domingo, 30 de abril de 2017

30 de Abril.


Quinze estratégias para a alegria

Versículo do dia: Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente. (Salmo 16.11)

Nessa vida de pecado e dor, a alegria é resultado de um combate. Exatamente como a fé. E Paulo diz a Timóteo: “Combate o bom combate da fé” (1 Timóteo 6.12). Assim é com a alegria. Devemos nos esforçar e lutar por ela. Paulo disse aos Coríntios: “Somos cooperadores de vossa alegria” (2 Coríntios 1.24).

  1. Então, como lutaremos pela alegria? Aqui estão 15 diretrizes:
  2. Compreenda que a verdadeira alegria em Deus é um dom.
  3. Compreenda que se deve lutar incansavelmente pela alegria.
  4. Resolva atacar todo o pecado conhecido em sua vida.
  5. Aprenda o segredo da culpa corajosa: lute como um pecador justificado.
  6. Perceba que a batalha é principalmente uma luta para ver Deus pelo que ele é.
  7. Medite na Palavra de Deus de dia e de noite.
  8. Ore fervorosa e continuamente por olhos do coração abertos e por uma inclinação para Deus.
  9. Aprenda a pregar a si mesmo ao invés de ouvir a si mesmo.
  10. Passe tempo com pessoas saturadas de Deus que o ajudem a ver a Deus e combater o combate.
  11. Seja paciente na noite da aparente ausência de Deus.
  12. Tenha descanso, exercício e dieta adequados ao que seu corpo foi projetado por Deus para ter.
  13. Faça um uso adequado da revelação de Deus na natureza — um passeio entre as árvores.
  14. Leia grandes livros sobre Deus e biografias de santos eminentes.
  15. Faça o que é difícil e amoroso pelo bem de outros (testemunho verbal e ações de misericórdia).
  16. Tenha uma visão global pela causa de Cristo e entregue-se pelos não alcançados.

sábado, 29 de abril de 2017

Música Do Dia. S02 Ep06

QUE RAIO ACONTECE NA COZINHA S02 EP10 RECEITA DE PHILLY CHEESE STEAK SANDWICH

29 de Abril.

O dia está chegando

Vai alta a noite, e vem chegando o dia. 
Romanos 13:12.

Essa é uma palavra de esperança para os cristãos sofredores. É uma palavra de esperança para os cristãos que odeiam seu próprio pecado e desejam parar de pecar. É uma palavra de esperança para os cristãos que desejam que o último inimigo, a morte, seja vencido e lançado no lago de fogo (Apocalipse 20.14).
De que forma essa é uma palavra de esperança para todos eles?
“A noite” representa esta era de escuridão e todo o seu pecado, miséria e morte. E o que Paulo diz sobre isso? “Vai alta a noite”. O tempo do pecado, miséria e morte está quase acabado.
Você pode dizer que 2.000 anos depois de Paulo parece uma longa aurora. De um ponto de vista, é. E nós clamamos: “Até quando, ó Senhor, até quando deixarás isso continuar?”. Porém, a forma bíblica de pensar é diferente.
A maneira correta e diferente de pensar é que o dia amanheceu em Jesus Cristo. Jesus é o fim desta era caída. Ele derrotou o pecado, a dor, a morte e Satanás. A batalha decisiva terminou. O reino veio. A vida eterna chegou.
E quando a aurora vem — como aconteceu na vinda de Jesus — ninguém deve duvidar da vinda do dia. Nem mesmo se a aurora se estender por 2.000 anos. Ele é certo. O dia chegou. Nada pode parar o sol nascente.

John Piper


sexta-feira, 28 de abril de 2017

28 de Abril.

A maravilhosa troca

Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho. Romanos 1:16-17.

Precisamos de justiça para sermos aceitáveis ​​a Deus. Mas não a temos. O que temos é pecado.
Então, Deus tem o que precisamos e não merecemos: justiça; e temos o que Deus odeia e rejeita: pecado. Qual é a resposta de Deus para esta situação?
Sua resposta é Jesus Cristo, o Filho de Deus que morreu em nosso lugar. Deus coloca nossos pecados sobre Cristo e os castiga nele. E na morte obediente de Cristo, Deus cumpre e vindica a sua justiça e a imputa (credita) a nós. Nosso pecado sobre Cristo; sua justiça sobre nós.
Dificilmente nós podemos enfatizar demais que Cristo é a resposta de Deus. Tudo é devido a Cristo.
Não é possível amar demais a Cristo. Não é possível pensar nele, agradecer-lhe ou depender dele em demasia. Toda a nossa justificação, toda a nossa justiça, está em Cristo.
Este é o evangelho — a boa notícia de que nossos pecados são colocados sobre Cristo e sua justiça é colocada sobre nós, e que esta maravilhosa troca acontece para nós não por meio de obras, mas pela fé somente.
Aqui está a boa notícia que remove fardos, concede alegria e fortalece.

John Piper

quinta-feira, 27 de abril de 2017

27 de Abril.

Filhos de um Deus que canta

Tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras. 
Marcos 14: 26.

Você consegue ouvir Jesus cantando?
Ele era um baixo ou um tenor? Havia um tom singelo em sua voz? Ou havia um tom de firmeza inabalável?
Ele fechou os olhos e cantou para o Pai? Ou olhou nos olhos dos seus discípulos e sorriu diante da profunda comunhão que tinha com eles?
Ele costumava iniciar a música?
Oh, mal posso esperar para ouvir Jesus cantar! Acho que os planetas seriam sacudidos para fora da órbita se ele elevasse a sua voz natural em nosso universo. Mas temos um reino que não pode ser abalado; portanto, Senhor, vem e canta.
O cristianismo é uma fé que canta, e não poderia ser de outra forma. O fundador cantou. Ele aprendeu a cantar com o seu Pai. Certamente eles estão cantando juntos desde a eternidade.
A Bíblia diz que o objetivo da música é levantar “a voz com alegria” (1 Crônicas 15.16). Ninguém no universo tem mais alegria do que Deus. Ele é infinitamente feliz. Ele tem se regozijado desde a eternidade na perspectiva de suas próprias perfeições, refletidas perfeitamente na divindade do seu Filho.
A alegria de Deus é inimaginavelmente poderosa. Ele é Deus. Quando ele fala, galáxias passam a existir. E quando ele canta de alegria, mais energia é liberada do que a que existe em toda a matéria e movimento do universo.
Se ele escolheu a música para que manifestemos nosso deleite de coração nele, não é porque ele também conhece a alegria de expressar em cântico o deleite de seu próprio coração em si mesmo? Somos um povo que canta porque somos filhos de um Deus que canta.

