segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

29 de Fevereiro.

O Amor Ágape de Deus


Paulo lembrou a igreja em Corinto sobre o tipo de amor que Cristo nos oferece – amor Ágape que “Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” Será que não precisamos da mesma receita para hoje? Não é que grupos ainda brigam uns com os outros? Não é que flertamos com aqueles com quem não devíamos? Não é que às vezes ficamos calados quando devíamos falar?
Um dia haverá uma comunidade onde todo mundo se comporta e ninguém reclama. Mas não será deste lado do céu. Então, até lá, nós dialogamos, confrontamos e ensinamos. Mas, acima de tudo, nós amamos. Tal amor não é fácil. Nem para Jesus. Ouça a frustração dele em Marcos 9:19: “Ó geração incrédula, até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los.” Até quando? Até que me mate! Jesus suportou todas as coisas, acreditava em todas as coisas, esperava tudo, e aguentava tudo! Inclusive a cruz.

Max Lucado

domingo, 28 de fevereiro de 2016

28 de Fevereiro.

"...dele vem minha esperança". 
Salmo 62: 5.



É privilégio do cristão usar esta linguagem. Se ele está procurando algo no mundo, é uma "esperança" pobre realmente. Mas se olha para Deus para suprir o que quer, sejam bênçãos temporais ou espirituais, sua "esperança" não será vã. Ele pode ser dirigir constantemente ao banco da fé e obter sei suprimento necessário mas ricas graças de Deus. Isso eu sei: prefiro ter Deus como meu banqueiro do que todos os Rothschilds [N.E.: Família que fundou uma dinastia bancária na Europa]. Meu Senhor nunca falha em honrar Suas promessas; e quando as trazemos ao Seu trono, Ele nunca as devolve sem respostas. Portanto, esperarei apenas à Sua porta, pois Ele sempre a abre com a mão da graça magnânima. A esta hora vou tentar novamente. Contudo, temos "esperanças" para além desta vida. Logo morreremos; e então "dele vem a minha esperança". Não esperamos que, quando estivermos sobre o leito de enfermidade, Ele envie anjos para nós levar ao Seu seio? Cremos que quando o pulso falhar e o coração arfar pesadamente, algum mensageiro angelical chegará com olhar amoroso ao nosso lado e sussurrará: "Espírito irmão, venha"! Ao nos aproximarmos do portão celestial, esperamos ouvir o convite de acolhida: "Venha, bendito de meu Pai, herde o reino preparado para você desde a fundação do mundo". Esperamos harpas de ouro e coroas de glória; esperamos logo estar entre a multidão de seres brilhantes perante o trono; estamos ansiosos e desejando a hora em que seremos como nosso glorioso Senhor - pois "haveremos de vê-lo como Ele é". Então, se essas forem suas "esperanças", ó minha alma, viva por Deus; viva com o desejo e a resolução de glorificá-lo, de quem vem todo o seu suprimento e em cuja graça de sua escolha, redenção e chamado, você tem toda "esperança" da glória vindoura.


C.H. SPURGEON.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

27 de Fevereiro.

“Pois disseste: O Senhor é o meu refugio. Fizeste do Altíssimo a tua morada”.
Salmo 91: 9.

No deserto os israelitas estavam continuamente expostos à mudança. Sempre que a coluna de fogo pairava, as tendas eram armadas; mas no dia seguinte , quando o sol da manhã chegava, a trombeta soava, a arca era colocada em movimento, a coluna de nuvem e de fogo guiava o caminho através de estreitos desfiladeiros de montanhas, ao lado da colina ou pelo árido deserto. Eles mal tinham tempo de descansar um pouco antes de ouvir o som de “Vamos! Este não é o seu refúgio; vocês ainda precisam seguir viagem para Canaã!”. Eles nunca ficavam muito tempo em um lugar. Nem mesmo poços e palmeiras podiam detê-los. No entando, eles tinham um lar em seu Deus, a coluna de  nuvem era seu teto e Sua chama à noite, seu fogo domestico. Eles precisavam seguir de lugar em lugar, mudando continuamente, nunca tendo tempo para se fixar e dizer: “Agora estamos seguros; neste lugar devemos habitar”. “Ainda assim” diz Moisés, “embora estejamos sempre mudando, ‘Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração’”. O cristão não conhece mudanças em relação a Deus.
Ele pode ser rico hoje e pobre amanhã; ele pode estar doente hoje e bem amanhã; ele pode estar alegrehoje e amanhã pode estar aflito – mas não há mudança em seu relacionamento com Deus. Se Ele me amou ontem, Ele me ama hoje. Minha mansão perene de descanso é meu abençoado Senhor. Que as perspectivas sejam frustradas; que as esperanças sejam destruídas; que a alegria seque; que o mofo destrua tudo: não perdi nada do que tenho em Deus. Senhor: “Sê tu para mim uma rocha habitável em que sempre me acolha”. Sou um peregrino no mundo, mas estou em casa em meu Deus. Na terra eu vago, mas em Deus eu habito num lugar tranquilo.


C.H. Spurgeon

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

MÚSICA DO DIA

QUE RAIO ACONTECE NA COZINHA #113 Muffin de Pizza

26 de Fevereiro.

"Senhor, tu não tens com que a tirar."
[João 4.11]


As apreensões surgem quando decidimos nos esquadrinhar para descobrir como Cristo conseguirá realizar determinada coisa. As dúvidas brotam das profundezas de nossa própria inferioridade. Se detecto em mim tais dúvidas, devo trazê-las à luz e confessá-las: "Senhor, duvidei de ti; não acreditei em Tua capacidade sem o auxílio da minha; não acreditei em Teu poder independente da minha limitada capacidade de compreendê-lo".


Oswald Chambers

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

25 de Fevereiro.

“...ira vindoura”.
Mateus 3: 7.

É agradável andar pelo campo após uma tempestade, sentir o frescor das ervas depois que a chuva passou, e perceber as gotas brilhando como os diamantes mais puros sob a luz do sol. Essa é a posição de um cristão. Ele está passando por uma terra onde caiu a tempestade sobre a cabeça de seu Salvador e, se há algumas gotas de dor caindo, elas destilam de nuvens de misericórdia e Jesus o anima, assegurando-lhe de que não são para sua destruição. Mas como é terrível ser testemunha da aproximação de uma tempestade; perceber os avisos da tormenta; observar os pássaros no céu fechando suas asas; ver o gado aterrorizado baixando suas cabeças em terror; vislumbrar a face do céu escurecendo, olhar para o sol que não está brilhando, e para os céus zangados! Como é terrível esperar o avanço ameaçador de um furacão – como ocorre algumas vezes nos trópicos – e aguardar em terrível apreensão até que o vento passe furioso, arrancando as árvores de suas raízes, tirando as rochas de seus pedestais e destruindo todos os lugares de habitação do homem! E ainda assim, pecador, esta é sua posição atual. Nenhuma gota quente ainda caiu, mas a chuva de fogo está vindo. Nenhum vento terrível uivou ao seu redor, mas a tempestade de Deus está reunindo sua artilharia ameaçadora. Os fluxos de água ainda estão represados pela misericórdia, mas as comportas logo serão abertas: os raios de Deus estão ainda em Seu armazém, contudo, eis que a tempestade se apressa e quão terrível será aquele momento em que Deus, revestido de vingança, marchará em fúria! Onde, onde, onde, ó pecador, você esconderá sua face, ou para onde fugirá? Ah, que a mão da misericórdia possa agora guia-lo a Cristo! Ele se coloca diante de você no evangelho: Suas chagas  são a rocha do abrigo. Reconheça que precisa dele; acredite nele, entregue-se a Ele e então a fúria se desviará de você para sempre.



