perigos a toda hora, sua morte diária e sua luta com feras que a vida que ele escolheu ao seguir a Jesus é tola e infeliz se ele não ressuscitar dentre os mortos.
Se a morte fosse o fim de tudo, ele diz: “comamos e bebamos, que amanhã morreremos” (1 Coríntios 15.32). Isso não significa: Tornemo-nos todos glutões e bêbados. Eles são infelizes ​​também — com ou sem a ressurreição. Paulo quer dizer: Se não há ressurreição, o que faz sentido é a moderação para maximizar os prazeres terrenos.
Porém, não é isso o que Paulo escolhe. Ele escolhe o sofrimento, porque escolhe a obediência. Na sua conversão, quando Ananias veio a ele com as palavras do Senhor Jesus: “Eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (Atos 9.16), Paulo aceitou isso como parte do seu chamado.
Como Paulo poderia fazer isso? Qual era a fonte dessa obediência radical? A resposta é dada em 1 Coríntios 15.20: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem”. Em outras palavras, Cristo ressuscitou e eu ressuscitarei com ele. Portanto, nenhum sofrimento por Jesus é vão (1 Coríntios 15.58).
A esperança da ressurreição mudou radicalmente a forma como Paulo viveu. Isso o libertou do materialismo e do consumismo. Isso lhe deu o poder de viver sem coisas que muitas pessoas sentem que precisam ter nessa vida. Por exemplo, embora tivesse o direito de se casar (1 Coríntios 9.5), ele renunciou a esse prazer porque foi chamado a suportar muito sofrimento.
Essa é a maneira como Jesus disse que a esperança da ressurreição deve mudar nosso comportamento. Por exemplo, ele nos disse para convidar para nossas casas pessoas que não podem nos retribuir nessa vida. Como somos motivados a fazer isso? “Tua recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos” (Lucas 14.14).
Esse é um apelo radical para que examinemos nossa vida presente para ver se ela é moldada pela esperança da ressurreição. Nós tomamos decisões com base no ganho nesse mundo ou no mundo porvir? Arriscamo-nos pelo amor que só pode ser tido como sábio se houver uma ressurreição?
Que Deus nos ajude a nos dedicarmos novamente, por toda a vida, de modo que a ressurreição tenha seus efeitos radicais.

John Piper

domingo, 26 de fevereiro de 2017

26 de Fevereiro.

Quando Deus se torna 100% por nós

…entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. 
Efésios 2.3

Toda a ira de Deus e toda a condenação que nós merecemos foram derramadas sobre Jesus. Todas as exigências da perfeita justiça de Deus foram cumpridas por Cristo. No momento em que vemos esse Tesouro (pela graça!) e o recebemos dessa forma, sua morte é contada como a nossa morte, sua condenação como nossa condenação, sua justiça como nossa justiça, e Deus se torna 100% irrevogável e eternamente favorável a nós naquele instante.
A questão que isso deixa sem resposta é: “A Bíblia não ensina que na eternidade Deus estabeleceu o seu favor sobre nós na eleição?”.
Em outras palavras, pessoas pensativas questionam: “Será que Deus se tornou 100% por nós somente no momento da fé, da união com Cristo e da justificação? Ele não se tornou 100% por nós no ato da eleição antes da fundação do mundo?”. Paulo diz em Efésios 1.4-5: “Assim como [Deus] nos escolheu, nele [em Jesus], antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo”.
Então, Deus não é 100% pelos eleitos desde a eternidade? A resposta depende do significado de “100%”.
Com o termo “100%” estou tentando assegurar uma verdade bíblica encontrada em várias passagens da Escritura. Por exemplo, em Efésios 2.3, Paulo diz que os cristãos eram “filhos da ira” antes de serem vivificados em Cristo Jesus: “Todos nós andamos outrora [entre os filhos da desobediência], segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais”.
Paulo está dizendo que antes da regeneração a ira de Deus estava sobre nós. Os eleitos estavam sob ira. Isso mudou quando Deus nos vivificou em Cristo Jesus e nos despertou para vermos a verdade e beleza de Cristo, para que o recebêssemos como aquele que morreu por nós e como aquele cuja justiça é imputada como nossa, devido à nossa união com Jesus. Antes que isso ocorresse conosco, estávamos sob a ira de Deus. Então, por causa da fé em Cristo e da união com ele, toda a ira de Deus foi removida e Deus então se tornou, nesse sentido, 100% por nós.
Portanto, alegre-se na verdade de que Deus o preservará. Ele o conduzirá até o fim porque, em Cristo, ele é 100% por você. E, portanto, perseverar até o fim não faz Deus ser 100% por você. Esse é o efeito do fato de que ele já é 100% por você.

John Piper. 

sábado, 25 de fevereiro de 2017

MÚSICA DO DIA S02 EP02

QUE RAIO ACONTECE NA COZINHA S02 EP03 Strogonoff Moscow Style

25 de Fevereiro.

Você é muito amado

Entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos. 
Efésios 2.3-5.

Você não gostaria de ouvir o anjo Gabriel dizer: “Você é muito amado”?
Isso aconteceu três vezes com Daniel.
“No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado” (Daniel 9.23).
“Ele me disse: Daniel, homem muito amado, está atento às palavras que te vou dizer; levanta-te sobre os pés, porque eis que te sou enviado” (Daniel 10.11).
“E disse: Não temas, homem muito amado! Paz seja contigo!” (Daniel 10.19).
Seja encorajado. Se você tem fé em Jesus, o próprio Deus diz a você: “Você é muito amado”.
Nós “éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo… Porque pela graça sois salvos, mediante a fé” (Efésios 2.3-5, 8).
Isso é melhor do que a voz de um anjo. Se você está “vivo”, você é muito amado.

John Piper

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

24 de Fevereiro.

Deus abre o coração

Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. 
Atos 16.14.