John Piper

quarta-feira, 26 de abril de 2017

26 de Abril.

Você foi feito para Deus

Pois o SENHOR, por causa do seu grande nome, não desamparará o seu povo, porque aprouve ao SENHOR fazer-vos o seu povo. 
1° Samuel 12:22.

O nome de Deus muitas vezes se refere à sua reputação, sua fama, seu renome. É dessa maneira que usamos a palavra “nome” quando dizemos que alguém está fazendo um nome para si mesmo. Ou, às vezes, dizemos: essa é uma marca de “nome”. Nós queremos dizer uma marca com uma grande reputação. Isso é o que eu penso que Samuel indica em 1Samuel 12.22, quando ele diz que Deus fez de Israel um povo “para si” e que ele não desampararia Israel “por causa do seu grande nome”.
Essa maneira de pensar sobre o zelo de Deus por seu nome é confirmada em muitas outras passagens.
Por exemplo, em Jeremias 13.11, Deus descreve Israel como um cinturão ou cinto que Deus escolheu para evidenciar a sua glória, mas que acabou por ser temporariamente inútil. “Porque, como o cinto se apega aos lombos do homem, assim eu fiz apegar-se a mim toda a casa de Israel e toda a casa de Judá, diz o SENHOR, para me serem por povo, e nome, e louvor, e glória; mas não deram ouvidos”. Por que Israel foi escolhido e feito a vestimenta de Deus? Para que pudesse ser um “nome, e louvor, e glória”.
As palavras “louvor” e “glória” nesse contexto nos dizem que “nome” significa “fama”, “renome” ou “reputação”. Deus escolheu Israel para que o povo construísse uma reputação para ele.
Deus diz em Isaías 43.21 que Israel é “o povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor”. E
quando a igreja viu a si mesma no Novo Testamento como o verdadeiro Israel, Pedro assim descreveu o propósito de Deus para nós: “Vós, porém, sois raça eleita… a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2.9).
Em outras palavras, Israel e a igreja são escolhidos por Deus para fazer um nome para ele no mundo.

John Piper

terça-feira, 25 de abril de 2017

25 de Abril.

A salvação de Paulo foi por você

Mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna. 
1º Timóteo 1:16

A conversão de Paulo foi por sua causa.
Eu quero que você considere isso muito pessoalmente. Deus tinha você em vista quando escolheu Paulo e o salvou por graça soberana.
Se você crê em Jesus para a vida eterna — ou se ainda pode crer nele para a vida eterna — a
conversão de Paulo é por sua causa. É para tornar vívida para você a incrível longanimidade de Cristo.
A vida de Paulo antes da conversão foi uma longa perseguição a Jesus. “Por que me persegues?”, perguntou Jesus (Atos 9.4). “Sua vida de incredulidade e rebelião é uma perseguição a mim!”. Paulo tinha sido separado para Deus desde antes do nascimento. Então, toda a sua vida foi um longo insulto a Deus e uma longa rejeição e zombaria a Jesus que o amava.
É por isso que Paulo diz que sua conversão é uma radiante demonstração da longanimidade de Jesus. E é isso que ele oferece hoje.
Foi por nossa causa que Jesus o fez dessa forma. Para “evidenciar a sua completa longanimidade” para nós. Para que não percamos a esperança. Para que não pensemos que ele não poderia realmente nos salvar. Para que não pensemos que ele está inclinado à ira. Para que não pensemos que fomos longe demais. Para que não pensemos que o nosso mais amado ente não pode ser convertido, de repente, inesperadamente, pela soberana e superabundante graça de Jesus.

John Piper

segunda-feira, 24 de abril de 2017

24 de Abril.

O poder libertador do perdão

Perdoados são os teus pecados. 
Lucas 7:48

Uma mulher vem a Jesus na casa de um fariseu, chorando e lavando os seus pés. Sem dúvida ela sentiu vergonha enquanto os olhos de Simão comunicavam a todos os presentes que esta mulher era uma pecadora e que Jesus não deveria permitir que ela lhe tocasse.
De fato, ela era uma pecadora. Havia um lugar para vergonha. Mas não por muito tempo.
Jesus disse: “Perdoados são os teus pecados” (Lucas 7.48). E quando os convidados murmuraram sobre isso, ele ajudou a sua fé novamente, dizendo: “A tua fé te salvou; vai-te em paz” (Lucas 7.50).
Como Jesus a ajudou a combater os efeitos paralisantes da vergonha? Ele lhe deu uma promessa: “Os teus pecados foram perdoados! Tua fé te salvou. Teu futuro será de paz”. Ele declarou que o perdão passado agora concederia paz futura.
Portanto, a questão para ela era a fé na futura graça de Deus enraizada na autoridade da obra perdoadora e da palavra libertadora de Jesus. Essa é a maneira pela qual cada um de nós deve lutar contra os efeitos de uma vergonha devida que ameaça demorar muito tempo e nos prejudicar.
Devemos lutar contra a incredulidade, agarrando-nos às promessas de graça e paz futuras que vêm através do perdão de nossos atos vergonhosos.
“Contigo, porém, está o perdão, para que te temam” (Salmo 130.4).
“Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Isaías 55.6-7).
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1.9).
“Dele todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados” (Atos 10.43).
Não importa se o ato do perdão de Deus é completamente passado, ou se há um novo perdão no futuro — em ambos os casos a questão é o poder libertador do perdão de Deus para o nosso futuro — a liberdade da vergonha. O perdão é pleno de graça futura.
Quando vivemos pela fé na graça futura, somos libertos dos efeitos persistentes e paralisantes da vergonha devida.

John Piper

domingo, 23 de abril de 2017

23 de Abril.

Busque o bem da sua cidade

Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel, a todos os exilados que eu deportei de Jerusalém para a Babilônia: Edificai casas e habitai nelas; plantai pomares e comei o seu fruto… Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao SENHOR; porque na sua paz vós tereis paz. 
Jeremias 29:4-7.