C.H. Spurgeon 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

24 de Fevereiro.

"...farei descer a chuva a sei tempo, serão chuvas de bênçãos".
Ezequiel 34: 26.

Eis uma soberana misericórdia - "Farei descer a chuva a seu tempo". Isso não é uma misericórdia soberana, divina? - pois quem pode dizer: "Farei descer a chuva", senão Deus? Há apenas uma voz que pode falar com as nuvens e mandar que venham as chuvas. "Quem envia a chuva sobre a terra? Quem espalha as gotas sobre a erva verde? Não sou Eu, o Senhor?" Portanto, a graça é o presente de Deus, e não deve ser criada pelo homem. É também uma graça necessária. O que seria do solo sem as chuvas? Você pode quebrar os torrões de terra, pode lançar as sementes, mas o que pode fazer sem a chuva? Tão absolutamente necessária é a bênção divina. Em vão você trabalha, até que Deus conceda chuva em abundância e envie a salvação. Então é graça abundante. "Farei descer a chuva". Ele não diz: "Farei descer gotas", mas "chuva". O mesmo acontece com a Sua graça. Se Deus conceda uma bênção, normalmente e dá em tal medida a ponto de não haver espaço suficiente para recebê-la. Graça abundante! Ah! Queremos graça abundante para nossa manter humildes, nos fazer orantes, nos fazer santos; graça abundante para nos tornar zeloso, nos preservar nesta vida e, finalmente, nos levar para o céu. Nada podemos fazer sem saturantes chuvas de graça. Novamente, é uma graça a seu tempo. "Farei descer a chuva a seu tempo". Qual o seu tempo esta manhã? É o tempo de seca? Então esse é o tempo para as chuvas. É a estação de grande sofrimento e nuvens escuras? Então esse é o tempo para as chuvas. "Como os teus dias, durará a tua paz". E eis uma bênção diversificada. "Serão chuvas de bênçãos". A palavra está no plural. Deus enviará todo tipo de bênção. Todas as bênçãos de Deus virão juntas, como elos de uma corrente de ouro. Se Ele dá a graça da conversão, também dá a graça do conforto. Ele enviará "chuvas de bênçãos". Olhe para cima, ó planta ressecada, e abra suas folhas e flores para uma chuva celestial.

C.H.  Spurgeon.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

23 de Fevereiro.

"...nunca jamais te abandonarei".
Hebreus 13: 5.


Nenhuma promessa tem uma interpretação pessoal. Qualquer coisa que Deus disse para um santo, Ele disse a todos. Quando Ele abre o poço para um, é para todos poderem beber. Quando Ele abre a porta do celeiro para dar alimento, pode haver um homem faminto que seja o motivo dela se abrir, mas todos os santos com fome podem vir e se alimentar também. Tenha Ele dado a palavra a Abraão ou a Moisés, não importa, ó cristão, Ele a deu a você como uma das sementes da aliança. Não há uma bênção maior, nobre demais para você, nem uma misericórdia ampla demais. Eleve agora seus olhos para o norte e para o sul, para o leste e para o oeste, tudo isso é seu. Suba ao cimo de Pisga e veja o extremo limite da promessa divina, pois a terra é toda sua. Não há um riacho de Água Viva do qual você não possa beber. Se da terra emana leite e mel como o mel e beba o leite, pois ambos são seus. Seja corajoso em acreditar, pois Ele disse: "De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei". Nesta promessa, Deus dá tudo ao Seu povo. Eu "jamais te abandonarei". Portanto, nenhum atributo de Deus pode deixar de ser colocado para nós. Ele é poderoso? Se mostrará forte em favor daqueles que crêem nele. Ele é amor?  Então com benignidade terá misericórdia de nós. Sejam quais forem os atributos que possam compor o caráter da Deidade, cara um deles, em toda a sua extensão, estará ao nosso lado. Para resumir, não há nada que você possa querer, não há nada que você possa pedir, não há nada que possa precisar agora ou na eternidade, nada vivo, nada morto, nada neste mundo, nada no próximo, nada agora, nada na manhã da ressurreição, nada na eternidade, que não esteja nestas palavras - "De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei".


C.H. Spurgeon.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

22 de Fevereiro.

A SABEDORIA DE DEUS
É CLARO que Deus sabia o que aconteceria se elas, as criaturas dotadas de livre-arbítrio, usassem a sua liberdade de forma errada: aparentemente ele achou que valeria a pena correr o risco. Talvez nos sintamos inclinado a discordar dele. Porém, há um problema quando discordamos de Deus. Ele é a fonte da qual extraímos todo o nosso poder de raciocínio:Você não poderia estar certo e ele, errado, da mesma forma que um córrego não pode elevar-se acima do nível da sua nascente.Quando você está discutindo com Deus, está tentando argumentar com o próprio poder que o capacita a argumentar: é como se você cortasse fora o galho em que se encontra assentado. Se Deus pensa que esse estado de guerra no universo é um preço que vale a pena pagar pelo livre-arbítrio - isto é, por ter feito um mundo vivo em que as criaturas são capazes de fazer o bem ou praticar o mal de verdade, um mundo em que algo de real importância pode acontecer, não sendo apenas um mundo de brinquedo que só reagisse quando ele apertasse os botões - então, temos de supor que vale a pena pagar o preço.


[C. S. Lewis]

domingo, 21 de fevereiro de 2016

21 de Fevereiro.

"Ele tem dito..."
Hebreus 13: 5.

