sexta-feira, 31 de março de 2017

31 de Março.

O que prende as mãos do amor

Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós, desde que
ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos; por causa da esperança que vos está preservada nos céus.
Colossenses 1:3-5.

O problema com a igreja atual não é que haja muitas pessoas ardentemente apaixonadas pelo céu. O problema não é que os cristãos professos estão se retirando do mundo, passando metade dos seus dias lendo as Escrituras e a outra metade cantando sobre seus deleites em Deus, enquanto são indiferentes às necessidades do mundo.
O problema é que os cristãos professos estão gastando dez minutos lendo as Escrituras e depois metade do seu dia ganhando dinheiro e a outra metade desfrutando e arrumando aquilo que compraram.
Não é a mente celestial que dificulta o amor. É a mentalidade mundana que impede o amor, mesmo quando é disfarçada por uma rotina religiosa no final de semana.
Onde está a pessoa cujo coração é tão fervorosamente apaixonado pela prometida glória celeste que se sente como um exilado e peregrino na terra? Onde está a pessoa que já provou a beleza da era futura, de modo que os diamantes do mundo se parecem com bolinhas de gude, e para quem o entretenimento do mundo é vão, e as causas morais do mundo são muito pequenas porque não têm nenhuma visão para a eternidade? Onde está essa pessoa?
Ele não está preso à Internet ou a comer, dormir, beber, festejar, pescar, comprar ou em ociosidade. Ele é um homem livre em uma terra estrangeira. E sua única pergunta é essa: como posso maximizar o meu deleite em Deus por toda a eternidade enquanto eu sou um exilado nesta terra? E sua resposta é sempre a mesma: realizando obras de amor.
Apenas uma coisa satisfaz o coração cujo tesouro está no céu: fazer as obras do céu. E o céu é um mundo de amor!
Não são as cordas do céu que amarram as mãos do amor. É o amor ao dinheiro, ao lazer, ao conforto e ao louvor — essas são as cordas que prendem as mãos do amor. E o poder de cortar essas cordas é a esperança cristã.
Digo-o novamente com toda a convicção que há mim: não é a mente celestial que impede o amor nessa terra. É a mente mundana. E, portanto, a grande fonte do amor é a poderosa e libertadora confiança da esperança cristã.

John Piper

quinta-feira, 30 de março de 2017

30 de Março

Ele nos guardará em segurança

[O Senhor] também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor. 
1 Coríntios 1:8-9

Em que você está confiando para que sua fé dure até que Jesus venha?
A questão não é: Você acredita na segurança eterna? A questão é: Como nós somos preservados em segurança?
A perseverança da nossa fé repousa na confiabilidade de nossa própria determinação? Ou descansa na obra de Deus para “nos manter crendo”?
É uma grande e maravilhosa verdade da Escritura que Deus é fiel e guardará para sempre aqueles a quem chamou. Nossa confiança de que estamos eternamente seguros é a convicção de que Deus “nos manterá crendo”!
A certeza da eternidade não é maior do que a certeza de que Deus nos manterá confiando agora. Mas
essa certeza é muito grande para todos aqueles que Deus chamou.
Pelo menos três passagens unem o chamado e a preservação divinos.
“[O Senhor] também vos confirmará [guardará] até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (1 Coríntios 1.8-9).
“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará” (1 Tessalonicenses 5.23-24).
“Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo, a misericórdia, a paz e o amor vos sejam multiplicados” (Judas 1.1-2).
A “fidelidade” de Deus garante que ele guardará em segurança a todos a quem ele chamou (Veja também Romanos 8.30; Filipenses 1.6; 1 Pedro 1.5; Judas 1.24).

John Piper

quarta-feira, 29 de março de 2017

29 de Março.