Se isso foi verdade para os exilados de Deus na Babilônia, parece ainda mais verdadeiro para os exilados cristãos nesse mundo “babilônico”. Então, o que devemos fazer?
Nós devemos fazer as coisas comuns que precisam ser feitas: edificar casas, habitar nelas, plantar pomares. Isso não o contaminará se você fizer tudo para o verdadeiro Rei e não apenas servindo à vista, como para agradar a homens.
Busque a paz do lugar para onde Deus o levou. Pense em si mesmo como enviado por Deus, porque é isso que você é.
Ore ao Senhor por sua cidade. Peça que coisas grandes e boas aconteçam para a cidade. Evidentemente Deus não é indiferente à sua paz. Esta é uma razão pela qual ele não é indiferente: na paz da cidade, o seu povo terá paz.
Isso não significa que desistimos da nossa orientação para o exílio. Na verdade, nós faremos mais bem a esse mundo mantendo uma firme liberdade de suas atrações sedutoras. Serviremos melhor à nossa cidade obtendo os nossos valores da cidade “que há de vir” (Hebreus 13.14). Faremos mais bem à nossa cidade convocando tantos de seus cidadãos quantos pudermos para serem cidadãos da “Jerusalém lá de cima” (Gálatas 4.26).
Vivamos assim, para que os nativos desejem conhecer o nosso Rei.

John Piper

sábado, 22 de abril de 2017

QUE RAIO ACONTECE NA COZINHA S02 EP09 Old 58'er (Roundsteak ou Bife Capitão)

22 de Abril.

Cinco razões para ser destemido

Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino. 
Lucas 12:32

A razão pela qual Deus deseja que não estejamos temerosos quanto ao dinheiro e às coisas é que isso magnificaria cinco grandes aspectos sobre ele.
Primeiro, não ter medo mostra que nós estimamos a Deus como nosso Pastor. “Não temais, ó pequenino rebanho”. Nós somos o seu rebanho e ele é o nosso Pastor. E se ele é o nosso Pastor, então o Salmo 23.1 aplica-se: “O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará” — ou seja, não carecerei de nada do que realmente preciso.
Segundo, não ter medo mostra que nós valorizamos a Deus como nosso Pai. “Porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino”. Nós não somos apenas seu pequenino rebanho; somos também seus filhos, e ele é nosso Pai. Ele verdadeiramente se importa e realmente sabe o que você precisa, e trabalhará por você para assegurar-se de que você tem o que necessita.
Terceiro, não ter medo mostra que valorizamos a Deus como Rei. Ele pode nos dar o “reino” porque ele é o Rei. Isso acrescenta um tremendo elemento de poder àquele que provê para nós. “Pastor” indica proteção e provisão. “Pai” indica amor, ternura, autoridade, provisão e direção. “Rei” indica poder, soberania e riqueza.
Quarto, não ter medo mostra o quão liberal e generoso Deus é. Observe, ele dá o reino. Ele não vende o reino, nem aluga o reino, nem arrenda o reino. Ele é infinitamente rico e não precisa de nossos pagamentos. Assim, Deus é generoso e livre em sua generosidade. E isso é o que magnificamos sobre ele quando não temos medo, mas confiamos nele quanto às nossas necessidades.
Finalmente, não ter medo mostra que nós valorizamos a Deus como alguém feliz. Ele “se agrada” em lhe dar o reino. Ele deseja fazer isso. É deleitoso a ele fazê-lo. Nem todos nós tivemos pais como este, que ficavam felizes ao darem em vez de ganharem. Mas isso não importa, porque agora você pode ter tal Pai, Pastor e Rei.
Assim, a ênfase desse versículo é que devemos valorizar Deus como nosso Pastor, Pai e Rei que é generoso e se agrada em nos dar o reino de Deus: dar-nos o céu, dar-nos vida eterna e alegria e tudo o que precisamos para chegarmos lá.
Se estimarmos a Deus dessa maneira, seremos destemidos e Deus será louvado.

John Piper

sexta-feira, 21 de abril de 2017

21 de Abril.

A chave para o amor radical

Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós. 
Mateus 5:11-12.

Uma das questões que eu levantei recentemente, enquanto pregava sobre amar nossos inimigos, a partir de Mateus 5.44, foi: Como você ama as pessoas que lhe sequestram e depois lhe matam?
Como podemos fazer isso? De onde vem o poder para amar dessa forma? Pense em quão surpreendente isso é quando surge no mundo real! Alguma coisa poderia mostrar a verdade, poder e realidade de Cristo mais do que isso?
Creio que Jesus nos dá a chave para esse amor radical e abnegado no mesmo capítulo.
Em Mateus 5.11-12, ele fala novamente sobre ser perseguido. O que é notável nesses versículos é que Jesus diz que você é capaz não somente de suportar o maltrato do inimigo, mas de se alegrar nisso. Isso parece ainda mais fora do nosso alcance. Se eu pudesse fazer isso — se eu pudesse me alegrar em ser perseguido — então, seria possível amar meus perseguidores. Se o milagre da alegria no meio do terror da injustiça, dor e perda pudesse acontecer, então o milagre do amor por aqueles que nos ofendem também poderia surgir.
Jesus dá a chave para a alegria nesses versículos. Ele diz: “Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus”. A chave da alegria é a fé na futura graça de Deus — “é grande o vosso galardão nos céus”. Creio que essa alegria é o poder libertador para amarmos os nossos inimigos quando eles nos perseguem. Se isso é verdade, então o mandamento de amar é uma ordem para fixarmos as nossas mentes nas coisas que são do alto, não nas coisas que são da terra (Colossenses 3.2).
O mandamento para amarmos o nosso inimigo é uma ordem para encontrarmos nossa esperança e nossa satisfação em Deus e em seu grande galardão: sua graça futura. A chave para o amor radical é a fé na graça futura. Devemos ser persuadidos em meio à nossa agonia de que o amor de Deus é “melhor do que a vida” (Salmo 63.3). Amar o seu inimigo não lhe dá a recompensa do céu. Valorizar a recompensa do céu o capacita a amar o seu inimigo.

John Piper. 

quinta-feira, 20 de abril de 2017

20 de Abril.

Medo de se perder

Como é grande a tua bondade, que reservaste aos que te temem, da qual usas, perante os filhos dos homens, para com os que em ti se refugiam! 
Salmo 31:19.

Considere duas verdades importantes no Salmo 31.19.
A bondade do Senhor
Existe uma bondade peculiar de Deus. Ou seja, não há apenas a bondade geral de Deus que ele demonstra a todas as pessoas, fazendo o seu sol nascer sobre maus e bons (Mateus 5.45), mas também uma bondade peculiar para “aqueles que o temem”.
Essa bondade é abundante além da medida. É ilimitada. Dura para sempre. É abrangente. Há somente bondade para aqueles que o temem. Todas as coisas cooperam para o seu bem. Mesmo as suas dores são repletas de benefício (Romanos 5.3-5).
Porém, aqueles que não o temem recebem uma bondade temporária — uma bondade que não leva ao arrependimento, mas à pior destruição (Romanos 2.4).
O temor do Senhor
O temor do Senhor é o medo de se desviar dele. Portanto, esse temor se manifesta em refugiar-se em Deus. É por isso que duas condições são mencionadas no Salmo 31.19 — temer ao Senhor e refugiar-se nele.
Elas parecem ser opostas. O temer parece afastar e o refugiar-se parece atrair. Mas quando consideramos que esse temor é o medo de não ser atraído, então essas duas condições cooperam.
Há um tremor real para os santos. “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor” (Filipenses 2.12). Mas esse é o tremor que alguém sente nos braços de um Pai que acaba de arrancar seu filho da 
correnteza do mar.

