Coragem na defesa de Cristo.
“Ao cair da tarde daquele primeiro dia da semana, estando os
discípulos reunidos a portas trancadas, por medo dos judeus, Jesus entrou,
pôs-se no meio deles e disse: ‘Paz seja com vocês!’.” João 20: 19.
A Igreja de Jesus Cristo começou com um grupo de homens
assustados numa sala no segundo andar de uma casa, em Jerusalém.
Embora treinados e instruídos, eles não sabiam o que dizer. Embora
tivessem marchado com Ele por três anos, eles agora estavam sentados... com
medo. Eram soldados tímidos, guerreiros relutantes, mensageiros calados.
Seu ato mais corajoso foi o de levantar e trancar a porta.
Alguns olhavam pela janela, outros olhavam para a parede e
outros ainda miravam o chão, mas todos se voltavam para dentro de si mesmos.
E era bom que fizessem isso, pois se tratava de um tempo de autoexame.
Todos os seus esforços pareciam fúteis. A memoria de cada um
era fustigada pelas promessas que fizeram e não cumpriram. Quando os soldados
romanos levaram Jesus, os seguidores de Cristo fugiram. Com o vinho da aliança
ainda no hálito e o pão do sacrifício no estômago, eles correram.
E quanto a toda aquela ostentação e bravata? Todas aquelas declarações
de devoção? Elas estavam partidas e espalhadas no portão do jardim do
Getsêmani.
E você? Até que ponto mantém a coragem na defesa de Cristo?
Pai, concede-me ousadia e destemor para falar de Jesus a
despeito de toda e qualquer circunstância. Amém.
Max Lucado.