Tão certo quanto o seu Filho

Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? 
Romanos 8:32

Deus remove toda dor de poder destrutivo. Você deve crer nisso ou não crescerá, ou talvez até mesmo não sobreviverá como cristão em meio às pressões e tentações da vida moderna.
Há tanta dor, contratempos e desânimos, tantas controvérsias e pressões. Eu não sei para aonde iria se eu não cresse que o Deus Todo-Poderoso está cuidando de todo contratempo, desânimo, controvérsia, pressão e dor, removendo deles o seu poder destrutivo e fazendo com que cooperem para o aumento da minha alegria em Deus.
O mundo é nosso. A vida é nossa. A morte é nossa. Deus reina tão supremamente em favor dos seus eleitos que tudo com o que nos deparamos em uma vida de obediência e ministério será subjugado pela poderosa mão de Deus e feito servo da nossa santidade e da nossa eterna alegria em Deus.
Se Deus é por nós, e se Deus é Deus, então é verdade que nada será bem-sucedido contra nós. Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, infalível e livremente, nos dará com ele todas as coisas — tudo — o mundo, a vida, a morte e o próprio Deus.
Romanos 8.32 é um amigo precioso. A promessa da futura graça de Deus é irresistível. Porém, o mais importante é o fundamento. Aqui está um lugar para enfrentarmos todos os obstáculos. Deus não poupou o seu próprio Filho! Quanto mais, então, não poupará esforços para me dar tudo o que Cristo morreu para comprar: todas as coisas, todo bem?
Isso é tão certo quanto a certeza de que ele amava seu Filho!

John Piper

terça-feira, 28 de março de 2017

28 de Março.

Quando todos lhe abandonam

Na minha primeira defesa, ninguém foi a meu favor; antes, todos me abandonaram. Que isto não lhes seja posto em conta! Mas o Senhor me assistiu e me revestiu de forças, para que, por meu intermédio, a pregação fosse plenamente cumprida, e todos os gentios a ouvissem; e fui libertado da boca do leão. O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém! 
2 Timóteo 4:16-18.

Nessa manhã, eu refleti muito sobre essas palavras magníficas e comoventes. Paulo está preso em Roma. Até onde sabemos, ele não foi libertado. Sua última carta é finalizada assim.
Medite e seja maravilhado!
Ele está abandonado. Ele é um homem velho, um servo fiel, em uma cidade estrangeira, longe de casa. Ele está cercado por inimigos, em perigo de morte. Por quê? Resposta: Para que ele pudesse escrever esta sentença preciosa para nossas almas: “Mas o Senhor me assistiu”!
Oh, como eu amo essas palavras! Quando você é abandonado por amigos íntimos, você murmura contra Deus? As pessoas em sua vida são realmente o seu Deus? Ou você é encorajado com essa magnífica verdade: “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28.20)? Você fortalece seu coração com esse juramento inexorável: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hebreus 13.5)?
Então, digamos: “O Senhor me assistiu!”.
Pergunta: Qual era a ameaça no versículo 18? Resposta: que Paulo poderia não alcançar o reino celestial do Senhor! “O Senhor… me levará salvo para o seu reino celestial”.
Pergunta: Como a ida de Paulo para o reino celestial era ameaçada? Resposta: “Obra má”. “O Senhor me livrará de toda obra má e me salvará para o seu reino celestial”.
Pergunta: Como uma obra má poderia ameaçar Paulo de alcançar o reino celestial? Resposta: tentando-o a abandonar sua fidelidade a Cristo por meio da desobediência.
Pergunta: Essa tentação era a “boca do leão” da qual ele foi liberto? Resposta: Sim. “O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé” (1 Pedro 5.8-9).
Pergunta: Então, quem recebe a glória por Paulo não ter cedido a essa tentação, mas perseverado até o fim com fé e obediência? Resposta: “A ele [Deus] seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém!” (1 Pedro 5.11).
Pergunta: Por quê? Não foi Paulo quem permaneceu firme? Resposta: “O Senhor me assistiu e me revestiu de forças”.


John Piper

segunda-feira, 27 de março de 2017

27 de Março.

Dez resultados da ressurreição

E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. 
1 Coríntios 15.17.

Aqui estão dez coisas maravilhosas que devemos à ressurreição de Jesus:
1) Um Salvador que nunca mais morrerá. “Sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre” (Romanos 6.9).
2) Arrependimento. “O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o num madeiro. Deus, porém, com a sua destra, o exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento” (Atos 5.30-31).
3) Novo nascimento. “Segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pedro 1.3).
4) Perdão do pecado. “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados” (1 Coríntios 15.17).
5) O Espírito Santo. “A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas. Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis” (Atos 2.32-33).
6) Nenhuma condenação para os eleitos. “Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu — ou, antes, quem ressuscitou —, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós” (Romanos 8.34).
7) A comunhão e proteção pessoal de Jesus. “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28.20).
8) Evidência do juízo futuro. “[Deus] estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17.31).
9) Salvação da ira vindoura de Deus. “[Nós] aguardamos dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura” (1 Tessalonicenses 1.10; Romanos 5.9).
10) Nossa própria ressurreição dentre os mortos. “[Nós sabemos] que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco” (2 Coríntios 4.14; Romanos 6.4; 8.11; 1 Coríntios 6.14; 15.20).