John Piper

quarta-feira, 19 de abril de 2017

19 de Abril.

Um futuro para as falhas

Não temais; tendes cometido todo este mal; no entanto, não vos desvieis de seguir o SENHOR, mas servi ao SENHOR de todo o vosso coração. Não vos desvieis; pois seguiríeis coisas vãs, que nada aproveitam e tampouco vos podem livrar, porque vaidade são. 
1 Samuel 12:20-21.

Depois que os israelitas foram levados a temer e a se arrepender de seu pecado de exigir que Samuel lhes desse um rei, veio a boa-nova: “Não temais; tendes cometido todo este mal; no entanto, não vos desvieis de seguir o SENHOR, mas servi ao SENHOR de todo o vosso coração. Não vos desvieis; pois seguiríeis coisas vãs, que nada aproveitam e tampouco vos podem livrar, porque vaidade são” (12.20-21).
Este é o evangelho: Mesmo que você tenha pecado muito e desonrado terrivelmente o Senhor; mesmo que tenha agora um rei, ao qual era pecado ter; mesmo que não haja como desfazer esse pecado ou suas consequências dolorosas que ainda estão por vir; ainda assim, há um futuro e uma esperança.
Não tenha medo! Não tema!
A seguir, vem o grande fundamento do evangelho no versículo 22. “Pois o SENHOR, por causa do seu grande nome, não desamparará o seu povo, porque aprouve ao SENHOR fazer-vos o seu povo”.

John Piper

terça-feira, 18 de abril de 2017

18 de Abril.

Deus, toque nossos corações

Também Saul se foi para sua casa, a Gibeá; e foi com ele uma tropa de homens cujo coração Deus tocara. 
1 Samuel 10:26.

Apenas pense no que está sendo dito neste versículo. Deus os tocou. Não uma esposa. Não um filho. Não um pai. Nem um conselheiro. Mas Deus.
Aquele com poder infinito no universo, aquele com infinita autoridade, sabedoria, amor, bondade, pureza e justiça, foi ele quem tocou o coração deles.
Como a circunferência de Júpiter toca a borda de uma molécula? E quanto menos penetra em seu núcleo?
O toque de Deus é impressionante porque é um toque. É uma conexão real. É maravilhoso que isso envolva o coração. É surpreendente que isso envolva Deus. E é espetacular que isso envolva um toque real.
Os homens valentes não foram apenas alertados. Eles não foram apenas movidos por uma influência divina. Eles não foram apenas vistos e conhecidos. Deus, com infinita condescendência, tocou o coração deles. Deus estava próximo assim. E eles não foram consumidos.
Eu amo esse toque. Eu o desejo mais e mais, para mim e para todos vocês. Oro para que Deus me toque novamente para sua glória. Oro para que ele toque a todos nós.
Oh, pelo toque de Deus! Se ele vier com fogo, que assim seja. Se ele vier com água, que assim seja. Se ele vier com o vento, que venha, ó Deus. Se vier com trovões e relâmpagos, que nos prostremos diante dele.
Ó Senhor, vem. Aproxima-te assim. Queima, molha, sopra e troveja. Ou quieto e suave, vem. Vem de todas as formas. Toca os nossos corações.

John Piper.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

17 de Abril.

Abraçando Jesus

Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos, porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. 
1 João 5:3-4.

O pastor e teólogo do século 18, Jonathan Edwards, analisou este texto e concluiu: “A fé salvífica implica… amar… Nosso amor a Deus nos capacita a superar as dificuldades que acompanham o cumprimento dos mandamentos de Deus — o que mostra que o amor é a principal coisa na fé salvífica, a vida e poder dela, pelo qual a fé produz grandes efeitos”.
Eu penso que Edwards está certo e que numerosos textos na Bíblia apoiam o que ele diz.
Outra maneira de dizer isso é que a fé em Cristo não é apenas concordar com o que Deus é para nós, mas também abraçar tudo o que ele é para nós em Cristo. “A verdadeira fé abraça a Cristo em qualquer maneira em que as Escrituras o oferecem aos pobres pecadores”. Esse “abraço” é um tipo de amor a Cristo — aquele tipo que o valoriza acima de todas as coisas.
Portanto, não há contradição entre 1 João 5.3, por um lado, que diz que o nosso amor por Deus nos capacita a guardar os seus mandamentos, e o versículo 4, que, por outro lado, diz que a nossa fé supera os obstáculos do mundo que nos impedem de obedecer aos mandamentos de Deus. O amor por Deus e por Cristo está implícito na fé.
O versículo 5 define a fé que obedece como aquela “que crê ser Jesus o Filho de Deus”. Esta fé está “abraçando” o dom que é Jesus Cristo como a gloriosa pessoa divina que ele é. Isso não é simplesmente concordar com a verdade de que Jesus é o Filho de Deus, porque os demônios concordam com isso (Mateus 8.29). Crer que Jesus é o Filho de Deus significa “abraçar” o significado dessa verdade, ou seja, ser satisfeito com Cristo como o Filho de Deus e com tudo o que Deus é para nós nele.
“Filho de Deus” significa que Jesus é a maior pessoa no universo, ao lado do seu Pai. Portanto, tudo o que ele ensinou é verdadeiro, tudo o que prometeu permanecerá firme e toda a sua grandeza que satisfaz a alma nunca mudará.
Logo, crer que ele é o Filho de Deus inclui confiar nisso tudo e estar satisfeito com isso.

John Piper

domingo, 16 de abril de 2017

16 de Abril.

Misericórdia para hoje

As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. 
Lamentações 3:22-23.