Se pudermos apenas agarrar estas palavras pela fé, temos uma arma poderosa em nossas mãos. Que dúvida não será escravizada por essa espada de dois gumes? Que medo não será ferido moralmente diante desta flecha do arco da aliança de Deus? As angústias da vida e as dores da morte; as corrupções internas e as armadilhas; as provações do alto e as tentações de baixo, todo isso não parecem leves aflições quando podemos nos esconder sob a fortaleza de "Ele tem dito?" Sim; seja por júbilo em nossa quietude ou por força em nossos conflitos, "Ele tem dito" deve ser nosso refúgio diário. E isto pode nos ensinar o extremo valor de buscar as Escrituras. Talvez haja uma promessa na Palavra que se encaixa exatamente em seu caso,  mas você nem a conheça, e portanto perde seu consolo. Você é como um  prisioneiro numa masmorra, e pode haver uma chave no molho que  destrancaria a porta e o deixaria livre; mas se não procurar por ela, poderá permanecer prisioneiro embora a liberdade esteja tão perto de sua mão. Talvez haja um remédio potente na farmacopeia das Escrituras, e você possa continuar doente a não ser que examine e busque as Escrituras para descobrir o que "Ele tem dito". Você não deveria, além de ler a Bíblia, armazenar ricamente a sua memória com as promessas de Deus? Você pode relembrar as citações de grandes homens; pode guardar os versos de poetas renomados; não deveria então ser capaz de citá-las prontamente ao solucionar uma dificuldade ou demolir uma dúvida? Como "Ele tem dito" é a raiz de toda a sabedoria ea fonte de todo o conforto, permita que isso habite ricamente em você, como "uma fonte a jorrar para a vida eterna". E você deverá crescer saudável, forte e feliz na vida divina.

C.H. Spurgeon.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

20 de Fevereiro.

”Deus, que conforta os abatidos.”
2° Coríntios 7: 6.

E quem conforta como Ele? Vá até algum pobre, melancólico, aflito filho de Deus; fale a ele sobre as doces promessas e sussurre ao seu ouvido palavras escolhidas de conforto; ele é como a víbora surda, que não ouve a voz do encantador, que nunca a encanta tão sabiamente. Ele está bebendo veneno e fel, conforte-o o quanto quiser, e obterá dele apenas uma nota ou duas de resignação triste; não ouvirá salmos de louvor, aleluias ou sonetos de júbilo. Mas deixe Deus chegara Seus filho, deixe que Ele eleve seu semblante e os olhos do enlutado brilhem com esperança. Você não o ouve canta –
Este é o paraíso, se estás aqui;
Se vais, embora, isto é o inferno?
Você pode não tê-lo alegrado: mas o Senhor o fez; Ele é o “Deus de toda consolação.” Não há bálsamos em Gileade, mas há bálsamo em Deus. Não há médicos entre as criaturas, mas o Criador é Jeová-Raphá, que o cura. É maravilhoso como uma doce palavra de Deus comporá canções inteiras para os cristãos. Uma palavra do Senhor é como um pedaço de ouro, e o cristão é o batedor do ouro e pode martelar aquela promessa por semanas inteiras. Então, pobre cristão, você não precisa sentar-se em desespero. Vá até o Consolador e peça a Ele que lhe dê consolo.
Você é um pobre poço seco. Já foi dito que, quando uma bomba d’água está seca, é preciso derramar primeiro água sobre ela, para que se volte a obter água. Cristão, quando estiver seco, vá até Deus, peça que lance Sua alegria em seu coração, e seu júbilo será completo. Não vá a companheiros terrenos, pois encontrará neles os consoladores de Jó; mas vá primeiro e principalmente ao seu “Deus, que conforta os abatidos”, e logo dirá: “Na multidão dos meus pensamentos, as Tuas consolações recreiam a minha alma”.


C.H. Spurgeon 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

MÚSICA DO DIA

QUE RAIO ACONTECE NA COZINHA #112 COMO FAZER BOLO MINECRAFT

19 de Fevereiro.

“Assim diz o Senhor Deus: Ainda nisto permitirei que seja eu solicitado pela casa de Israel”.
Ezequiel 36: 37.

A oração é a antecessora da misericórdia. Consulte a historia sagrada e descobrirá que raramente uma grande misericórdia veio a este mundo sem ser antecipada pela suplica. Você descobriu esta verdade em sua própria experiência. Deus tem lhe concedido muitas dádivas não solicitadas, mas ainda grandes orações tem sido o preludio de grandes misericórdias para você. Quando encontrou a paz por meio do sangue da cruz, orou muito e sinceramente, intercedendo com Deus para que Ele removesse suas dúvidas e o libertasse de suas angustias. Sua segurança foi o resultado da oração. Quando, a qualquer tempo, teve altas e arrebatadoras alegrias, foi obrigado a olhá-las como resposta às suas  orações.
Quando teve grandes libertações de dolorosos problemas e ajudas poderosas em grandes perigos, pôde dizer: “Eu busquei ao Senhor e Ele me ouviu, e me libertou de todos os meus temores”. A oração é sempre o prefácio de bênçãos. Ela vem antes da bênção, como se fosse a sua sombra. Quando a luz das misericórdias de Deus se ergue sobre nossas necessidades, ela lança a sombra da oração por toda a planície. Ou, para usar outra ilustração, quando Deus empilha uma montanha de misericórdias, Ele mesmo brilha por trás delas e lança em nossos espíritos a sombra da oração, para que tenhamos a certeza de que se oramos muito, nossas súplicas são assombras da misericórdia. A oração está assim conectada com a benção ara nos mostrar seu valor. Se recebêssemos as dadivas sem pedir por elas, pensaríamos nelas como coisas comum; mas a oração torna as misericórdias recebidas mais preciosas do que os diamantes. As coisas que pedimos são preciosas, mas não percebemos sua preciosidade até buscarmos por elas fervorosamente.
A oração faz a nuvem escura desaparecer;
A oração sobre a escada que Jó viu;
Exercita a fé e o amor;
E traz a bênção lá do alto.



C.H. Spurgeon

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

18 de Fevereiro.

"...faze-me saber por que contendes comigo." 
Jó 10: 2.



Talvez, ó alma tribulada, o Senhor esteja fazendo isto pasta devolver suas virtudes. Há algumas de suas virtudes que nunca seriam descobertas se não fosse pelas tribulações. Não sabe que sua fé nunca parece tão grande no clima do verão, como é no inverno? O amor é, com frequência, como um pirilampo, mostrando apenas uma pequena luz, quando está no meio da escuridão. Por outro lado, a esperança é como uma estrela - não para ser vista à luz do sol da prosperidade, e apenas para ser descoberta na noite da adversidade. Aflições são, muitas vezes, as folhas negras nas quais Deus coloca as jóias das virtudes de Seus filhos, para que brilhem melhor. Não faz muito tempo você estava de joelho dizendo: "Senhor, eu temo não ter fé: permita-me reconhecer minha fé." Não era isso na verdade, embora talvez  inconscientemente, sua oração por provações? - ou então, como você pode saber que tem fé até que sua fé seja exercitada? Dependa disso, Deus com frequência nos envia provações para que nossas virtudes sejam descobertas, e assim possamos estar certos de sua existência. Além disso, não é uma mera descoberta, o verdadeiro crescimento na graça é o resultado de provações santificadoras. Muitas vezes, Deus nos tira o nosso conforto e privilégios para fazer de nós cristãos melhores. Ele treina Seus soldados, não em barracas de facilidade e do luxo, mas os transforma e os usa para forçar marchas e para o serviço pesado. Ele os faz atravessar córregos rasos, nadar através de rios, escalar montanhas e andar longas distâncias com mochilas pesadas de tristeza nas costas. Bem, cristão, será que isto não pode ser o motivo dos problemas que você está passando? Não é o Senhor revelando suas virtudes e fazendo-as crescer? Não é essa a razão pela qual Ele está contendendo com você? 
 Provações fazem doce a promessa; 
 Provações dão nova vida à oração; 
 Provações me colocam aos pés do Senhor, 
 Dobram-me, e me mantém lá.