John Piper

domingo, 26 de março de 2017

26 de Março.

Como se deleitar na Palavra de Deus

Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca. 
Salmo 119.103.

Nunca reduza o cristianismo a uma questão de exigências, resoluções e força de vontade. É uma questão do que amamos, no que nos deleitamos, do que apreciamos como bom para nós.
Quando Jesus veio ao mundo, a humanidade foi dividida de acordo com o que eles amavam. “A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (João 3.19). Os justos e os ímpios são separados pelo que eles amam: a revelação de Deus ou o caminho do mundo.
Porém, alguém pode perguntar: Como posso me deleitar na Palavra de Deus? Minha resposta seria dupla:
1) Ore por novos paladares na língua do seu coração;
2) Medite sobre as maravilhosas promessas de Deus para o seu povo.
O mesmo salmista que disse: “Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar” (119.103), afirmou antes: “Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei” (119.18). Ele orou, pois ter santo paladar na língua do coração é um dom de Deus. Nenhum homem naturalmente tem fome da sabedoria de Deus e se deleita com ela.
Porém, quando você tiver orado, e até enquanto ora, medite nos benefícios que Deus promete ao seu povo e na alegria de ter o Deus Todo-Poderoso como seu ajudador agora e como sua esperança eterna.
Quem não gostaria de ler um livro cuja leitura o mudaria de palha em cedro do Líbano, de uma tempestade de areia do Texas em um jardim havaiano? No fundo, ninguém quer ser palha — sem raiz, sem valor, inútil. Todos nós queremos extrair forças de algum rio profundo de realidade e nos tornar pessoas frutíferas e úteis.
Esse rio de realidade é a Palavra de Deus e todos os grandes santos foram feitos grandes por meio dela.


John Piper

sábado, 25 de março de 2017

Música Do Dia. S02 Ep06

QUE RAIO ACONTECE NA COZINHA S02 EP07 White Dragon Shimeji Burger

25 de Março.

Satisfeitos para sempre

Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede. 
João 6.35.

Esse texto aponta para o fato de que crer em Jesus é um alimentar-se e beber de tudo o que Jesus é. O texto chega ao ponto de dizer que a sede da nossa alma é satisfeita com Jesus, de modo que não tenhamos mais sede.
Jesus é o fim da nossa busca por satisfação.
Quando confiamos em Jesus da maneira que João intenciona que façamos, a presença e a promessa de Jesus são tão satisfatórias que não somos dominados pelos prazeres sedutores do pecado (veja Romanos 6.14). Isso explica por que tal fé em Jesus anula o poder do pecado e capacita para a obediência.
João 4.14 aponta na mesma direção: “Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”. De acordo com João 6.35, a fé salvífica é aqui mencionada como um beber da água que satisfaz os anseios mais profundos da alma.
É o mesmo em João 7.37-38: “Levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”.
Por meio da fé, Cristo se torna em nós uma fonte inesgotável de vida satisfatória que dura para sempre e nos conduz ao céu. Isso ele faz enviando-nos o seu Espírito (João 7.38-39).

John Piper

sexta-feira, 24 de março de 2017

24 de Março.

Ministério e o temor do homem

Não temas diante deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o SENHOR. 
Jeremias 1:8.

Um grande obstáculo para servir ao Senhor, especialmente entre os jovens, é o medo da rejeição e oposição.
Todos os tipos de pensamentos vêm à mente sobre como algumas pessoas podem não gostar da forma como eu faço isso. As pessoas podem discordar ou se ofender. Eu poderia cometer um erro e ser criticado.
O temor do homem é um grande obstáculo ao ministério.
Por isso, Deus diz: Não temas, porque eu estarei contigo e te livrarei. A presença e a aprovação de Deus são mais valiosas do que todos os elogios dos homens. E Deus diz: em todos os seus problemas e através deles, eu te libertarei. Você triunfará no final. Você será mais do que vencedor.
E a mesma coisa é prometida a todos nós em Cristo Jesus hoje:
“Ele [Deus] tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” (Hebreus 13.5-6).
“Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8.31)
Assim, Deus disse a Jeremias, e diz hoje aos jovens a quem ele está chamando para servi-lo: “Não digas: Não passo de uma criança” (Jeremias 1.7). Por quê?
Porque sua vida está enraizada nos propósitos inabaláveis ​​e soberanos de Deus. Você foi escolhido, consagrado, criado e designado para um grande propósito.
Porque a autoridade de Deus, não a sua própria, está por trás de seu ir e falar.
• E porque o próprio Deus estará com você para livrá-lo em todas as suas tribulações.