As misericórdias de Deus são novas todas as manhãs porque cada dia só tem misericórdia suficiente para aquele dia. Deus fixa os problemas de cada dia. E Deus fixa as misericórdias de cada dia. Na vida dos seus filhos, estes são perfeitamente designados. Jesus disse: “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal” (Mateus 6.34). Cada dia tem seu próprio mal. Cada dia tem suas próprias misericórdias. Cada um destes é novo a cada manhã.
Porém, muitas vezes tendemos a nos desesperar quando pensamos que talvez tenhamos que suportar o fardo de amanhã com os recursos de hoje. Deus quer que saibamos: Nós não o faremos. As misericórdias de hoje são para os males de hoje. As misericórdias de amanhã são para os males de amanhã.
Às vezes, nos perguntamos se teremos a misericórdia para suportar uma provação terrível. Sim, nós teremos. Pedro diz: “Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus” (1 Pedro 4.14). Quando vem a injúria, vem o Espírito da glória. Isso aconteceu com Estêvão, enquanto estava sendo apedrejado. Isso ocorrerá com você. Quando o Espírito e a glória forem necessários, eles virão.
O maná no deserto foi concedido um dia de cada vez. Não havia armazenamento. É assim que nós devemos depender da misericórdia de Deus. Você não recebe hoje a força para suportar os fardos de amanhã. Hoje, você recebe misericórdias para os males de hoje.
Amanhã as misericórdias se renovarão. “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (1 Coríntios 1.9).

John Piper

sábado, 15 de abril de 2017

15 de Abril.

Não seja como a mula

Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem. 
Salmo 32:9.

Imagine o povo de Deus como um curral com todos os tipos de animais. Deus cuida dos seus animais, mostra-lhes onde eles precisam ir e fornece um estábulo para sua proteção.
Porém, há um animal nessa fazenda que dá muito trabalho a Deus, a saber, a mula. Ela é estúpida e teimosa e você não consegue dizer o que vem primeiro: teimosia ou estupidez.
Agora, a maneira como Deus gosta de conduzir seus animais ao celeiro para seu alimento e abrigo é ensinando a todos eles um nome pessoal e, depois, chamando-os pelo nome. “Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir” (Salmo 32.8).
Porém, a mula não responderá a esse tipo de condução. Ela é sem entendimento. Então, Deus entra em sua caminhonete e vai ao campo, põe o freio na boca da mula, amarra-a na caminhonete e a arrasta enquanto ela esperneia e bufa até ao celeiro.
Essa não é a maneira como Deus deseja que seus animais venham a ele para bênção.
Um dia destes será tarde demais para aquela mula. Ela será ferida por chuva de granizo e atingida por raios, e quando ela vier correndo, a porta do celeiro estará fechada.
Portanto, não seja como a mula, mas em vez disso, que todos os que são piedosos venham a Deus em oração em tempo de poder encontrá-lo (Salmo 32.6).
O caminho para não sermos uma mula é nos humilharmos, irmos a Deus em oração, confessarmos nossos pecados e aceitarmos, como pequenos pintinhos necessitados, a condução de Deus até ao celeiro de sua proteção.


John Piper

sexta-feira, 14 de abril de 2017

14 de Abril.

Ore pela fama de Deus

Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. 
Mateus 6:9.

Dezenas de vezes a Escritura diz que Deus faz as coisas “por amor de seu nome”. Mas se você perguntar o que está realmente movendo o coração de Deus nessa declaração (e em muitas como ela), a resposta é que Deus se deleita em ter seu nome conhecido.
A primeira e mais importante oração que se pode orar é: “Santificado seja o teu nome”. Este é um pedido a Deus para que ele venha operar de modo a fazer com que as pessoas santifiquem seu nome.
Deus ama ter mais e mais pessoas “santificando” seu nome, e assim seu Filho ensina os cristãos a colocarem suas orações em sintonia com esta grande paixão do Pai.
“Senhor, faze com que mais e mais pessoas santifiquem o teu nome”, isto é, estimem, admirem, respeitem, prezem, honrem e louvem o seu nome. Essa é basicamente uma oração missionária.

John Piper.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

13 de Abril.

Fale às suas lágrimas

Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes. 
Salmos 126: 5-6.

Não há nada triste sobre semear. Isso não é mais trabalhoso do que colher. Os dias podem ser belos. Pode haver grande esperança de colheita.
Ainda assim, o salmo fala sobre “semear com lágrimas”. Diz que alguém “sai andando e chorando, enquanto semeia”. Então, por que eles estão chorando?
Eu penso que a razão não é porque a semeadura seja triste, ou porque semear seja difícil. Acho que a razão não tem relação com a semeadura. Semear é simplesmente a obra que tem de ser feita mesmo quando há coisas na vida que nos fazem chorar.
As colheitas não esperarão enquanto nossa dor passa ou resolvemos todos os nossos problemas. Se temos que comer no próximo inverno, precisamos sair ao campo e semear a semente, estejamos chorando ou não. Se você fizer isso, a promessa do salmo é que “colherá com júbilo”. Você “voltará com júbilo, trazendo os seus feixes”. Não porque as lágrimas da semeadura produzem a alegria da colheita, mas porque a simples semeadura produz a ceifa, e você precisa se lembrar disso mesmo quando suas lágrimas o tentam a desistir de semear.
Portanto, aqui está a lição: Quando há trabalhos simples e diretos a serem feitos, e você está cheio de tristeza, e as lágrimas fluem facilmente, vá em frente e faça a obra com lágrimas. Seja realista. Diga às suas lágrimas: “Lágrimas, eu sinto vocês. Vocês me fazem querer desistir da vida. Mas há um campo a ser semeado (pratos a serem lavados, carro a ser consertado, sermão a ser escrito)”.
Então diga, com base na Palavra de Deus: “Lágrimas, eu sei que vocês não durarão para sempre. O fato de eu apenas fazer meu trabalho (com lágrimas e tudo) trará, por fim, uma colheita de bênção. Por isso, vão em frente e fluam, se é necessário. Porém, eu creio (ainda não o vejo nem o sinto plenamente) — creio que o simples trabalho da minha semeadura trará feixes de colheita. E minhas lágrimas serão transformadas em alegria”.


John Piper

quarta-feira, 12 de abril de 2017

12 de Abril.

Você não pode perder no final

Aí tendes uma escolta; ide e guardai o sepulcro como bem vos parecer. 
Mateus 27:65.