C.H. Spurgeon

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

17 de Fevereiro

“Isaque habitava junto a Beer-Laai-Roi”.
Gênesis 25: 11.

Uma vez Agar encontrou salvação ali e Ismael bebeu da água tão graciosamente revelada por Deus, que vivia e via os filhos dos homens; mas esta  foi meramente uma visita casual, como as que os mundanos fazem ao Senhor em tempos de necessidade quando lhes bem serve. Eles clamam por Deus na aflição, mas o esquecem na prosperidade. Isaque alo habitava e fez do poço do Deus que vive e tudo vê, sua constante fonte de suprimento. O propósito da vida de um homem, o embate de sua alma é o verdadeiro teste do seu ser. Talvez a providencial visita experimentada por Agar tenha vindo à mente de Isaque e o tenha levado a reverenciar o lugar; seu nome mítico o encantou; suas reflexões frequentes à sua fronteira ao anoitecer o fizeram familiarizado com o poço; seu encontro com Rebeca ali fez seu espirito sentir-se em casa perto do lugar; porém melhor do que tudo, o fato de que ali ele desfrutava comunhão com o Deus vivo, o fez escolher aquele solo sagrado para sua habitação. Aprendamos a viver na presença do Deus vivo; oremos ao Espírito Santo para que neste dia, e em todos os outros dias, possamos sentir, “Tu és Deus que vê”. Que o Senhor Jeová seja como um poço para nós, agradável, confortante, infalível, brotando vida eterna. O vaso do ser se quebra e seca, mas o poço do Criador nunca falha; feliz é aquele que habita junto ao poço e por isso tem suprimentos abundantes e constantes à mão. O Senhor tem sido um auxílio certo para outros: Seu nome é Shaddai, Deus Todo-suficiente; nossos corações com frequência têm adorável relacionamento com Ele; por meio dele, nossa alma encontrou seu Esposo glorioso, o Senhor Jesus; e nele vivemos, nos movemos e somos hoje; habitemos, então, em comunhão mais próxima com Ele. “Glorioso Senhor, constrange-nos para que nunca nos afastemos de ti, mas vivamos junto ao poço do Deus vivo”.


C.H. Spurgeon

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

16 de Fevereiro.

“...aprendi a viver contente em toda e qualquer situação”.
Filipenses 4: 11.

Estas palavras nos demonstram que o contentamento não é uma propensão natural do homem. “Ervas daninhas crescem rapidamente”. A cobiça, o descontentamento e a murmuração são tão naturais ao homem como os espinhos são para o solo. Não precisamos semear cardos e silvas; eles nascem naturalmente e em abundancia, porque são nativos da terra: da mesma forma, não precisamos ensinar os homens a reclamar; eles reclamam rápido o bastante sem nenhum aprendizado. Porém, as coisas mais preciosas da terra devem ser cultivadas. Se quisermos flores, devemos ter um jardim e todo o cuidado com ele. Então, contentamento é uma das flores do céu, e se o quisermos, ele deve ser cultivado; não crescerá em nós naturalmente; apenas a nova natureza pode produzi-lo e, mesmo assim, devemos ser especialmente cuidadosos e alertas para manter e cultivar a graça que Deus semeou em nós. Paulo diz: “Aprendi a viver contente”; isto equivale a dizer que houve um tempo em que ele não soube como. Custou a ele algumas dores para alcançar o mistério daquela grande verdade. Sem dúvida, algumas vezes, ele achou que havia aprendido, e então caiu. E quando finalmente conseguiu, pôde dizer: “aprendi a viver contente em toda e qualquer situação”, ele como um homem idoso e grisalho às portas do túmulo – um pobre prisioneiro acorrentado na masmorra de Nero, em Roma.
Podemos bem estar dispostos a suportar as debilidades de Paulo e compartilhar a fria masmorra com ele, se também, por qualquer meio, estivermos dispostos a alcançar seu equilíbrio, sua boa medida. Não pense que voe pode aprender a viver contente com lições teóricas, ou aprender sem disciplina. Não é um poder que possa ser exercitado naturalmente, as uma ciência a ser adquirida aos poucos. Sabemos isso por experiência. Irmão, cale aquele lamento natural que seja, e continue a ser um aluno aplicado na Faculdade do Contentamento.



C.H. Spurgeon

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

15 de Fevereiro.

“A Ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno.”
2° Pedro 3: 18.

O céu será repleto de louvores incessantes a Jesus.
Eternidade! Seus anos inumeráveis terão a velocidade de Seu curso duradouro, mas para sempre e sempre, “a Ele seja a glória.” Não é Ele um “Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque?” “A Ele seja a glória.” Não é Ele o Rei para sempre? – Rei dos reis e Senhor dos senhores, o Pai eterno? “A Ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno.” Os louvores a Ele nunca cessarão. Aquilo que foi comprado com sangue merece durar enquanto perdura a imortalidade. A glória da cruz nunca deve ser eclipsada; o brilho do túmulo e da ressurreição jamais deve ser diminuído. “Ah, Jesus! Deves ser louvado para sempre. Tanto quanto vive o espírito imortal – assim perdura o trono do Pai – para sempre, para sempre, sobre ti será a glória.” Cristão, você está esperando a hora em que deverá se juntar aos santos lá em cima atribuindo toda a glória a Jesus; mas você está glorificando-o agora? As palavras do apóstolo são: ‘A Ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno.’
Você não fará hoje está oração? “Senhor, ajuda-me a glorificar-te com satisfação; sou doente, me ajuda a honrar-te na paciência; tenho talentos, me ajuda a enaltecer-te usando meus talentos para ti; tenho tempo, Senhor, ajuda-me a remi-lo pra poder servir-te; tenho um coração para sentir, Senhor, permita que esse coração sinta apenas amor por ti e brilhe apenas com a chama da afeição por ti; tenho uma cabeça para pensar, Senhor, me ajuda a pensar em ti por ti; me colocaste neste mundo para algum propósito, Senhor, mostra-me qual é e me ajuda a descobri-lo em minha vida: eu não posso fazer muito, mas como a viúva colocou suas duas moedas, que era tudo o que tinha para viver, da mesma forma, Senhor, coloco meu tempo e eternidade em Teu tesouro; sou todo Teu; toma-me e me capacita para glorificar-te agora, em tudo o que eu falo, em tudo o que eu faço e em tudo o que eu tenho.”