Em todos os lugares onde Paulo pregou, alguns creram e outros não. Como devemos entender o porquê de alguns dos mortos em delitos e pecados (Efésios 2.1, 5) crerem e outros não?
O motivo pelo qual alguns não creram é que eles “rejeitaram” a palavra de Deus (Atos 13.46), porque a mensagem do evangelho lhes era “loucura” e não puderam entendê-la (1 Coríntios 2.14). A mente carnal “é inimizade contra Deus, pois não está sujeita à lei de Deus, nem mesmo pode estar” (Romanos 8.7).
Todo aquele que ouve e rejeita o evangelho “aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras” (João 3.20). Eles permanecem “obscurecidos de entendimento… por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração” (Efésios 4.18). Essa é uma ignorância culpada. A verdade está disponível. Mas eles, pela sua impiedade, “detêm a verdade pela injustiça” (Romanos 1.18).
Mas, por que alguns creem, já que todos estamos nessa condição de rebelde dureza de coração, mortos em nossos delitos? O livro de Atos dá a resposta em pelo menos três formas diferentes. Uma delas é que eles são destinados a crer. Quando Paulo pregou em Antioquia da Pisídia, os gentios se alegraram e “creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna” (Atos 13.48).
Outra maneira de responder por que alguns creem é que Deus concedeu arrependimento. Quando os santos de Jerusalém ouviram que os gentios estavam respondendo ao evangelho e não apenas os judeus, disseram: “também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida” (Atos 11.18).
Porém, a resposta mais clara em Atos à pergunta do porquê uma pessoa crê no evangelho é que Deus abre o coração. Lídia é o melhor exemplo. Por que ela creu? Atos 16.14 diz: “o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia”.

John Piper. 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

23 de Fevereiro.

O momento do perigo incomum

Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus. 
1 Pedro 4.14.

Atualmente, muitos cristãos no mundo desconhecem o perigo que ameaça a vida do crente em Cristo. Nós nos acostumamos a ser livres de tal perseguição. Isso parece ser como as coisas devem ocorrer.
Assim, nossa primeira reação ao perigo de que as coisas sejam de outra forma é muitas vezes a ira. Porém, essa ira pode ser um sinal de que perdemos nosso senso de sermos estrangeiros e forasteiros (“Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois…” – 1 Pedro 2.11).
Talvez tenhamos nos acomodado demais nesse mundo. Não sentimos saudades de Cristo como Paulo: “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Filipenses 3.20).
Muitos de nós precisam da lembrança: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo” (1 Pedro 4.12).
Alguma vez você já se perguntou como agirá no momento da última tribulação? O homem armado mira em você e pergunta: “Você é um cristão?”. Aqui está uma palavra forte para lhe dar esperança de que pode agir melhor do que imagina.
“Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus” (1 Pedro 4.14). Esse encorajamento de Pedro diz que no momento do perigo incomum (seja insulto ou morte) haverá “o Espírito da glória e de Deus repousando sobre nós”. Não significa isso que Deus concede ajuda especial na hora da crise para aqueles que sofrem por serem cristãos?
Não intenciono dizer que Deus esteja ausente em nossos outros sofrimentos. Eu apenas quero dizer que Pedro saiu de seu curso para dizer àqueles que sofrem “pelo nome de Cristo” que experimentarão um especial “repouso” sobre eles do “Espírito da glória e de Deus”.

John Piper.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

22 de Fevereiro.

Deleite em sua plenitude

Todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça. 
João 1.16.

Pouco antes do culto no domingo passado, o pequeno grupo de santos que orava se esforçava lutando pela fé do nosso povo e pelas igrejas das cidades e pelas nações enquanto orava. Em um dado momento, um homem orou as palavras de João 1.14, 16:
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai… Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça.
Esse foi um daqueles momentos de epifania para mim. Deus concedeu naquele momento que a palavra “plenitude” — de sua plenitude — transmitisse uma abundância que foi extraordinária em seu efeito sobre mim. Eu senti alguma medida do que a palavra realmente indica — a plenitude de Cristo.
Eu senti um pouco da maravilha de que, sim, eu realmente tinha recebido graça sobre a graça dessa plenitude. E estava naquele momento recebendo graça sobre graça. Achei adequado que nada seria mais doce do que simplesmente sentar aos seus pés — ou ler minha Bíblia — durante toda a tarde e sentir a sua plenitude transbordar.
Por que essa plenitude teve tal impacto em mim — e por que ainda nesse momento me comove de modo incomum? Em parte, porque…
…Aquele de cuja plenitude sou cheio de graça é o Verbo que estava com Deus e era Deus (João 1.1-2), de modo que sua plenitude é a plenitude de Deus — uma plenitude divina, uma plenitude infinita;
…Esse Verbo se fez carne e assim foi um de nós e estava nos buscando com sua plenitude — é uma plenitude acessível;
…Quando esse Verbo apareceu em forma humana, sua glória foi vista — é uma plenitude gloriosa;
…Esse Verbo era o “Unigênito do Pai” (João 1.14), de modo que a plenitude divina estava sendo mediada para mim não apenas a partir de Deus, mas por meio de Deus — Deus não enviou um anjo, mas seu Filho unigênito para conceder a sua plenitude;
…A plenitude do Filho é uma plenitude de graça — eu não me afogarei nessa plenitude, mas serei abençoado em todos os sentidos por ela;
…Essa plenitude não é apenas uma plenitude de graça, mas também de verdade — eu não sou agraciado com a lisonja que ignora a verdade; essa graça está enraizada em inabalável realidade.

John Piper

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

21 de Fevereiro.

Nosso servo Jesus

O próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. 
Marcos 10.45.