John Piper

quinta-feira, 23 de março de 2017

23 de Março.

A ignorância garante a impiedade

Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude. 
2 Pedro 1.3.

Eu estou maravilhado com o poder que a Bíblia dá ao conhecimento.
Considere 2 Pedro 1.3: “Pelo divino poder [de Deus]… têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude”.
Literalmente, todo o poder divino disponível para vivermos e sermos piedosos vem pelo conhecimento! Maravilhoso! Que prêmio devemos creditar à doutrina e instrução nas Escrituras! A vida e a piedade estão em jogo.
Não que o conhecimento garanta a piedade. Não. Porém, parece que a ignorância garante a impiedade. Porque, diz Pedro, o poder divino que conduz à piedade é dado pelo conhecimento de Deus.
Aqui há três implicações, um alerta e uma promessa.
Leia! Leia! Leia! Mas cuidado para não perder o seu tempo com baboseira teológica. Leia ricos livros doutrinários sobre “aquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude”.
Medite! Medite! Desacelere. Tire um tempo para pensar sobre a Bíblia. Faça perguntas. Tenha um diário. Permita-se ser humildemente perturbado por coisas intrigantes. Os entendimentos mais profundos vêm de tentar ver a raiz unificadora de dois ramos aparentemente antagônicos.
Discuta. Discuta. Seja parte de um pequeno grupo que se preocupe apaixonadamente com a verdade. Não um grupo que apenas goste de falar e levantar problemas. Mas um grupo que creia que haja respostas bíblicas a problemas bíblicos.
Alerta: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento” (Oséias 4.6). “Eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento” (Romanos 10.2).
Promessa: “E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior. Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hebreus 8.11-12).

John Piper

quarta-feira, 22 de março de 2017

22 de Março.

Loja de doces de Satanás

Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado. 
1 Pedro 4:1.

Primeiro, esse verso confunde. Teria Cristo deixado de pecar? Não! “O qual não cometeu pecado” (1 Pedro 2.22).
Depois, cai a ficha. Quando nos armamos com o pensamento de que Cristo sofreu por nós, percebemos que morremos com ele. “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça” (1 Pedro 2.24). Quando morremos com ele, deixamos de pecar.
É exatamente como Romanos 6. “Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado… Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus” (Romanos 6.6-7, 11).
Pedro diz: “Armai-vos com esse pensamento!”
Paulo diz: “Considerai-vos mortos!”
A arma para o nosso descanso é um pensamento/consideração.
Quando as tentações de Satanás vierem — para cobiçar, roubar, mentir, ambicionar, invejar, se vingar, criticar, temer — arme-se com esse pensamento: Quando meu Senhor sofreu e morreu para me libertar do pecado, eu morri para o pecado!
Quando Satanás lhe disser: Por que negar a si mesmo o prazer da luxúria? Por que lidar com a confusão que você poderia evitar ao mentir? Por que não seguir em frente e obter esse luxo inocente que você cobiça? Por que não buscar por justiça, retribuindo a mesma dor que você recebeu?
Responda-lhe: O Filho de Deus sofreu (realmente sofreu!) para me libertar do pecado. Eu não posso crer que ele sofreu para me fazer miserável. Portanto, o que ele morreu para comprar deve ser mais maravilhoso do que os prazeres do pecado. Desde que eu confio nele, minha vulnerabilidade às suas seduções tem murchado e morrido.
Satanás, vá embora! Eu não fico mais com água na boca quando ando em meio à sua loja de doces.

John Piper

terça-feira, 21 de março de 2017

21 de Março.