C.H. Spurgeon 

domingo, 14 de fevereiro de 2016

14 de Fevereiro.

"E da parte do rei lhe foi dada subsistência vitalícia, uma pensão diária, durante os dias da sua vida."
2°Reis 25: 30.

Joaquim não foi expulso do palácio do rei com um suprimento para durar alguns meses, mas suas provisões lhe eram dadas como pensão diária. Aqui ele retrata a alegre posição de todo o povo do Senhor. Uma porção diária é tudo o que um homem realmente quer. Não precisamos dos suprimentos de amanhã; esse dia ainda não nasceu e suas necessidades ainda não existem. A sede que podemos ter no mês de junho não precisa ser saciada em  fevereiro, pois ainda não a sentimos; se temos o suficiente para cada dia conforme os próximos dias chegarem, nunca conheceremos o querer. O suficiente para o dia é tudo o que podemos desejar. Não podemos comer, beber ou vestir mais do que o suprimento de comida, bebida e vestuário do dia; o  excedente nos dá o cuidado de guardar e a ansiedade de vigiar contra o ladrão. Um cajado ajuda o viajante, mas um feixe de cajados é um fardo pesado. O suficiente não é apenas tão bom quanto um banquete, mas é tudo o que o maior glutão pode realmente apreciar. Isso é tudo o que deveríamos esperar; um desejo por mais do que isso, é ingratidão. Quando nosso Pai não nos dá mais, deveríamos nos contentar com Sua dose diária. O caso de Joaquim é o nosso, temos uma porção certa, uma porção que nos é dada pelo Rei, uma porção graciosa, e uma porção perpétua. Aqui está um solo fértil para gratidão. Amado leitor cristão, na questão da graça você precisa de um suprimento diário. Não há um estoque de força. Dia a dia deve buscar ajuda do alto. É uma segurança muito doce saber que uma porção diária é fornecida a você. Na palavra, por meio do sacerdócio, por meditação, na oração e na espera em Deus, você receberá força renovada. Em Jesus tudo o que é necessário foi designado para você. Então desfrute sua porção contínua. Nunca tenha fome enquanto o pão diário da graça está na mesa da misericórdia.

C.H. Spurgeon

sábado, 13 de fevereiro de 2016

13 de Fevereiro

“Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo. Amados, agora, somos filhos de Deus.”
1°João 3: 1-2.


“Vede que grande amor nos tem concedido o Pai.”
Considere quem éramos e o que sentimos ser mesmo agora, quando a corrupção é poderosa em nós, e você ficará maravilhado com a nossa adoção. Ainda assim somos chamados filhos de Deus. Que relacionamento importante é o de um filho, e que privilégio ele traz! Que cuidado e carinho o filho espera de seu pai, e que amor o pai sente pelo filho! Mas tudo isso,  e mais do que isso, temos agora por intermédio de Cristo. Como pelo sofrimento temporário do irmão mais velho, aceitamos como uma honra: “Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não conheceu a ele mesmo”. Satisfazemo-nos em ser desconhecidos com Ele em sua humilhação pois seremos exaltados com Ele. “Amados, agora, somos filhos de Deus”. Isso é fácil de ler, mas não é fácil sentir. Como esta seu coração esta manhã? Está nas profundezas da tristeza? A corrupção se levanta em seu espírito e a graça parece como uma pequena centelha presa debaixo de seu pé? Sua fé esta quase falhando?
Não tema, não é por seu mérito, nem por seus sentimentos que você deve viver: precisa vicer simplesmente pela fé em Cristo.
Com todas estas adversidades contra nós, agora – nas profundezas de nossa tristeza, onde quer que estejamos – agora, tanto no vale, quanto na montanha, “Amados, agora, somos filhos de Deus”. “Ah, mas”, você diz: “Veja como estou trajado! Minhas virtudes não tem brilho; minha justiça não brilha com glória aparente”. Mas leia o que vem depois: “E ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele.” O Espírito Santo deverá purificar nossas mentes, e o poder divino deverá refinar nossos corpos e então o veremos como Ele é.


C.H. Spurgeon  

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

MÚSICA DO DIA

QUE RAIO ACONTECE NA COZINHA #111 Maionese de Bacon

12 de Fevereio

“Porque, assim  como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo.”
2° Coríntios 1: 5.

Há uma proporção abençoada. O Soberano da providência tem uma balança – neste lado Ele coloca as provações de Seu povo, e naquele, coloca suas consolações.
Quando a balança da provação estiver quase vazia, você descobrirá sempre que a balança da consolação estará quase na mesma condição; e quando o prato da provação estiver cheio, o da consolação estará tão pesado quanto ele. Quando as nuvens negras mais se juntam, a luz revelada a nós é mais brilhante. Quando a noite cai e a tempestade está próxima, o Capitão Celestial sempre está mais próximo à Sua tripulação. É abençoador que quanto mais formos humilhados, mais seremos exaltados pelas consolações do Espírito.
Uma das razoes é que provações dão mais espaço para a consolação.
Grandes corações só podem ser forjados por grandes tribulações. A pá dos problemas cava o reservatório do conforto ainda mais profundamente, e abre mais espaço para a consolação. Deus entra em nosso coração – o encontra cheio – e começa a romper a nossa acomodação para deixá-lo vazio; então há mais espaço para a graça. Quanto mais humilde for o homem, mais conforto sempre terá, porque estará mais preparado para recebê-lo. Outra razão pela qual nos alegramos em meio aos nossos problemas, é o fato de – nesses momentos fazermos os acordos mais íntimos com Deus. Quando o celeiro está cheio, o homem pode viver sem Deus: quando a bolsa está estourando com ouro, tentamos viver sem muita oração. Mas em vez que nossas cumbucas nos são tiradas, queremos o nosso Deus; uma vez retirados os ídolos da casa, somos compelidos a honrar Jeová. “Das profundezas clamo a ti, Senhor”. Não há clamor tão sincero quanto o que vem do pé das montanhas; nenhuma oração é tão calorosa quanto aquela que vem das profundezas da alma por grandes provações e aflições. Portanto, elas nos trazem a Deus, e ficamos mais felizes; pois a proximidade de Deus é felicidade. Venha cristão aflito, não se preocupe com seus pesados fardos, pois eles são arautos de grandes misericórdias.


C.H. Spurgeon

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

11 de Fevereiro

Ao Senhor, te Deus, temerás; a ele servirás, a ele te chegarás e, pelo seu nome, jurarás. Ele é o teu louvor e o teu Deus, que te fez estas grandes e temíveis coisas que os teus olhos tem visto.
Deuteronômio 10.20-21


Não é bom nos sentirmos irritados quando acordamos. Reclamar não los levará à presença de Deus. O Salmo 100.4 diz que entramos em suas portas com ações de graças e em seu átrios com louvor. Sem ações de graça nem mesmo passamos pela porta! Se quisermos entrar na presença de Deus, temos de deixar de lado toda murmuração e lamentação.
Uma atitude irritada pode impedi-lo de desfrutar a presença de Deus. Toda manhã lembre-se de tudo o que você tem para agradecer a Deus e, então, comece seu dia louvando-o por tudo o que Ele tem feito em sua vida.