Jesus não somente era o servo do seu povo enquanto vivia na terra, mas também será nosso servo quando ele voltar. “Em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá” (Lucas 12.37).
Não apenas isso, ele é nosso servo agora. “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” (Hebreus 13.5-6).
Deprecia o Cristo ressurreto dizer que ele foi, é e será para sempre o servo do seu povo? Poderia depreciar se “servo” significasse “aquele que cumpre ordens”, ou se pensássemos sermos senhores dele. Sim, isso o desonraria. Porém, não o desonra dizer que somos fracos e necessitados.
Não o desonra dizer que ele é o único que pode nos servir com aquilo que mais precisamos.
Não o desonra dizer que ele é uma fonte inesgotável de amor, e que quanto mais ele nos ajuda e quanto mais dependemos do seu serviço, mais maravilhosos os seus auxílios se evidenciam. Portanto, podemos dizer com confiança: “Jesus Cristo vive para servir!”.
Ele vive para salvar. Ele vive para dar. E ele se agrada por isso ser assim.
Ele não está sobrecarregado com as suas necessidades. Ele prospera em carregar o fardo. Ele ama trabalhar “para aquele que nele espera” (Isaías 64.4). Ele se agrada “dos… que esperam na sua misericórdia” (Salmo 147.11). Seus olhos “passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele” (2 Crônicas 16.9).
Jesus Cristo é exuberante em serviço onipotente por causa de todos os que confiam nele.

John Piper

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

20 de Fevereiro.

Maravilhado com a ressurreição

Amados, esta é, agora, a segunda epístola que vos escrevo; em ambas, procuro despertar com lembranças a vossa mente esclarecida. 
2 Pedro 3.1.

À medida que a Páscoa se aproxima, vamos despertar nossa gratidão, alegria, admiração e maravilha pelo que a ressurreição de Jesus significa para nós. A maldição de nossa natureza caída é que aquilo que uma vez nos emocionou torna-se comum. A realidade não mudou. Nós mudamos.
É por isso que a Bíblia existe. Pedro diz que suas duas cartas são escritas para “estimular” ou “despertar” por meio de “lembranças”.
Então, despertemos nossas mentes esclarecidas por meio de lembranças.
O que Deus fez ao ressuscitar Jesus dentre os mortos? Aqui estão algumas respostas bíblicas
Por causa da ressurreição de Jesus, nós nascemos de novo para uma viva esperança.
1 Pedro 1.3: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”.
Por causa da ressurreição de Jesus, ele agora tem a glória para a qual nós fomos criados. Nosso destino final é vê-lo como ele é.
1 Pedro 1.21: “Deus… o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória”.
João 17.5, 24: “E, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo… Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo”.
Que o Senhor Jesus ressurreto desperte a sua mente esclarecida para novas profundezas de adoração, fidelidade e alegria.

John Piper

domingo, 19 de fevereiro de 2017

19 de Fevereiro.

O tipo de frio que mata

Ele envia as suas ordens à terra, e sua palavra corre velozmente. 
Salmo 147.15.

Hoje à noite, estará 4 graus mais quente em nosso freezer da cozinha do que aqui fora em Minneapolis. A temperatura mais elevada amanhã será de 20 graus abaixo de zero. Nós recebemos isso da mão do Senhor.
Ele envia as suas ordens à terra, e
Sua palavra corre velozmente;
Dá a neve como lã e
Espalha a geada como cinza.
Ele arroja o seu gelo em migalhas;
Quem resiste ao seu frio?
Manda a sua palavra e o derrete;
Faz soprar o vento, e as águas correm.
(Salmo 147.15-18)
Esse é o tipo de frio com o qual você não brinca. Ele mata.
Quando vim para Minnesota da Carolina do Sul, eu me vesti para o frio. Porém, não preparei os equipamentos de primeiros socorros em caso de uma falha mecânica.
Um domingo à noite, no caminho de casa vindo da igreja, em meio a esse tipo de frio, meu carro quebrou. Isso foi antes dos telefones celulares. Eu tinha duas crianças pequenas no carro.
Não havia ninguém nesta estrada. De repente eu percebi que isso era perigoso.
Em breve isso seria muito perigoso. Ninguém veio.
Eu vi, a distância, a cerca de uma casa. Eu sou o pai. Este é o meu trabalho. Pulei a cerca, corri até a casa e bati na porta. Eles estavam em casa. Eu expliquei que tinha uma esposa e duas crianças pequenas no carro, e perguntei se eles nos deixariam entrar. Eles permitiram.
Esse é um tipo de frio com o qual você não brinca.
Essa é mais uma forma de Deus dizer: “Esteja quente ou frio, alto ou profundo, afiado ou sem corte, barulhento ou silencioso, iluminado ou escuro… Não brinque comigo. Eu sou Deus. Eu fiz todas essas coisas. Elas falam sobre mim, assim como as brisas quentes do verão, as chuvas leves, as noites agradáveis e iluminadas pela Lua, a movimentação à beira do lago, os lírios do campo e as aves do céu”.
Há uma palavra para nós nesse frio. Que o Senhor nos dê pele para sentir e ouvidos para ouvir.

John Piper.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

18 de Fevereiro.

Quando você é imortal

Quando amanheceu, os judeus se reuniram e, sob anátema, juraram que não haviam de comer, nem beber, enquanto não matassem Paulo. 
Atos 23.12.

E sobre aqueles companheiros famintos que prometeram não comer até que matassem Paulo?
Lemos a respeito deles em Atos 23.12: “Quando amanheceu, os judeus se reuniram e, sob anátema, juraram que não haviam de comer, nem beber, enquanto não matassem Paulo”. Isso não funcionou. Por quê? Porque uma série de eventos improváveis ​​aconteceu.
Um rapaz ouviu a trama.
O menino era filho da irmã de Paulo.
O menino teve a coragem de ir até o centurião romano que guardava Paulo.
O centurião acreditou nele e o levou ao comandante.
O comandante creu nele e preparou “duzentos soldados, setenta de cavalaria e duzentos lanceiros” para guardarem Paulo.
Altamente improvável. Estranho. Mas, foi o que aconteceu.
O que os homens famintos que estavam em emboscada não sabiam? Eles não consideraram o que acontecera com Paulo pouco antes de fazerem a sua trama. O Senhor havia aparecido a Paulo na prisão e dito: “Coragem! Pois do modo por que deste testemunho a meu respeito em Jerusalém, assim importa que também o faças em Roma” (Atos 23.11).
Cristo disse que Paulo deveria ir para Roma. E assim aconteceu. Nenhuma emboscada pode resistir à promessa de Cristo. Até que chegasse a Roma, Paulo era imortal. Havia um testemunho final a ser dado. E Cristo cuidaria de que Paulo o desse.
Você também tem um testemunho final para dar. E você é imortal até que o dê

John Piper

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

QUE RAIO ACONTECE NA COZINHA S02 EP02 COMO FAZER UM POLPETONE CROCANTE

17 de Fevereiro.