A melhor promessa de Deus

Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? 
Romanos 8.32.
A promessa mais abrangente da futura graça de Deus é encontrada em Romanos 8.32. Esse é o versículo mais precioso da Bíblia para mim. Parte do motivo é que a promessa nele é tão abrangente que continua a me ajudar em praticamente cada reviravolta em minha vida e ministério. Nunca houve e nunca haverá uma circunstância em minha vida em que essa promessa seja irrelevante.
Por si só, essa promessa todo-abrangente provavelmente não faria desse versículo o mais precioso. Há outras grandes e semelhantes promessas, como o Salmo 84.11: “Nenhum bem [Deus] sonega aos que andam retamente”. E 1 Coríntios 3.21-23: “Tudo é vosso: seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas presentes, sejam as futuras, tudo é vosso, e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus”. É difícil exagerar o espetacular alcance e escopo dessas promessas.
Porém, o que coloca Romanos 8.32 em uma classe por si só é a lógica que dá origem à promessa e a torna tão sólida e inabalável quanto o amor de Deus por seu Filho infinitamente admirável.
Romanos 8.32 contém um fundamento e uma garantia que são tão fortes, sólidos e seguros que não há absolutamente nenhuma possibilidade de que a promessa seja quebrada. Isso é o que a torna uma força sempre presente em tempos de grande aflição. Não importa o que mude, seja o que for que desaponte, qualquer outra coisa que falhe, essa promessa abrangente de graça futura nunca pode falhar.
“Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou…”. Se isso é verdade, diz a lógica do céu, então Deus certamente dará todas as coisas àqueles a quem deu o seu Filho!


John Piper

segunda-feira, 20 de março de 2017

20 de Março.

Jesus morreu por esse momento

Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. 
Gálatas 2.19-20.

Quando o alarme disparou às 4h59 desta manhã, pensei em uma fração de segundo sobre a realidade absoluta da morte e sobre o fato de estar em pé diante de um Deus totalmente santo, sem nada para me recomendar senão a minha própria vida.
O horror disso só foi superado pelo esplendor da realidade: Jesus Cristo morreu por esse momento.
Então, o terror se foi.
Minha percepção imediata foi: Esta é a essência do que acontece sempre que alguém se converte. É assim que se descobre que Jesus Cristo é real. É assim que uma pessoa vem a estimar o amor de Cristo. De repente, pela primeira vez, ela vê e sente com os olhos do seu coração a realidade inegável de ter que se encontrar com Deus com uma consciência culpada.
O impacto dessa visão é devastador. Isso faz com que os pecadores saibam que sua única esperança é um Mediador. Se permanecerem sozinhos, sem nada para recomendá-los, senão a sua própria vida pecaminosa, eles estão completamente perdidos. Se há alguma esperança para a eternidade na presença deste Deus, precisamos de um Redentor, de um Substituto, de um Salvador.
Neste ponto de terrível crise, nada ilumina, a não ser o evangelho de Jesus Cristo — “que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2.20). Na fração de segundo antes dele estar lá, me foi concedido ver as trevas e horror do juízo — não uma inferência teológica, não uma conclusão meramente racional, não um simples pensamento, mas um vislumbre com o olho interior, cheio de conhecimento, sentimento e certeza.
Nosso Deus é um fogo consumidor. Ele não contempla o mal. Estamos totalmente perdidos. Minha culpa era tão grande, real e inquestionável naquela fração de segundo que não havia sequer a possibilidade mais remota de dar desculpas. Foi repentino, absolutamente comovente e infinitamente desesperançoso.
Nesse instante, Jesus é tudo o que importa. Ó Cristo! Ó Cristo! Pode o meu coração conter a onda de gratidão? Ó dom de Deus, minha desesperada e única necessidade!

John Piper

domingo, 19 de março de 2017

19 de Março.

Um resumo do evangelho em seis pontos

Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus. 
1° Pedro 3.18

Aqui está um resumo do evangelho para ajudar você a entendê-lo e apreciá-lo!

1) Deus nos criou para sua glória.
“Trazei meus filhos de longe e minhas filhas, das extremidades da terra, a todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória” (Isaías 43.6-7). Deus fez a todos nós à sua própria imagem para que pudéssemos manifestar, ou refletir, seu caráter e beleza moral.

2) Todo ser humano deve viver para a glória de Deus.
“Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10.31). O caminho para viver para a glória de Deus é amá-lo (Mateus 22.37), confiar nele (Romanos 4.20), ser grato a ele (Salmo 50.23) e obedecê-lo (Mateus 5.16). Quando fazemos estas coisas, manifestamos a glória de Deus.

3) Todos pecamos e carecemos da glória de Deus.
“Todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). “Porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças… e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem…” (Romanos 1.21-23). Nenhum de nós tem amado, confiado, agradecido ou obedecido a Deus como devemos.

4) Todos nós merecemos o castigo eterno.
“O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6.23). Aqueles que não obedecerem ao Senhor Jesus “sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder” (2 Tessalonicenses 1.9). “E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna” (Mateus 25.46).

5) Em sua grande misericórdia, Deus enviou o seu único Filho, Jesus Cristo, para prover aos pecadores o caminho da vida eterna.
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar” (Gálatas 3.13). “Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1 Pedro 3.18).