Joyce Meyer

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

10 de Feveriro

”... tenho experiência [...] de abundancia...”
Filipenses 4: 12.

Há muitos que sabem “como ser humilhados”, que não aprenderam “como ter abundancia”. Quando estão no topo, suas cabeças tonteiam e estão prontas  a cair. Com muito mais freqüência o cristão envergonha sua fé na prosperidade do que na adversidade. Ser prospero é algo perigoso. O crisol da adversidade é um teste menos severo para o cristão do que o refinado pote da prosperidade. Ah, que magreza da alma e negligência  das coisas espirituais foram trazidas pelas misericórdias e graças de Deus! No entanto, não é necessariamente assim, pois  o apóstolo nos diz que ele sabia como ter abundancia. Quando teve muito, soube como usar. A graça abundante o permitiu suportar a prosperidade abundante. Quando ele teve a vela cheia, estava carregado de muito lastro, então navegou em segurança. É preciso mais que habilidade humana para levar o cálice transbordante de alegria mortais com mão firme, e Paulo aprendeu essa habilidade , como declara: “De tudo e em todas as circunstancias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome”. É uma lição divina saber como ter fartura, pois os israelitas tiveram abundancia, mas enquanto a carne estava em sua boca, a  ira de Deus recaiu sobre eles. Muitos pedem por bênçãos que podem satisfazer a concupiscência de seu próprio coração. Abundância de pão muitas vezes leva à abundância de sangue, e isso leva à devassidão do espírito. Quando temos muito das misericordiosas provisões divinas, com freqüência, temos pouco da graça de Deus e pouca gratidão pelas bênçãos recebidas. Estamos fartos e esquecemos Deus: satisfeitos com a terra, nos contentamos em ficar sem o céu. Certifique-se de que é mais difícil saber como ter abundância do que saber como ter fome – tão desesperada é a tendência da natureza humana ao orgulho e esquecimento de Deus. Tenha cuidado ao pedir, em suas orações , para que Deus o ensine a “ter abundância”.
Que os presentes do Teu amor
Não afastem nossos corações de ti.

C.H. Spurgeon 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

09 de Fevereiro.

"Davi consultou ao Senhor."
2°Samuel 5: 23.

Quando Davi fez esta consulta, tinha acabado de lutar contra os filisteus e recebido um sinal de vitória. Os filisteus chegaram com grandes exércitos, mas, com a ajuda de Deus, Davi os tinha afugentado facilmente. Observe,  entretanto que, quando eles vieram pela segunda vez, Davi não foi lutar sem consultar o Senhor. Como havia  vencido anteriormente, poderia ter dito, como muitos o fizeram em outras ocasiões: "Serei vitorioso novamente, posso ficar bem tranquilo pois se consegui uma vez, triunfarei de novo. Portanto, devo tardar a procurar as mãos do Senhor?" Não Davi. Ele tinha vencido uma batalha pela força do Senhor; não ser aventuraria em outra até estar seguro. Consultou: "Devo me levantar contar eles?" Ele esperou até que o sinal de Deus fosse dado. Aprenda com Davi a não dar nenhum passo sem Deus. Cristão, se quiser conhecer o caminho do dever, tome Deus como bússola; se quiser navegar seu barco por ondas sombrias, coloque o leme nas mãos do Todo-Poderoso. Escaparemos de muitas pedras se deixarmos nosso Pai assumir a direção; muitos cardumes e areias movediças poderão ser evitados se deixarmos Sua soberana vontade escolher e comandar. O Puritano disse: "Certo é que sempre que um cristão esculpir a só mesmo, cortará os próprios dedos," esta é uma grande verdade. Outro antigo ditado diz: "Aquele que segue antes da nuvem da providência divina, segue numa missão de tolo", e é isso mesmo. Precisamos deixar a providência de Deus nos conduzir; e se a providência tardar, espere até ela chegar. Aquele que caminha sob a providência, ficará feliz em voltar a correr. "Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir", é a promessa de Deus ao Seu povo.  Levemos, então, todas as nossas  perplexidades para Ele e digamos: "Senhor, o que queres que eu faça?" Não saia de seu quarto está manhã sem consultar o Senhor.

C.H. Spurgeon.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

08 de Fevereiro.

O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo…
(1 Tessalonicenses 5:23)

Quando oramos pedindo a Deus para nos santificar, estamos preparados para compreender o que isso verdadeiramente significa? Normalmente tomamos a expressão santificação de modo leviano. Estamos preparados para pagar o preço da santificação? O custo será uma profunda restrição de todas as nossas preocupações terrenas, e um extenso cultivo de todas as nossas preocupações espirituais. A santificação significa manter-se intensamente focado no ponto de vista de Deus. Isso quer dizer: assegurar e manter toda a força do nosso corpo, alma e espírito somente para o propósito do Senhor.Estamos verdadeiramente preparados para Deus realizar em nós todas as coisas para as quais Ele nos separou? E depois de Ele ter feito a Sua obra, estamos preparados para nos separarmos para o Pai do mesmo modo como Jesus o fez? “A favor deles eu me santifico a mim mesmo…” (João 17:19). O motivo de alguns de nós não termos experimentado a santificação é por não termos compreendido o significado da santificação da perspectiva de Deus. A santificação significa tornar-se um com Jesus, para que a natureza que o controlou também nos controle. Estamos realmente preparados para esse custo? Vai nos custar tudo em nós que não pertencera Deus.

Estamos prontos para mergulhar no pleno sentido da oração de Paulo nesse versículo? Estamos preparados para dizer: “Senhor, transforma esse pecador salvo pela graça em alguém tão santo quanto for possível.” Jesus orou para que pudéssemos ser um com Ele, assim como Ele é um com o Pai (João 17:21-23). A inequívoca evidência do Espírito Santo na vida de uma pessoa é a inquestionável semelhança familiar com Jesus Cristo e o total desapego a tudo quanto não se assemelha a Ele. Estamos prontos para nos colocarmos à disposição para o agir do Espírito Santo em nossa vida?

–Oswald Chambers

domingo, 7 de fevereiro de 2016

07 de Fevereiro.

"Levantai-vos e ide-vos embora. " Miqueias 2: 10.