Os doces desígnios de Deus

Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça… 
Gálatas 1.15.

Reflita sobre a conversão de Paulo, a soberania de Cristo e a relação dos pecados de Paulo com a sua salvação.
Paulo disse: Deus “me separou antes de eu nascer”. E então, no caminho de Damasco “me chamou pela sua graça” (Gálatas 1.15). Isso significa que, entre o nascimento de Paulo e seu chamado no caminho de Damasco, ele era um instrumento de Deus já escolhido, porém ainda não chamado (Atos 9.15; 22.14).
Isso indica que Paulo estava batendo, aprisionando e assassinando cristãos como um missionário escolhido por Deus, que em breve seria feito um cristão.
“Ora, aconteceu que, indo de caminho e já perto de Damasco, quase ao meio-dia, repentinamente, grande luz do céu brilhou ao redor de mim. Então, caí por terra, ouvindo uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?” (Atos 22.6-7).
Não havia como negar ou fugir. Deus o havia escolhido para isso antes dele nascer. E agora Deus o tomaria para si. A palavra de Cristo foi soberana. Não houve negociação.
Levanta-te, entra em Damasco, pois ali te dirão acerca de tudo o que te é ordenado fazer (Atos 22.10).
Damasco não era a vontade final e livre de Paulo cedendo a Cristo após décadas de vão esforço divino para salvá-lo. Deus teve um tempo para escolhê-lo (antes dele nascer) e um tempo para chamá-lo (no caminho de Damasco). Paulo cedeu quando Deus chamou.
Logo, os pecados que Deus permitiu entre o nascimento de Paulo e seu chamado eram parte do plano, já que Deus poderia ter agido antes como o fez em Damasco.
Nós temos alguma ideia de qual deve ter sido o plano para esses pecados? Sim. Eles foram permitidos por você e por mim — por todos os que temem ter pecado a ponto de serem excluídos da graça. Aqui está a forma como Paulo relaciona os pecados dele a você:
“A mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia… por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna” (1 Timóteo 1.13, 16).
Oh, quão doces são os desígnios de Deus na soberana salvação dos pecadores endurecidos!

John Piper

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

16 de Fevereiro.

Quando a obediência parece impossível

Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque. 
Hebreus 11.17

Exatamente agora, para muitos de vocês, a obediência é semelhante ao fim de um sonho; para outros isso ainda está por acontecer. Você sente que se fizer o que a Palavra de Deus ou o Espírito de Deus está lhe chamando para fazer, isso o tornará miserável, e que não há nenhuma forma pela qual Deus faça isso cooperar para o bem.
Talvez a ordem ou chamado de Deus que você ouve agora é ficar casado ou solteiro, permanecer nesse emprego ou deixá-lo, ser batizado, falar no trabalho sobre Cristo, recusar comprometer seus padrões de honestidade, confrontar uma pessoa em pecado, tentar uma nova vocação, ser um missionário. E como você vê em sua mente limitada, a perspectiva de fazer isso é terrível — é como a perda de Isaque.
Você considerou todos os ângulos humanos e é impossível que isso ocorra bem.
Agora, você sabe como foi para Abraão. Esta história está na Bíblia para você.
Você deseja a Deus, seu caminho e suas promessas mais do que qualquer coisa, e crê que ele pode honrar e honrará a sua fé e obediência, não se envergonhando de chamar-se de seu Deus e usando toda a sua sabedoria, poder e amor para transformar o caminho da obediência no caminho da vida e alegria?
Essa é a crise que você enfrenta agora: Você o deseja? Você confiará nele? A palavra de Deus para você é: Deus é digno e Deus é capaz.

John Piper

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

15 de Fevereiro.

Cada passo ao Calvário era amor

Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós. 
1 João 3.16

O amor de Cristo por nós em sua morte era tão consciente quanto seu sofrimento era intencional. Se ele foi voluntário em dar a sua vida, isso foi por nós. Isso era amor.
“Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim” (João 13.1).
Cada passo no caminho do Calvário significava: “Eu te amo”.
Assim, sentir o amor de Cristo ao entregar a sua vida, ajuda-nos a ver como isso era completamente intencional.
Veja o que Jesus disse logo após aquele violento momento em que Pedro tentou cortar a cabeça do servo, mas cortou apenas a orelha.
“Então, Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada à espada perecerão. Acaso, pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder?” (Mateus 26.52-54).
Uma coisa é dizer que os detalhes da morte de Jesus foram preditos no Antigo Testamento. Porém, uma coisa muito maior é dizer que o próprio Jesus estava fazendo suas escolhas precisamente para que as Escrituras fossem cumpridas.
Isso é o que Jesus disse que estava fazendo em Mateus 26.54. “Eu poderia escapar desta miséria, mas como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder?”.
Eu não estou escolhendo seguir o caminho que eu poderia tomar, porque eu conheço as Escrituras. Eu sei o que deve acontecer. É minha escolha cumprir tudo o que está predito sobre mim na Palavra de Deus.

John Piper

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

14 de Fevereiro.

Cristo como meio e fim

Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. 
Gálatas 2.19-20.