Quando Jesus estava morto e sepultado, com uma grande pedra fechando o túmulo, os fariseus vieram a Pilatos e pediram permissão para selar a pedra e guardar o túmulo.
Eles fizeram a sua melhor tentativa — em vão.
Isso foi ineficaz naquela ocasião, é ineficaz hoje e será ineficaz sempre. Tentem o quanto puderem, as pessoas não podem restringir Jesus. Elas não podem mantê-lo sepultado.
Não é difícil imaginar por que: Ele pode sair, porque ele não foi forçado a entrar. Ele se deixou ser caluniado, zombado, acusado, desprezado, arrastado e assassinado.
“Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la” (João 10.17-18).
Ninguém pode restringi-lo, porque ninguém nunca o prendeu. Ele se entregou quando chegou sua hora.
Quando parece que ele está felizmente sepultado, Jesus está fazendo algo incrível na escuridão. “O reino de Deus é assim como se um homem lançasse a semente à terra; depois, dormisse e se levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse, não sabendo ele como” (Marcos 4.26-27).
O mundo pensa que Jesus foi vencido — exterminado — mas Jesus está agindo nos lugares obscuros. “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto” (João 12.24). Ele permitiu ser sepultado — “ninguém a tira [minha vida] de mim” — e ele sairá em poder quando e onde quiser — “Tenho autoridade para reavê-la”.
“Deus [o] ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela” (Atos 2.24). Jesus tem seu sacerdócio hoje “segundo o poder de vida indissolúvel” (Hebreus 7.16).
Por vinte séculos, o mundo tem feito a sua melhor tentativa — em vão. Eles não podem sepultá-lo. Eles não podem detê-lo. Eles não podem silenciá-lo ou limitá-lo. Jesus vive e é completamente livre para ir e vir para onde quiser.
Confie nele e siga com ele, não importa o que aconteça. Você não pode perder no final.

John Piper

terça-feira, 11 de abril de 2017

11 de Abril.

O vinho do grande Rei

Não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. 
Hebreus 4:15

Nunca ouvi alguém dizer: “As lições verdadeiramente profundas da minha vida vieram por meio de momentos de facilidade e conforto”. Porém, ouvi santos fortes dizerem: “Todo avanço significativo que eu já fiz para compreender as profundezas do amor de Deus e crescer profundamente com ele, veio através do sofrimento”.
Esta é uma séria verdade bíblica. Por exemplo: “Por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo” (Filipenses 3.8). Paráfrase: Sem dor, sem ganho. Ou:
Agora, que tudo seja sacrificado, contanto que isso me dê mais de Cristo.
Eis outro exemplo: “embora sendo Filho, [Jesus] aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hebreus 5.8). O mesmo livro disse que ele nunca pecou (Hebreus 4.15).
Então, aprender a obediência não significa mudar da desobediência para a obediência. Significa crescer cada vez mais profundamente com Deus na experiência da obediência. Significa experimentar profundidades de submissão a Deus que não seriam exigidas de outra forma. Isso é o que vem por meio do sofrimento. Sem dor, sem ganho.
Samuel Rutherford disse que quando foi lançado nos porões da aflição, lembrou-se de que o grande rei sempre guardava o seu vinho ali. Charles Spurgeon disse: “Aqueles que mergulham no mar da aflição trazem consigo pérolas raras”.
Você não ama mais o seu amado quando sente alguma dor estranha que faz você pensar que está com câncer? Somos criaturas estranhas, de fato. Se temos saúde, paz e tempo para amar, isso é algo leve e superficial. Mas se estamos morrendo, o amor é um rio profundo e lento de alegria inexprimível, e dificilmente podemos suportar deixá-lo.
Portanto, irmãos e irmãs: “Tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações” (Tiago 1.2).

John Piper

segunda-feira, 10 de abril de 2017

10 de Abril.

O que é uma vergonha no lugar certo?

Quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça. Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte. 
Romanos 6:20-21

Quando os olhos de um cristão são abertos à maldade desonrosa a Deus de seu comportamento anterior, ele se sente envergonhado. Paulo diz à igreja romana: “Quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça. Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte” (Romanos 6.20-21).
Há um lugar apropriado para o ato de olhar para trás e de sentir a triste dor por já termos vivido de forma tão desprezível a Deus. Veremos em instantes que não devemos ficar paralisados ​​pensando nisso. Porém, um coração cristão sensível não pode lembrar das loucuras da juventude sem sentir ecos de vergonha, mesmo que tenha resolvido tudo com o Senhor.
A vergonha no lugar certo pode ser muito saudável e redentiva. Paulo disse aos tessalonicenses: “Caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado” (2 Tessalonicenses 3.14). Isso significa que a vergonha é um passo correto e redentivo na conversão e no arrependimento de um crente quanto a uma época de frieza espiritual e de pecado. A vergonha não é algo a ser evitado a todo o custo. Há um lugar para ela nos bons tratamentos de Deus com seu povo.
Podemos concluir que o critério bíblico para a vergonha no lugar errado e para a vergonha no lugar certo é radicalmente centrado em Deus.
O critério bíblico para a vergonha no lugar errado diz: Não se envergonhe por algo que honra a Deus, independentemente do quão fraco, tolo ou errado isso faça você parecer aos olhos de outras pessoas. E não tome para si a vergonha de uma situação verdadeiramente vergonhosa, a menos que você esteja de alguma forma verdadeiramente envolvido no mal.
O critério bíblico para a vergonha no lugar certo diz: “Sinta vergonha por ter participação em qualquer coisa que desonra a Deus, não importa o quão forte, sábio ou certo isso faça você parecer aos olhos dos outros”.

John Piper

domingo, 9 de abril de 2017

09 de Abril.

Fale com Deus, não apenas sobre ele

Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo. 
Salmo 23:4.

A estrutura desse salmo é instrutiva.
Nos três primeiros versículos, Davi se refere a Deus como “ele”:
O SENHOR é o meu pastor…
Ele me faz repousar…
Ele leva-me…
Ele refrigera-me a alma…
Depois, nos versículos 4 e 5, Davi se refere a Deus como “tu”:
Não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo;
Teu bordão e o teu cajado me consolam.
Tu me preparas uma mesa…
Tu me unges a cabeça com óleo.
Então, no versículo 6 ele volta para a terceira pessoa:
Eu habitarei na Casa do SENHOR.
A lição que aprendi a partir dessa estrutura é que não é bom falar muito tempo sobre Deus sem falar com Deus.
Todo cristão é, no mínimo, um teólogo amador — ou seja, uma pessoa que tenta compreender o caráter e os caminhos de Deus e depois colocar isso em palavras. Se não somos pequenos teólogos, então não diremos nada uns aos outros sobre Deus e seremos de pouquíssima ajuda para a fé uns dos outros.
Porém, o que eu aprendi com Davi no Salmo 23 e em outros salmos é que eu deveria entrelaçar minha teologia com oração. Eu deveria frequentemente interromper minha conversa sobre Deus para falar com Deus.
Não muito depois da afirmação teológica “Deus é generoso”, deve vir a afirmação como oração: “Graças te dou, Deus”.
Junto a “Deus é glorioso”, deve vir: “Eu louvo a tua glória”.
O que eu percebi é que essa é a maneira que deve ser, se estamos sentindo a realidade de Deus em nossos corações, assim como estamos descrevendo-a com nossas cabeças.