Está se aproximando a hora em que a mensagem chegará a nós, como chega a todos: "Levante e saia da casa onde tem habitado, da cidade onde fez seus negócios, da sua família, de seus amigos.  Levante e faça sua última viagem." E o que sabemos nós da viagem? Um pouco do que lemos aqui, e algo do que nos foi revelado pelo Espírito; mas como sabemos pouco sobre o reino do futuro! Sabemos que há um rio negro e tempestuoso chamado "morte". Deus nos convida a atravessá-lo, prometendo estar conosco. Mas, após a morte, o que acontece? Que mundo maravilhoso se abrirá frente à nossa visão atônita? Que cenário de glória nos será revelado? Nenhum viajante voltou para contar. Mas sabemos o suficiente sobre a terra celeste para nos fazer acolher nossa intimação para lá com alegria e júbilo. A jornada da morte pode ser sombria, mas devemos seguir sem medo, sabendo que Deus esta conosco enquanto atravessamos o vale sombrio, e por isso não precisamos temer o mal. Deveremos deixar para trás todo os que conhecemos e amamos aqui, mas estaremos indo para a casa de nosso Pai - para o lar de nosso Pai, onde Jesus está - para aquela verdadeira "cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador". Essa será a nossa última mudança, para habitar para sempre com aquele que amamos, em meio ao Seu povo, na presença de Deus. Cristão, medite muito sobre o céu, isso o ajudará a prosseguir e a esquecer a labuta do caminho. Este vale de lágrimas é apenas uma estrada para um país melhor: este mundo de aflição é apenas um degrau para um mundo de bem-aventuranças. Prepara-nos, Senhor, pela divina graça, Para Teus brilhantes átrios do céu; Então leva nossos espíritos a subir e juntarem-se Ao coro celestial.

C.H. Spurgeon.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

06 de Fevereiro.

"...orando em todo tempo..." 
Efésios 6: 18.


Que multidão de orações temos feito desde o primeiro instante em que aprendemos a orar. Nossa primeira oração foi por nós mesmos; pedimos a Deus que tivesse misericórdia e que apagasse o nosso pecado. Ele nos ouviu. Mas quando Ele apagou nossos pecados como uma nuvem, fizemos mais orações por nós mesmos. Tivemos que orar por graça santificadora, por grava contrita e restrita; fomos levados a ansiar por uma renovada garantia de fé, pela aplicação confortável da promessa, por libertação na hora da tentação por ajuda em momentos de dever e por auxílio no dia do juízo. Fomos compelidos a buscar a Deus por nossas almas, como mendigos constante que pedem de tudo. Perceba, filho de Deus, que você nunca adquiriu algo para sua alma em qualquer outro lugar. Todo o pão que nossa alma te comido cai do céu, e toda a água que ele tem bebido, flui da rocha viva - Cristo Jesus, o Senhor.  Nossa alma nunca enriqueceu por só mesma; ela tem sido sempre pensionista da magnanimidade diária de Deus; e portanto, suas orações ascenderam ao céu por uma série de misericórdias espirituais infinitas. Seus desejos foram inúmeráveis e,  consequentemente, os suprimentos tem sido infinitamente grandes, e suas orações tão variadas quanto às incontáveis misericórdias. Então você não se compele a dizer: "Eu amo o Senhor porque Ele tem escutado a voz da minha súplica?". Tantas quantas são as suas orações, também têm sido as respostas de Deus a elas. Ele lhe escutou no dia do problema, fortaleceu e ajudou, mesmo quando você o desonrou tremendo e duvidando do trono da misericordiosa. Lembre-se disto e permita que seu coração se encha de gratidão a Deus, que tem graciosamente escutando suas pobres e fracas orações. "Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios."

C.H. Spurgeon

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

QUE RAIO ACONTECE NA COZINHA #110 CUPCAKE DE BACON COM OVO

MÚSICA DO DIA

05 de Fevereiro

“...o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo.”
1° João 4: 14.

É um doce pensamento saber que Jesus Cristo não veio sem a permissão, autoridade, consentimento e assistência de Seu Pai. Ele foi enviado do Pai para que pudesse ser o Salvador dos homens. Somos muito propensos a esquecer que, embora haja distinções entre as pessoas da Trindade, não há distinções de honra. Frequentemente atribuímos a honra de nossa salvação ou, pelo menos, a profundidade de sua benevolência, mais a Jesus Cristo do que ao Pai.
Este é um erro muito grande. Se Jesus veio? Não foi Seu Pai quem o enviou? Se Ele falou maravilhosamente, não foi Seu Pai que derramou graça em Seus lábios para que pudesse ser um ministro capaz da nova aliança? Aquele que conhece o Pai, o Filho e o Espírito Santo como deve, nunca coloca um antes do outro em seu amor; ele os vê em Belém, no Getsêmani e no Calvário, todos igualmente envolvidos na obra da salvação. Ah, cristão, você colocou sua confiança no Homem Cristo Jesus? Porventura colocou sua dependência unicamente nele? E você está unido a Ele?
Então creia que é unido a Deus do céu. Como o Homem Cristo Jesus é seu irmão e com você mantém uma comunhão intima, estão está ligado ao Deus Eterno, e “o Ancião dos Dias” é seu Pai e amigo. Alguma vez já considerou a profundidade do amor no coração de Jeová, quando Deus o Pai preparou Seu Filho para o grande empreendimento da misericórdia? Se não, que essa seja a sua meditação do dia. O Pai o enviou? Contemple esse assunto. Pense como Jesus opera as vontades do Pai. Nas feridas do Salvador morrendo, veja o amor do grande EU SOU. Deixe que cada pensamento sobre Jesus esteja também ligado com o Eterno, sempre bendito Deus, pois “ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar.”


C.H. Spurgeon    

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

04 de Fevereiro.

"...para que vos sirvam de refúgio contra o vingador do sangue".
Josué 20: 3.

Diz-se que, na terra de Canaã, as cidades de refúgio foram construídas de forma que qualquer homem pudesse alcançar uma delas, no máximo, em meio dia. Da mesma forma, a palavra de salvação está próxima a nós; Jesus é um Salvador presente e o caminho até Ele é curto; basta apenas uma simples renúncia de nosso próprio mérito e o apossar-se de Jesus para que Ele seja nosso em tudo. Com relação às estradas para a cidade refúgio, diz-se que eram estritamente preservadas, cada rio tinha uma ponte e cada obstrução era removida, então o homem fugitivo poderia encontrar um caminho fácil até à cidade. Uma vez por ano os anciãos seguiam pelas estradas e viam se estavam em ordem para que nada pudesse impedir a fuga de qualquer um, de modo que não pudesse ser capturado ou morto por causa de atrasos. Como as promessas do evangelho removem graciosamente os obstáculos do caminho! Onde quer que haja estradas secundárias e voltas, há postes com a inscrição: "Para a cidade de refúgio!" Esta é uma imagem da estrada para Cristo Jesus. Não é como uma rotatória da lei; não é obedecendo isto, isso ou aquilo; é uma estrada reta: "Creia e viva". É uma estrada tão  difícil, que nenhum homem hipócrita poderá jamais percorrê-la, mas é tão fácil, que cada pecador, que cada pecador, que se reconhece como pecador, pode encontrar nela o caminho para o céu. Tão logo o homicida alcançava os arredores da cidade, estava a salvo; não era necessário que atravessasse os muros, mas os arredores já lhe davam proteção suficiente. Aprenda  então que, se você apenas tocar a barra das vestes de Cristo, estará salvo; se tão somente apegar-se a Ele com a "fé como um grão de mostarda", estará salvo. Um pouco de graça genuína garante A morte de todos os nossos pecados. Só não perca mais tempo, não se demore pelo caminho, pois o vingador de sangue é ligeiro e ele pode estar nos seus calcanhares nesta hora tranquila do entardecer.