Por que Deus criou o universo, e por que ele o governa do modo como o faz? O que Deus está realizando? Jesus Cristo é um meio para esse propósito ou o fim desse propósito?
Jesus Cristo é a suprema revelação de Deus. Ele é Deus em forma humana. Como tal, ele é o fim, não um meio.
A manifestação da glória de Deus é o sentido do universo. Isso é o que Deus está realizando. Os céus e a história do mundo estão “proclamando a glória de Deus”.
Porém, Jesus Cristo foi enviado para realizar algo que precisava ser feito. Ele veio para remediar a queda. Ele veio para salvar os pecadores da inevitável destruição por causa do pecado deles. Esses redimidos verão, provarão e evidenciarão a glória de Deus com alegria eterna.
Outros continuarão a desprezar a glória de Deus. Portanto, Jesus Cristo é o meio para o que Deus quis realizar na manifestação da sua glória para o deleite do seu povo.
Mas, na consumação na cruz, enquanto morria pelos pecadores, Cristo revelou supremamente o amor e a justiça do Pai. Esse foi o ápice da revelação da glória de Deus: a glória da sua graça.
Portanto, no exato momento de seu ato perfeito como o meio do propósito de Deus, Jesus se tornou o fim desse propósito. Ao morrer no lugar dos pecadores e ao ressuscitar para a vida deles, ele se tornou a revelação central e suprema da glória de Deus.
Assim, Cristo crucificado é o meio e o fim do propósito de Deus no universo.
Sem a sua obra, esse fim de revelar a plenitude da glória de Deus para o deleite do povo de Deus não teria acontecido.
E enquanto agia como meio, ele se tornou o fim — aquele que para todo o sempre será o foco da nossa adoração, enquanto passarmos a eternidade vendo e provando cada vez mais do que ele revelou de Deus quando se tornou uma maldição por nós.
Jesus é o fim pelo qual o universo foi criado e o meio que torna esse fim possível de ser desfrutado.

John Piper

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

13 de Fevereiro.

A cidade perfeita

Deus… lhes preparou uma cidade. 
Hebreus 11.16.

Sem poluição, pichação, lixo, pintura desbotando ou garagens caindo aos pedações, sem grama morta ou vidros quebrados, sem conversas desagradáveis na rua, sem confrontos diante dos seus olhos, sem conflitos ou violência no lar, sem perigos de noite, sem incêndios, mentiras, roubos ou assassinatos, sem vandalismo e sem feiúra.
A cidade de Deus será perfeita porque Deus estará nela. Ele andará e falará nela, e se manifestará em cada parte. Tudo o que é bom, belo, santo, pacífico, verdadeiro e feliz estará lá, porque Deus estará lá.
A justiça perfeita estará lá e recompensará mil vezes cada dor sofrida em obediência a Cristo. E ela nunca se corromperá. Em verdade, ela será cada vez mais brilhante, conforme a eternidade se estender em eras eternas de crescente alegria.
Quando você deseja esta cidade acima de tudo na terra, então você honra a Deus, que, de acordo com Hebreus 11.10, é o seu arquiteto e edificador. E quando Deus é honrado, ele se agrada e não se envergonha de ser chamado de seu Deus.

John Piper

domingo, 12 de fevereiro de 2017

12 de Fevereiro.

A providência de Lincoln

Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! 
Romanos 11.33.

Abraham Lincoln, que nasceu neste dia em 1809, permaneceu cético, e às vezes até mesmo sarcástico, sobre a religião até os seus quarenta anos. Logo, é surpreendente como o sofrimento pessoal e nacional atraiu Lincoln para a realidade de Deus, ao invés de afastá-lo.
Em 1862, quando Lincoln tinha 53 anos, Willie, seu filho de 11 anos, morreu. A esposa de Lincoln “tentou lidar com seu sofrimento buscando médiuns da Nova Era”. Lincoln se aproximou de Phineas Gurley, pastor da Igreja Presbiteriana da Avenida Nova York, em Washington.
Várias longas conversas levaram àquilo que Gurley descreveu como “uma conversão a Cristo”. Lincoln confessou: “fui levado muitas vezes aos joelhos pela convicção irresistível de que não tinha para onde ir”.
Da mesma forma, os horrores dos soldados mortos e feridos o atingiam diariamente. Havia cinquenta hospitais para os feridos em Washington. A rotunda do Capitólio tinha 2.000 leitos para soldados feridos.
Normalmente, cinquenta soldados morriam por dia nesses hospitais temporários. Tudo isso conduziu Lincoln mais profundamente à providência de Deus. “Não podemos deixar de crer que aquele que criou o mundo ainda o governa”.
Sua declaração mais famosa sobre a providência de Deus em relação à guerra civil foi o seu segundo discurso inaugural, que ocorreu um mês antes dele ser assassinado. Esse discurso é notável por não fazer de Deus um simples defensor da União ou da causa confederada. Deus tem seus próprios desígnios e não desculpa o pecado de qualquer parte.
Esperamos veementemente — oramos fervorosamente — que este poderoso flagelo da guerra acabe rapidamente…
Ainda assim, se Deus quiser que continue, até que toda a riqueza acumulada pelos duzentos anos de trabalho não remunerado dos escravos se esgote, e até que cada gota de sangue tirada com o chicote seja paga com outra tirada com a espada, como foi dito há três mil anos, assim deve ser afirmado: “os juízos do SENHOR são verdadeiros e todos igualmente, justos”.
Eu oro por todos vocês que sofrem perdas, dores e grande tristeza para que isso os desperte, como fez com Lincoln, não para um niilismo vazio, mas para uma confiança mais profunda na infinita sabedoria e amor da inescrutável providência de Deus.

John Piper

sábado, 11 de fevereiro de 2017

11 de Fevereiro.

A melhor forma de escravidão

Porque o que foi chamado no Senhor, sendo escravo, é liberto do Senhor; semelhantemente, o que foi chamado, sendo livre, é escravo de Cristo. 
1Coríntios 7.22.