6) A vida eterna é um dom gratuito para todos os que confiarem em Cristo como Senhor e Salvador.
“Crê no Senhor Jesus e serás salvo” (Atos 16.31). “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9). “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2.8-9). “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2.19, 20).

Jonh Piper

sábado, 18 de março de 2017

18 de Março.

Por que devemos lançar mão da nossa esperança

Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento, para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta. 
Hebreus 6.17-18

Deus não é inconsistente. Ele não se compromete com promessas, juramentos e o sangue do seu Filho simplesmente para ancorar um dos extremos da nossa segurança enquanto deixa o outro balançando no ar.
A salvação que Jesus obteve pelo seu sangue foi tudo o que é necessário para salvar o seu povo, não apenas parte disso.
Então, somos propensos a perguntar: Por que o escritor nos encoraja a lançarmos mão da nossa esperança (versículo 18)? Se a nossa segurança foi obtida e irrevogavelmente garantida pelo sangue de Jesus, então por que Deus nos diz para nos mantermos firmes?
A resposta é esta:
O que Cristo comprou para nós quando morreu não foi a liberdade de termos que nos manter firmes, mas o poder capacitador para isso.
O que ele comprou não foi a anulação de nossas vontades, como se não tivéssemos que nos manter firmes, mas a capacitação de nossas vontades, porque nós desejamos nos mantermos firmes.
O que ele comprou não foi o cancelamento da ordem para nos mantermos firmes, mas o cumprimento deste mandamento.
O que ele comprou não foi o fim da exortação, mas o triunfo da exortação.
Ele morreu para que você fizesse exatamente o que Paulo fez em Filipenses 3.12: “Prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus”. Não é tolice, é o evangelho, dizer para um pecador fazer o que somente Cristo pode capacitá-lo a fazer, ou seja, esperar em Deus.
Assim, exorto-lhe de todo o coração: Tome e lance mão daquilo para o que você foi tomado por Cristo, e apegue-se a isso com toda a sua força.

John Piper

sexta-feira, 17 de março de 2017

Música Do Dia. S02 Ep05

QUE RAIO ACONTECE NA COZINHA S02 EP06 RECEITA DE PÃO DE CHURRASCO

17 de Março.

O ponto de exclamação da oração

Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio. 
2 Coríntios 1:20.

A oração é uma resposta às promessas, ou seja, às garantias da futura graça de Deus.
A oração é o saque da conta onde Deus depositou todas as suas promessas de graça futura.
A oração não é a esperança na incerteza de que pode haver um Deus de boas intenções lá fora. A oração vai ao banco todos os dias e saca as promessas para a graça futura necessária para esse dia.
Não perca a conexão entre as duas metades desse grande verso. Observe o “porquanto”: “Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm em Cristo o sim. É por isso que oramos amém por meio dele, para a glória de Deus”.
Para nos certificarmos de que o entendemos, vamos inverter as duas metades: Quando oramos, nós dizemos amém a Deus por meio de Cristo, porque Deus disse amém a todas as suas promessas em Cristo. A oração é a súplica confiante para que Deus cumpra as suas promessas de graça futura por causa de Cristo. A oração une nossa fé na graça futura com o fundamento de tudo: Jesus Cristo.
Isso conduz ao ponto final: “Amém” é uma palavra plena e preciosa em tempos de oração. Ela não significa primariamente: “Sim, agora eu disse toda essa oração”. Significa principalmente: “Sim, Deus fez todas essas promessas”.
Amém significa: “Sim, Senhor, tu podes fazê-lo”. Significa: “Sim, Senhor, tu és poderoso. Sim, Senhor, tu és sábio. Sim, Senhor, tu és misericordioso. Sim, Senhor, toda graça futura vem de ti e foi confirmada em Cristo”.
“Amém” é um ponto de exclamação de esperança após uma oração por auxílio.

John Piper

quinta-feira, 16 de março de 2017

16 de Março.

Jesus concluirá a missão

E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim. 
Mateus 24.14.