C.H. Spurgeon

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

03 de Fevereiro.

“Assim, pois, irmãos, somos devedores”.
Romanos 8: 12.

Como criaturas de Deus, todos somos devedores: devemos obedecê-lo com todo o nosso corpo, alma e força. Ao desobedecer Seus mandamentos, como todos nós fizemos, tornamo-nos devedores de Sua justiça e lhe devemos tanto que não somos capazes de pagar. Mas do cristão pode-se dizer que não deve nada à justiça de Deus, pois Cristo pagou a dívida de Seu povo; por isso o cristão ainda deve o amor. Eu sou um devedor da graça de Deus e de Sua misericórdia indulgente; mas não sou um devedor de Sua justiça, porque ele nunca me acusará de um débito que já foi pago. Cristo disse: “está consumado!” e com isso, Ele quis dizer que tudo o que Seu povo devia, tinha sido apagado para sempre do livro da memoria.
Cristo satisfez a justiça divina até o fim; a dívida está paga; a letra está pregada na cruz; o recibo foi dado e não somos mais devedores da justiça de Deus. Mas então, por não sermos mais devedores de nosso Senhor nesse sentido, ficamos dez vezes mais em débito com Deus do que antes. Cristão, pare e pense por um momento. Como você é devedor à soberania divina! Quanto deve ao Seu amor desinteressado, pois Ele deu Seu próprio Filho para morrer por você. Considere o quanto deve por Sua graça indulgente, pois após dez mil afrontas, Ele o ama tão infinitamente como sempre. Considere o que deve ao Seu poder; como ele o resgatou de sua morte no pecado; como Ele preservou sua vida espiritual; como Ele evitou que você caísse; e como, apesar de mil inimigos cruzarem seu caminho, você é capaz de manter o rumo. Considere o que deve a Sua imutabilidade. Embora você tenha mudado mil vezes, ele não mudou nem uma única vez. Você está tão profundamente em débito quanto possível com cada um dos atributos de Deus. A Ele deve sua vida e tudo o que tem – entregue-se em sacrifício vivo, contudo isso é apenas o seu culto racional.


C.H. Spurgeon 

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

02 de Fevereiro.

“Sem derramamento de sangue, não há remissão”.
Hebreus 9: 22.

Essa é a voz da verdade inalterável. Em nenhuma das cerimônias judaicas os pecados eram removidos, mesmo tipicamente, sem derramamento de sangue. Em nenhum caso, por motivo algum, o pecado pode ser perdoado sem expiação. É claro então, que não há esperança para mim sem Cristo; pois não há nenhum outro derramamento de sangue que valha tanto como a expiação pelo pecado. Estou eu, então, crendo Nele? O sangue de Sua expiação realmente se aplica À minha alma? Todos os homens estão no mesmo patamar naquilo que se refere à sua necessidade por Ele. Se jamais fomos tão morais, generosos, amigáveis ou patrióticos, a regra não seria alterada para nos abrir uma exceção. O pecado só se renderá a nada menos do que o poderoso sangue daquele que Deus entregou como propiciação. Que benção existir apenas um caminho de perdão! Por que deveríamos buscar outro?
Pessoas de mera religião formal não podem compreender como podemos nos regozijar por todos os nossos pecados serem perdoados em nome de Cristo. Seus trabalhos, suas orações, suas cerimônias lhes dão bem pouco conforto; e isso pode ser bem desconfortável, pois estão negligenciando a única grande salvação, e se esforçando para obter remissão sem sangue. Minh’alma, sente-se e contemple a justiça de Deus que é obrigada a punir o pecado; veja toda aquela punição ser executada sobre seu Senhor Jesus, e caia em humilde alegria, e beije os queridos pés daquele cujo sangue foi expiação para você. É inútil que a consciência desperte e lance mão de sentimentos e evidencias para encontrar conforto; esse é um hábito que aprendemos no Egito de nossa escravidão. A única restauração pra uma consciência culpada é a visão de Jesus sofrendo na cruz. “A vida de toda carne é o seu sangue”, diz a lei levítica, e tenhamos certeza de que é também a vida de fé, alegria e qualquer outra santa graça.
Ó! Como é doce ver o fluir
Do sangue precioso do meu Salvador;
Sabendo com certeza divina
Que Ele me restaurou com Deus.


C.H. Spurgeon 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

01 de Fevereiro

“...e cantarão os caminhos do Senhor...”
Salmo 138: 5.

O tempo em que os cristãos começaram a cantar os caminhos do Senhor foi quando livraram-se de seu fardo aos pés da cruz. Nem mesmo os cânticos dos anjos pareciam tão doces como o primeiro cântico de arrebatamento que brota do íntimo da alma do filho de Deus perdoado. Você sabe como John Bunyan descreve isso. Ele diz que quando o pobre Peregrino livra-se de seu fardo na cruz, ele dá três grandes pulos e segue seu caminho cantando:
Bendita cruz! Bendita tumba!
Bendito Aquele que minh’alma veio salvar!
Cristão, você lembra o dia em que seus grilhões  caíram?
Lembra-se do lugar onde Jesus o encontrou e disse: “Eu o amei com um amor infinito; desfiz a grossa nuvem de suas transgressões e pecados; para sempre, elas não deverão mais ser mencionadas contra você”. Ah! Que doce momento é quando Jesus leva embora a dor do pecado. A primeira vez que o Senhor perdoou o meu pecado, fiquei tão alegre que mal me contive em dançar.
No caminho da casa onde eu havia sido liberto até a minha, pensei que deveria contar para as pedras da rua a história da minha libertação. Minha alma estava tão repleta de alegria, que eu queria contar a cada floco de neve que caía do céu sobre o maravilhoso amora de Jesus, que havia apagado os pecados de um dos principais dos rebeldes. Mas não é apenas no começo da caminhada com Cristo que os cristãos têm motivos para cantar; enquanto vivem, descobrem razoes para cantar nos caminhos do Senhor, e a experiência de Sua benignidade constante, os leva a dizer, “Bendirei o Senhor em todo tempo, o seu louvor estará continuamente em meus lábios”. Certifique-se irmão, de engrandecer o Senhor neste dia.
Desde que pisamos esta terra deserta,
Novas misericórdias demandarão novas músicas.


C.H. Spurgeon