Eu poderia esperar que Paulo trocasse os lugares de “Senhor” e “Cristo”.
Ele relaciona nossa libertação com Jesus como nosso Mestre (“liberto do Senhor”), e relaciona nossa nova escravidão com Jesus como nosso Messias (“escravo de Cristo”). Mas, de fato, o Messias veio para libertar seu povo daqueles que lhes escravizavam; e os mestres controlam a vida das pessoas.
Por que Paulo fala assim? Sugestão: A troca tem dois efeitos sobre a nossa nova liberdade e dois efeitos sobre a nossa nova escravidão.
Ao nos chamar de “libertos do Senhor”, ele protege e limita nossa nova liberdade:
O senhorio de Jesus está sobre todos os outros senhores; então nossa libertação é incontestável — segura.
Porém, livres de todos os outros senhores, não somos livres dele. Nossa liberdade é misericordiosamente limitada.
Ao nos chamar de “escravos de Cristo”, ele afrouxa e suaviza nossa escravidão:
O Messias reivindica para si mesmo trazê-los dos confins do cativeiro para os lugares espaçosos da paz: “para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim” (Isaías 9.7).
E o Messias os faz seus, para dar-lhes a mais doce alegria: “Eu […] o saciaria com o mel que escorre da rocha” (Salmo 81.16); e essa Rocha é Cristo.

John Piper

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

10 de Fevereiro.

A fé salvífica não é facilmente satisfeita

E, se, na verdade, se lembrassem daquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. 
Hebreus 11.15-16.

A fé vê o futuro prometido que Deus oferece e o “deseja”. Meditemos nisso por um momento.
Há muitas pessoas que rebaixam o que é a fé salvífica, tornando-a uma mera decisão destituída de mudança do que alguém deseja e busca. Mas, a essência deste texto é que viver e morrer pela fé significa ter novos desejos e buscar novas satisfações.
O versículo 14 diz que os santos do passado (os quais são elogiados por sua fé em Hebreus 11) estavam buscando um tipo diferente de pátria, em vez do que esse mundo oferecia. E o versículo 16 acima diz que eles desejavam algo melhor do que uma existência terrena presente poderia oferecer.
Eles tinham sido tão conquistados por Deus que nada menos do que o céu poderia satisfazê-los.
Assim, esta é a verdadeira fé salvífica: ver as promessas de Deus à distância e experimentar uma mudança de valores, de forma que você deseja e busca as promessas acima ao invés do que mundo tem para oferecer.

John Piper

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

09 de Fevereiro.

Melhor do que dinheiro, sexo e poder

Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. 
Hebreus 10.35.

Nós precisamos refletir sobre a superioridade de Deus como nosso grande galardão sobre tudo o que o mundo tem para oferecer. Se não o fizermos, amaremos o mundo e viveremos como todas as outras pessoas.
Então, pense nas coisas que dirigem o mundo e pondere o quão melhor e mais permanente Deus é. Medite sobre o dinheiro ou sexo ou poder e pense sobre eles em relação à morte. A morte acabará com cada um deles. Se você vive para isso, não terá muito, e o que tem, você perde.
Porém, o tesouro de Deus é permanente. Ele permanece. Vai além da morte. É melhor do que o dinheiro, porque Deus é dono de todo o dinheiro e é nosso Pai. “Tudo é vosso, e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus” (1Coríntios 3.22-23).
É melhor do que o sexo. Jesus nunca teve relações sexuais, e ele foi o mais pleno e completo ser humano que alguma vez existirá. O sexo é uma sombra — uma imagem — de uma realidade maior, de um relacionamento e prazer que fará o sexo parecer um bocejo.
O galardão de Deus é melhor que o poder. Não há maior poder humano do que ser filho do Deus Todo-Poderoso. “Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos?” (1Coríntios 6.3).
E assim prossegue. Quanto a tudo que o mundo tem para oferecer, Deus é melhor e mais permanente.
Não há comparação. Deus sempre vence. A pergunta é: Nós teremos a Deus? Será que acordaremos do êxtase desse mundo entorpecedor e veremos, creremos, nos alegraremos e amaremos?

John Piper

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

08 de Fevereiro.

Alegria em não sermos Deus

Tributai ao SENHOR, ó famílias dos povos, tributai ao SENHOR glória e força. 
Salmo 96.7.

Aqui está o que eu penso ser um pouco do que está incluído em uma experiência completa do que o salmista solicita quando diz: “Tributai [ou seja, dai] ao Senhor força”.
Primeiro, pela graça divina, atentamos para Deus e vemos que ele é forte. Prestamos atenção à sua força. Então, admitimos a grandeza da sua força. Nós damos a devida consideração ao seu valor.
Percebemos que a sua força é maravilhosa. Porém, o que torna esta admiração um tipo de “tributo” de louvor é que estamos especialmente alegres pela grandeza da força ser dele e não nossa.
Nós sentimos uma profunda adequação no fato de que ele é infinitamente forte e nós não somos. Adoramos o fato de que isso seja assim. Não invejamos a Deus por sua força. Não somos cobiçosos do seu poder. Estamos cheios de alegria que toda força seja dele.
Tudo em nós se alegra em sair e contemplar esse poder, como se tivéssemos chegado à celebração da vitória de um corredor de longa distância que havia nos derrotado na corrida, e perceber ser nossa maior alegria admirar sua força, em vez de nos ressentirmos pela derrota.
Encontramos o sentido mais profundo na vida quando nossos corações voluntariamente admiram o poder de Deus, ao invés de nos voltarmos para nos gloriarmos — ou mesmo pensarmos — em nossa própria força. Nós descobrimos algo irresistível: É profundamente satisfatório não ser Deus, e abandonar todos os pensamentos ou desejos de ser Deus.
Ao contemplarmos o poder de Deus, surge em nós uma percepção de que Deus criou o universo para isso: Para que pudéssemos ter a experiência supremamente gratificante de não sermos Deus, mas para admirarmos a divindade de Deus — a força de Deus. Nisso se estabelece sobre nós uma satisfação cheia de paz que a admiração do infinito é o fim último de todas as coisas.
Nós trememos diante da menor tentação de reivindicar qualquer poder como vindo de nós mesmos. Deus nos fez fracos para nos proteger disso: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2Coríntios 4.7).
Oh, que amor é esse, que Deus nos proteja de substituir as alturas eternas de admirar a sua força pela tentativa fútil de nos vangloriarmos na nossa!

John Piper

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

07 de Fevereiro.

Progresso de última hora

Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. 
Lucas 23.42.