Não conheço nenhuma outra promessa missionária mais inspiradora do que essa palavra de Jesus.
Não: Este evangelho deve ser pregado.
Não: Este evangelho pode ser pregado.
Mas: Este evangelho será pregado.
Essa não é uma grande comissão, nem um grande mandamento. É uma grande certeza, uma grande confiança.
Quem ousa falar assim? Como ele sabe que isso acontecerá? Como ele pode ter certeza de que a igreja não falhará em sua tarefa missionária?
Resposta: A graça do serviço missionário é tão irresistível quanto a graça da regeneração. Cristo pode prometer a proclamação universal porque ele é soberano. Ele conhece o sucesso futuro das missões porque ele cria o futuro. Todas as nações ouvirão!
Uma “nação” não é um “país” moderno. Quando o Antigo Testamento falava de nações, referia-se a grupos como jebuseus, ferezeus, heveus, amorreus, moabitas, cananeus e filisteus. “Nações” são grupos étnicos com sua própria cultura peculiar. “Louvai ao SENHOR, vós todos os gentios, louvai-o, todos os povos” (Salmo 117.1).
Como o soberano Filho de Deus e Senhor da igreja, Jesus simplesmente tomou este propósito divino e o declarou como uma certeza absoluta: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações”.
A causa das missões mundiais tem garantia absoluta de sucesso. Ela não pode falhar. Não é razoável, então, que oremos com grande fé, que invistamos com grande confiança, e que possamos ir com um senso de triunfo garantido?

John Piper

quarta-feira, 15 de março de 2017

15 de Março.

“Fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus.” 
2 Timóteo 2.1.

Cristo, em Si mesmo, possui graça sem medida, mas não a conservou apenas para Si. Assim como o reservatório esvazia toda sua água pelos canos, Cristo se esvaziou de sua graça pelo seu povo. “Porque todos nós temos recebido de sua plenitude e graça sobre graça” (João 1.16). Até parece que Ele possui graça apenas para distribuí-las a nós. Como uma árvore, Ele produz doces frutos, a fim de serem colhidos pelos necessitados. A graça dele sempre está disponível e sem custo algum. Da mesma forma que o sangue no corpo, embora flua do coração, pertence igualmente a cada membro, assim as influências da graça são a herança de cada santo unido ao Cordeiro. Neste sentido, há doce comunhão entre Cristo e sua igreja, porquanto ambos experimentam a mesma graça. Esta é a verdadeira comunhão: quando a seiva da graça flui do tronco ao ramo e quando se percebe que o próprio tronco é sustentado pelo alimento que nutre o ramo. Enquanto de Jesus recebemos graça e mais constantemente reconhecemos que ela veio dele, nós O veremos em comunhão conosco e desfrutaremos da alegria desta comunhão com Ele. Usemos diariamente nossas riquezas, retirando dele o suprimento que precisamos. Façamos isto tão destemidamente quanto aqueles que tiram dinheiro da carteira.

John Piper.

terça-feira, 14 de março de 2017

14 de Março.

O triunfo é garantido

Pelo que povos fortes te glorificarão, e a cidade das nações opressoras te temerá. 
Isaías 25.3.

Isaías vê o dia chegando, quando todas as nações — representantes de todos os grupos de pessoas — já não estarão em disputa com Jeová, o Deus de Israel, e seu Messias, que sabemos ser Jesus.
Elas não adorarão mais Bel, Nebo, Moloque, Alá, Buda, programas sociais utópicos, possibilidades de crescimento capitalista, ancestrais ou espíritos animísticos. Em vez disso, virão com fé ao banquete no monte de Deus.
E elas terão o véu do sofrimento removido, a morte será tragada, o opróbrio do povo de Deus será removido e as lágrimas desaparecerão para sempre.
Esse é o cenário para a compreensão da visão do versículo 3: “Pelo que povos fortes te glorificarão, e a cidade das nações opressoras te temerá”. Em outras palavras, Deus é mais forte do que “povos fortes” e ele é tão poderoso e tão bondoso que, por fim, fará com que nações opressoras o temam.
Assim, a imagem que Isaías nos dá é de todas as nações voltadas para Deus em adoração, um grande banquete para todos os povos, a remoção de todo sofrimento, tristeza e opróbrio das nações que se tornaram o seu povo, e o extermínio final da morte para sempre.
Esse triunfo é certo porque Deus está fazendo isso. Portanto, podemos estar seguros disso.
Nenhuma vida gasta na causa da evangelização mundial é desperdiçada. Nenhuma oração, nenhum real, nenhum sermão, nenhuma carta de encorajamento enviada, nenhuma pequena luz brilhando em algum lugar escuro — nada empregado na causa do avanço do reino é em vão.
O triunfo é garantido.

John Piper

segunda-feira, 13 de março de 2017

13 de Março.

Jesus é o amém de Deus

Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio. 
2Coríntios 1:20.