John Piper

sábado, 8 de abril de 2017

08 de Abril

Faça Satanás conhecer a sua derrota

Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. 
Tiago 4:7

Quanto mais real Satanás se evidenciar em nosso dia, mais preciosa a vitória de Cristo se tornará para aqueles que creem nele.
O Novo Testamento ensina que quando Cristo morreu e ressuscitou, Satanás foi derrotado. Um tempo de liberdade limitada é concedido a ele, mas seu poder contra o povo de Deus é rompido e sua destruição é certa.
“Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1 João 3.8).
“Destes [carne e sangue] também ele [Cristo] igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo” (Hebreus 2.14).
“[Deus,] despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Colossenses 2.15)
Em outras palavras, o golpe decisivo foi dado no Calvário. E um dia, quando o tempo de liberdade limitada de Satanás acabar, Apocalipse 20.10 diz: “O diabo… [será] lançado para dentro do lago de fogo e enxofre… e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos”.
O que isso significa para aqueles que seguem Jesus Cristo?
“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8.1).
“Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica” (Romanos 8.33).
“Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8.38-39).
“Maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” (1 João 4.4).
“Eles [os santos], pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram” (Apocalipse 12.11).
Portanto, “resisti ao diabo, e ele fugirá de vós!”. Ele foi derrotado, e a nós foi dada a vitória. Nossa tarefa agora é viver nessa vitória e fazer Satanás conhecer a sua derrota.

John Piper. 

sexta-feira, 7 de abril de 2017

07 de Abril.

O que significa orar pelo seu inimigo

Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. 
Mateus 5:44

A oração por seus inimigos é uma das formas mais profundas de amor, porque significa que você realmente deseja que algo bom lhes aconteça.
Você pode fazer coisas agradáveis ​​por seus inimigos sem qualquer desejo genuíno de que as coisas vão bem com eles. Porém, a oração por eles ocorre na presença de Deus, que conhece o seu coração, e orar é interceder a Deus em favor deles.
A oração pode ser pela conversão deles, pelo arrependimento deles, para que eles sejam despertados para a inimizade em seus corações. Pode ser para que eles sejam interrompidos em sua espiral descendente de pecado, mesmo que a doença ou a tragédia façam isso. Mas a oração que Jesus tem em mente aqui é sempre pelo bem deles.
Isso é o que Jesus fez enquanto esteve pendurado na cruz:
“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23.34).
E foi o que Estêvão fez quando estava sendo apedrejado:
“Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado!” (Atos 7.60).
Jesus está nos chamando não apenas para fazer coisas boas por nossos inimigos, como cumprimentá-los e ajudar a suprir suas necessidades; ele também está nos convocando a desejar o melhor para eles, e expressar esses desejos em orações quando o inimigo não está presente.
Nossos corações devem desejar a sua salvação, querer a sua presença no céu e anelar por sua felicidade eterna. Assim, nós oramos como o apóstolo Paulo pelo povo judeu, muitos dos quais tornaram a vida muito difícil para Paulo:
“A boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos” (Romanos 10.1).


John Piper.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

06 de Abril

Duas maneiras de lembrar-se de Jesus

Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho.
2 Timóteo 2:8

Paulo menciona duas maneiras específicas de lembrar-se de Jesus: Lembre-se dele como ressuscitado de entre os mortos. E lembre-se dele como a descendência de Davi. Por que essas duas coisas a respeito de Jesus?
Porque se ele ressuscitou dentre os mortos, ele está vivo e é triunfante sobre a morte. “Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita” (Romanos 8.11).
Isso significa que não importa quão sério o sofrimento se torne, o pior que ele pode fazer nesta terra é matá-lo. E Jesus tomou o aguilhão desse inimigo. Ele está vivo. E você viverá. “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma” (Mateus 10.28).
A ressurreição de Jesus não foi uma ressurreição ao acaso. Foi a ressurreição do filho de Davi. “Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos, descendente de Davi”. Por que Paulo diz isso?
Porque todo judeu sabia o que isso indicava. Isso significava que Jesus era o Messias (João 7.42). E isso significava que esta ressurreição não era uma ressurreição qualquer, mas a ressurreição de um Rei eterno. Ouça as palavras do anjo a Maria, mãe de Jesus:
“Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim” (Lucas 1.31-33)
Portanto, lembre-se de Jesus, aquele a quem você serve, e aquele por quem você sofre. Ele está vivo e reinará para sempre, e o seu reinado não terá fim. Não importa o que lhe façam, você não precisa 
temer.


John Piper

quarta-feira, 5 de abril de 2017

05 de Abril

Os livros no julgamento

E adorá-la-ão [à besta] todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. 
Apocalipse 13:8

A salvação é assegurada para todos os que estão escritos no Livro da Vida.
A razão pela qual ser escrito no Livro da Vida garante a nossa salvação é que o livro é chamado “o Livro da Vida do Cordeiro que foi morto” (Apocalipse 13.8). Os nomes nesse livro não são salvos com base em suas obras. Eles são salvos com base na morte de Cristo.
Então, como o registro de nossas vidas contido nos “livros” tem participação em nosso julgamento? A resposta é que os livros contêm evidências suficientes de nosso pertencimento a Cristo que funcionam como uma confirmação pública da nossa fé e união com ele.
Considere Apocalipse 21.27: “Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro”. Aqui o resultado de estar “escrito no Livro da Vida” não é somente não perecer, mas também não praticar comportamentos abomináveis ​​e pecaminosos.
Por exemplo, considere o ladrão na cruz. Jesus disse que ele entraria no paraíso (Lucas 23.43). Mas como será o julgamento para ele quando os livros forem abertos? Mais de 99,9% de sua vida consistirá em pecado. Sua salvação será garantida pelo sangue de Cristo.
Então, Deus abrirá os livros, usará o registro do pecado para glorificar o supremo sacrifício do seu Filho e usará a última página para mostrar a mudança que foi feita nas atitudes e palavras do ladrão. Essa última página — as últimas horas na cruz — será a confirmação pública da fé do ladrão e de sua união com Cristo.
Portanto, quando digo que o que está escrito nos livros é uma confirmação pública da nossa fé e união com Cristo, não quero dizer que o registro contenha mais boas obras do que más.
Eu quero dizer que ali haverá o tipo de mudança que mostra a realidade da fé — a realidade da
regeneração e da união com Cristo. É assim que eu começo o dia, confiante de que minha condenação é passada (Romanos 8.3), que meu nome está no Livro da Vida e que aquele que começou boa obra em mim há de completá-la até ao Dia de Cristo.