Um dos maiores assassinos da esperança é você ter tentando mudar por tanto tempo e não ter conseguido.
Você olha para trás e pensa: Qual é o proveito? Mesmo se eu pudesse experimentar um progresso, haveria tão pouco tempo para viver em meu novo procedimento que não faria muita diferença em comparação com tantas décadas de fracasso.
O ex-ladrão que estava na cruz ao lado de Jesus viveu cerca de mais uma hora antes de morrer. Ele foi transformado. Ele viveu na cruz como um novo homem com novas atitudes e ações, sem mais atos injuriosos). Mas 99,99% de sua vida foi desperdiçada. As últimas horas de novidade importaram?
Elas importaram infinitamente. Esse ex-ladrão, como todos nós, estará diante do tribunal de Cristo para prestar contas da sua vida. “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2Coríntios 5.10). Como sua vida testemunhará naquele dia de seu novo nascimento e de sua união com Cristo?
As últimas horas contarão a história. Este homem foi regenerado. Sua fé era real. Ele está verdadeiramente unido a Cristo. A justiça de Cristo é sua. Seus pecados estão perdoados.
É isso que as últimas horas proclamarão no juízo final. Sua mudança importou. Foi, e será, um belo testemunho do poder da graça de Deus e da realidade de sua fé e união com Cristo.
Agora, de volta à nossa luta por mudanças. Eu não estou dizendo que os crentes que lutam não estão salvos, como o ladrão estava. Estou simplesmente dizendo que os últimos anos e as últimas horas da vida são importantes.
Se no último 1% de nossas vidas, nós podemos obter uma vitória sobre algum hábito pecaminoso persistente ou sobre um defeito prejudicial em nossa personalidade, será um belo testemunho agora do poder da graça, e será no juízo final um testemunho adicional, ainda que não o único, de nossa fé em Cristo e nossa união com ele.
Tenha coragem, lutador. Continue pedindo, buscando e batendo. Continue olhando para Cristo. Se Deus obtém glória salvando ladrões na última hora, ele certamente tem seus propósitos do porquê tem esperado até agora para lhe dar o progresso que você tem buscado por décadas.

John Piper

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

06 de Fevereiro.

Injuriados aqui, recompensados no porvir

Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem-sucedido. 
Salmo 1.3.

Como a promessa no Salmo 1.3 aponta para Cristo?
É dito: “tudo quanto ele faz será bem-sucedido”. Os justos prosperam em tudo o que fazem. Isso é ingênuo ou profundamente verdadeiro?
Nesta vida, os ímpios muitas vezes prosperam. “Não te irrites por causa do homem que prospera em seu caminho, por causa do que leva a cabo os seus maus desígnios” (Salmo 37.7). “Os que cometem impiedade prosperam, sim, eles tentam ao SENHOR e escapam” (Malaquias 3.15).
E nesta vida os justos muitas vezes sofrem e sua bondade é recompensada com injúria. “Se tivéssemos esquecido o nome do nosso Deus… porventura, não o teria atinado Deus… Mas, por amor de ti, somos entregues à morte continuamente, somos considerados como ovelhas para o matadouro” (Salmos 44.20-22).
Portanto, quando o salmista diz: “tudo quanto ele faz será bem-sucedido”, ele está apontando através das ambiguidades desta vida para a vida após a morte, onde ficará evidente que tudo o que temos feito é bem-sucedido.
Esta é a forma como Paulo pensou.
Primeiro, ele celebra a vitória de Cristo sobre a morte. “Onde está, ó morte, a tua vitória?… Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Coríntios 15.55-57).
Em segundo lugar, ele extrai a implicação de que, por causa desse triunfo, toda a obra que os crentes têm realizado prosperará. “Portanto, meus amados irmãos… o vosso trabalho não é vão” (1Coríntios 15.58). Quando algo não é em vão, é bem-sucedido.
Porque Jesus morreu em nosso lugar, ele garantiu que toda boa ação finalmente prospera. “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem… Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus” (Mateus 5.11-12). Injuriados aqui. Recompensados no porvir.
O que parece ingênuo no Antigo Testamento (“tudo quanto ele faz será bem-sucedido”) aponta profundamente para a obra de Cristo e a realidade da ressurreição.

John Piper

sábado, 4 de fevereiro de 2017

05 de Fevereiro.

O principal objetivo do ministério

Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma. 
Hebreus 10.39.

Não olhe para o custo temporário do amor e recue da confiança nas infinitamente superiores promessas de Deus, e você não somente perderá as promessas, mas também será destruído.
O inferno está em questão aqui, não apenas a perda de algumas recompensas adicionais. Hebreus 10.39 diz: “não somos dos que retrocedem para a perdição”. Esse é o julgamento eterno.
Portanto, alertamos uns aos outros: Não retroceda. Não ame o mundo. Não comece a pensar que nada relevante está em jogo. Tema a perspectiva terrível de não estimar as promessas de Deus acima das promessas do pecado.
Porém, principalmente, devemos nos concentrar na preciosidade das promessas e nos ajudar mutuamente a valorizar acima de tudo o quão grande é a recompensa que Cristo comprou para nós. Devemos dizer uns aos outros o que Hebreus 10.35 diz: “Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão”. E, assim, devemos ajudar uns aos outros a ver a grandeza do galardão.
Eu creio que essa é a principal tarefa da pregação e o principal objetivo dos pequenos grupos e de todos os ministérios da igreja: ajudar as pessoas a verem a grandeza do que Cristo comprou para todos aqueles que o valorizam acima do mundo. Ajude as pessoas a verem e provarem isso, e os seus consequentes sacrifícios, para que o valor supremo de Deus resplandeça em sua satisfação

John Piper

MÚSICA DO DIA S02 EP01

04 de Fevereiro.

Cinco maneiras pelas quais a aflição ajuda

Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra. 
Salmo 119.67.

Este versículo mostra que Deus envia aflição para nos ajudar a aprender sua palavra. Poderíamos perguntar como a aflição nos ajuda a entender e guardar a palavra de Deus.
Existem inúmeras respostas, pois há inúmeras experiências. Porém, aqui estão cinco:
A aflição remove a suavidade da vida e nos torna mais sérios para que nossa mentalidade esteja mais em sintonia com a solenidade da palavra de Deus.
A aflição golpeia os suportes mundanos sob nós e nos compele a confiarmos mais em Deus, o que nos coloca em mais sintonia com o propósito da palavra.
A aflição nos faz examinar as Escrituras com maior desespero por ajuda, em vez de tratá-la como periférica à vida.
A aflição nos leva à comunhão com os sofrimentos de Cristo, para que possamos estar em comunhão com ele e ver mais facilmente o mundo através dos seus olhos.
A aflição mortifica desejos carnais enganosos e distratores, e assim nos conduz a um estado mais espiritual que se adequa mais à palavra de Deus.
Que o Espírito Santo nos dê graça para não rejeitarmos a pedagogia de Deus.

John Piper

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

QUE RAIO ACONTECE NA COZINHA S02 EP01 COMO FAZER PIPOCA DE LEITE NINHO

03 de Fevereiro.

O maior amor

Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa do seu nome. 
1João 2.12.

Por que devemos enfatizar que Deus ama, perdoa e salva para sua própria glória? Aqui estão duas razões (dentre muitas).
1) Porque a Bíblia o enfatiza.
“Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro” (Isaías 43.25).
“Por causa do teu nome, SENHOR, perdoa a minha iniquidade, que é grande” (Salmo 25.11).
“Assiste-nos, ó Deus e Salvador nosso, pela glória do teu nome; livra-nos e perdoa-nos os pecados, por amor do teu nome” (Salmo 79.9).
“Posto que as nossas maldades testificam contra nós, ó SENHOR, age por amor do teu nome; porque as nossas rebeldias se multiplicaram; contra ti pecamos” (Jeremias 14.7).
“Conhecemos, ó SENHOR, a nossa maldade e a iniquidade de nossos pais; porque temos pecado contra ti. Não nos rejeites, por amor do teu nome; não cubras de opróbrio o trono da tua glória” (Jeremias 14.20-21).
“[Cristo,] a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3.25-26).
“Seus pecados são perdoados por causa do seu nome” (1João 2.12).
2) Porque isso evidencia que Deus nos ama com o maior amor.
“Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória” (João 17.24).
Deus não nos ama de uma maneira que nos torna supremos, mas sim de uma maneira que faz dele mesmo supremo. O céu não será um salão de espelhos, porém uma visão crescente da grandeza infinita. Chegar ao céu e descobrir que somos supremos seria a máxima decepção.
O maior amor assegura que Deus faz tudo de modo a estabelecer e magnificar sua própria supremacia, para que, quando chegarmos lá, tenhamos algo para aumentar nossa alegria para sempre: a glória de Deus. O maior amor é Deus ter entregado a si mesmo por nós para nosso gozo eterno, à custa da vida do seu Filho (Romanos 8.32).

John Piper

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

02 de Fevereiro.

O ciclo do perdão

Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve; e não nos deixes cair em tentação. 
Lucas 11.4.

Quem perdoa quem primeiro?
“Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve” (Lucas 11.4).
“Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós” (Colossenses 3.13).
Quando Jesus nos ensina a orar para que Deus nos perdoe “pois também nós perdoamos”, ele não está dizendo que o primeiro movimento no perdão foi nosso. Pelo contrário, isso ocorre assim: Deus nos perdoou quando cremos em Cristo (Atos 10.43). Então, a partir dessa quebrantada, alegre, grata e esperançosa experiência de sermos perdoados, oferecemos perdão aos outros.
Isso significa que fomos perdoados salvificamente. Ou seja, nosso perdão aos outros demonstra que temos fé, estamos unidos a Cristo e somos habitados pelo Espírito.
Porém, nós ainda pecamos (1João 1.8, 10). Portanto, ainda nos voltamos para Deus por novas aplicações da obra de Cristo em nosso favor — novas aplicações do perdão. Não podemos fazer isso com qualquer confiança se estivermos abrigando um espírito incompassivo (Mateus 18.23-35).
É por isso que Jesus diz que nós pedimos perdão porque estamos perdoando. Isso é como dizer: “Pai, continua a alcançar-me com as misericórdias compradas por Cristo, porque por meio dessas misericórdias eu abandono a vingança e estendo aos outros o que você tem estendido a mim”.
Que você conheça o perdão de Deus hoje novamente e que a graça transborde em seu coração em perdão para com os outros.

John Piper

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

01 de Fevereiro.

Incluído na aliança

Ali, farei brotar a força de Davi; preparei uma lâmpada para o meu ungido. Cobrirei de vexame os seus inimigos; mas sobre ele florescerá a sua coroa. 
Salmo 132.17-18

Quem se beneficiará das promessas que Deus fez a Davi?
“Ali, farei brotar a força de Davi; preparei uma lâmpada para o meu ungido. Cobrirei de vexame os seus inimigos; mas sobre ele florescerá a sua coroa” (Salmos 132.17-18).
“Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei… porque convosco farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi” (Isaías 55.1, 3).
Seja quem for que chegue a Deus por meio de seu Filho Jesus Cristo, sedento do que ele é, em vez de depender de quem somos ou do que fazemos, Deus fará com tal pessoa uma aliança.
Que aliança? Uma aliança firme e segura pelas “fiéis misericórdias [de Deus] a Davi”. Considero que isso significa que estou incluído no pacto davídico. O que Davi receber, eu obterei em Cristo Jesus.
E o que isso inclui?
Uma força brotará para mim. A saber, o grande poder lutará por mim e me protegerá. Haverá uma lâmpada preparada por Deus para mim. Ou seja, a luz me cercará e a escuridão não me vencerá. Haverá uma coroa para mim. Isto é, eu reinarei com o Filho de Davi e me assentarei com ele no seu trono. “Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono” (Apocalipse 3.21).
É surpreendente que eu serei beneficiado pelas promessas feitas a Davi. Deus intenciona que eu me maravilhe. Ele quer que eu deixe minhas devoções admirado com o poder, autoridade e segurança com que sou amado por Deus.

John Piper