John Piper

terça-feira, 4 de abril de 2017

04 de Abril.

Deus nos fortalece através dos outros

Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos. 
Lucas 22:31-32.

E os outros dez apóstolos (sem contar Judas)?
Satanás iria peneirá-los também. Jesus orou por eles?
Sim, ele orou. Porém, ele não pediu ao Pai que guardasse a fé deles da mesma forma que guardaria a de Pedro.
Deus quebrou o orgulho e autoconfiança de Pedro naquela noite na agonia da peneira de Satanás. Mas Deus não o deixou ir embora. Ele o converteu, perdoou, restaurou e fortaleceu a sua fé. E agora, a missão de Pedro era fortalecer os outros dez.
Jesus sustentou os dez ao sustentar Pedro. Aquele que foi fortalecido se tornou o fortalecedor.
Há uma grande lição aqui para nós. Às vezes, Deus lidará diretamente com você, fortalecendo diretamente sua fé nas primeiras horas da manhã. Porém, na maior parte do tempo (poderíamos dizer 10 a cada 11 horas), Deus fortalece nossa fé através de outra pessoa.
Deus nos envia alguns Simãos Pedros, que trazem exatamente a palavra da graça que precisamos para prosseguirmos na fé: algum testemunho sobre como “ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Salmo 30.5).
A segurança eterna é um projeto comunitário. Sempre que Deus encorajar seu coração com a promessa de que na peneiração de Satanás a sua fé não falhará, tome esse encorajamento e dobre sua alegria ao usar isso para fortalecer seus irmãos e irmãs.

John Piper

segunda-feira, 3 de abril de 2017

03 de Abril

Como reagir quando você falhar

Pois eu não faço o bem que quero, mas o mal que não quero é o que eu continuo fazendo. 
Romanos 7:19.

Os cristãos não vivem apenas em derrota. Porém, tampouco vivemos somente em perfeita vitória sobre o pecado. E naqueles tempos em que falhamos em triunfar sobre o pecado, Romanos 7.13-25 mostra a forma normal como um cristão saudável deve responder.
Devemos dizer:
Eu amo a lei de Deus (versículo 22).
Eu odeio o que fiz (versículo 15).
Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? (versículo 24).
Graças a Deus! A vitória virá por meio de Jesus Cristo, meu Senhor (versículo 25).
Em outras palavras, nenhum cristão quer viver desta maneira — em derrota. Nenhum cristão determina viver assim. Mas, se vivermos desse modo por um tempo, não devemos mentir sobre isso.
Sem hipocrisia. Sem encenação. Sem vão perfeccionismo. Sem sorrisos religiosos e fingidos ou superficialidade bem-humorada.
Deus, salva-nos da cegueira quanto às nossas próprias falhas e da consequente rapidez em julgar os outros.
Deus, ajuda-nos a nos sentirmos piores em relação aos nossos próprios erros do que com a falha dos outros.
Deus, dá-nos a honestidade, a sinceridade e a humildade do apóstolo Paulo nesse texto!

John Piper

domingo, 2 de abril de 2017

02 de Abril.

Melhor do que o Everest

Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. 
Romanos 8:28

Se você vive dentro desta sólida promessa, sua vida é mais firme e estável do que o Monte Everest.
Nada pode abalá-lo quando você está dentro dos muros de Romanos 8.28. Fora de Romanos 8.28, tudo é confusão e ansiedade, medo e incerteza. Fora dessa promessa da futura graça de Deus, há casas de palha de drogas, pornografia e dezenas de diversões fúteis. Há paredes de madeira e telhados de folhas de frágeis estratégias de investimento, fugaz cobertura de segurança e insignificantes planos de aposentadoria. Aqui há fortificações com travas de segurança, sistema de alarmes e mísseis antibalísticos. Do lado de fora, há mil substitutos para Romanos 8.28.
Uma vez que você atravessa a porta do amor para dentro da estrutura sólida e inabalável de Romanos 8.28, tudo muda. Ali estabilidade, profundidade e liberdade adentram em sua vida. Você simplesmente não pode mais ser abalado. A confiança de que um Deus soberano governa para o seu bem toda a dor e todo o prazer que você experimentará é um incomparável refúgio, segurança, esperança e poder em sua vida.
Quando o povo de Deus realmente vive pela graça futura de Romanos 8.28 — desde o sarampo até o túmulo — eles são as pessoas mais livres, fortes e generosas do mundo.
A luz deles brilha e as pessoas dão glória ao seu Pai que está nos céus (Mateus 5.16)

John Piper

sábado, 1 de abril de 2017

QUE RAIO ACONTECE NA COZINHA S02 EP08 Chicago Style Pizza

Música Do Dia. S02 Ep07

01 de Abril.

Duas das nossas necessidades mais profundas

À igreja dos tessalonicenses, em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo. 
2 Tessalonicenses 1:1

Nós, como igreja, estamos “em” um Pai e “em” um Senhor. O que isso significa?
A palavra “Pai” implica principalmente cuidado, sustentação, proteção, provisão e disciplina. Assim, estar “no” Pai significa primariamente estar sob seu cuidado e sua proteção.
A outra designação é Senhor: Nós estamos no Senhor Jesus Cristo. A palavra “Senhor” implica principalmente autoridade, liderança e propriedade. Portanto, estar “no” Senhor significa primariamente estar sob seu encargo, sob sua autoridade e em sua posse.
Assim, Paulo cumprimenta a igreja de Tessalônica de forma a lembrá-los que eles são uma família (aos cuidados de um Pai) e que eles são servos (ao comando de um Senhor). Essas duas descrições de Deus como Pai e Senhor e, portanto, da igreja como família e servos, correspondem a duas das nossas necessidades mais profundas.
As duas necessidades que cada um de nós tem são a necessidade de resgate e ajuda e a necessidade de propósito e significado.
Precisamos de um Pai celestial que se apiede de nós e nos liberte do pecado e miséria. Precisamos de sua ajuda a cada passo do caminho pois somos muito fracos e vulneráveis.
Mas também precisamos de um Senhor celestial para nos guiar na vida, nos dizer o que é sábio e nos dar um comando grandioso e significativo para cumprirmos. Nós não queremos apenas estar seguros no cuidado de um Pai. Queremos uma causa gloriosa pela qual viver.
Queremos que um Pai misericordioso seja nosso protetor e queremos que um Senhor onipotente seja nosso campeão, nosso comandante e nosso líder. Assim, quando Paulo diz no versículo 1: Vocês são a igreja “em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo”, nós podemos descansar e ser ajudados por um e obter coragem e significado do outro.

Jonh Piper