A oração é o lugar onde o passado e o futuro são ligados repetidamente em nossas vidas. Eu menciono isso aqui porque Paulo vincula a oração com o sim de Deus nesse versículo de forma impressionante.
Em 2Coríntios 1.20, ele diz (com um grego sucinto, traduzido em um português sucinto): “Porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio”. Vamos tentar esclarecer isso.
Eis o que ele está dizendo: “Portanto, por causa de Cristo, dizemos amém a Deus em nossas orações, para mostrar que Deus recebe a glória pela graça futura com a qual contamos”.
Se você já se perguntou por que como cristãos dizemos amém ao final de nossas orações e de onde vem esse costume, aqui está a resposta. Amém é uma palavra tomada diretamente do hebraico para o grego sem qualquer tradução, assim como ela foi introduzida no português e na maioria das outras línguas sem qualquer tradução.
Em hebraico, era uma afirmação muito forte (veja Números 5.22; Neemias 5.13; 8.6) — um formal, solene e sério “Eu concordo”, “Eu confirmo o que você acabou de dizer” ou “Isso é verdade”. Simplificando: “amém” significa um sim muito sério no contexto de se dirigir a Deus.
Agora, observe a conexão entre as duas metades do verso 20. A primeira metade diz: “Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim”. A segunda metade diz: “Porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio”.
Quando você compreende que “amém” e “sim” significam a mesma coisa, aqui está o que o versículo diz: Em Jesus Cristo, Deus diz o seu sim para nós por meio das suas promessas; e em Cristo, nós dizemos o nosso sim a Deus por meio da oração.

John Piper

domingo, 12 de março de 2017

12 de Março.

Quando o Oleiro é por nós.

Ai daquele que contende com o seu Criador! E não passa de um caco de barro entre outros cacos. Acaso, dirá o barro ao que lhe dá forma: Que fazes? Ou: A tua obra não tem alça? 
Isaías 45.9

A majestade de Deus é magnificada quando o vemos através da lente da criação ex nihilo (a partir do nada). Deus ordena ao nada, e ele obedece e se torna algo.
A partir do nada, ele fez o barro e, do barro, ele nos fez — a olaria do Senhor (Isaías 45.9) — a sua possessão, destinados para a sua glória, em total dependência dele.
“Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio” (Salmo 100.3). É algo humilhante ser uma ovelha e um caco de barro que pertencem a outra pessoa.
Nesta manhã eu estava lendo Isaías e encontrei outra declaração sobre a majestade de Deus. Quando eu a coloco junto com o poder absoluto e os direitos de Deus como Criador, uma combustão é iniciada em meu coração. Bum!
Isaías 33.21 diz: “Mas o SENHOR ali nos será grandioso”!
Nos será! Por nós! O Criador é por nós e não contra nós. Com todo o poder no universo e com absoluto direito de fazer o que lhe aprouver com o que ele criou — Deus é por nós!
“Nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera.” (Isaías 64.4). “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8.31).
Você pode pensar em alguma coisa (eu quero dizer qualquer coisa) que é mais reconfortante, asseguradora e deleitosa do que o fato de que o Senhor grandioso é por você?

John Piper

sábado, 11 de março de 2017

11 de Março.

Duas verdades infinitamente fortes e doces

Que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade. 
Isaías 46.10.

A palavra “soberania” (como a palavra “trindade”) não ocorre na Bíblia. Nós a usamos para nos referir a essa verdade: Deus está no controle definitivo do mundo desde a maior guerra internacional até à queda do menor pássaro na floresta.
Aqui está como a Bíblia o afirma: “Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim… o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade” (Isaías 46.9-10). “[Deus] opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” (Daniel 4.35). “Mas, se ele resolveu alguma coisa, quem o pode dissuadir? O que ele deseja, isso fará. Pois ele cumprirá o que está ordenado a meu respeito” (Jó 23.13-14). “No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada” (Salmo 115.3).
Uma razão pela qual essa doutrina é tão preciosa para os crentes é que sabemos que o grande desejo de Deus é demonstrar misericórdia e bondade aos que confiam nele (Efésios 2.7, Salmos 37.3-7, Provérbios 29.25). A soberania de Deus significa que este propósito para conosco não pode ser frustrado.
Nada, absolutamente nada, acontece àqueles “que amam a Deus” e “são chamados segundo o seu propósito”, senão o que é para o nosso mais profundo e mais elevado bem (Romanos 8.28; Salmo 84.11).
Logo, a misericórdia e a soberania de Deus são os dois pilares da minha vida. Elas são a esperança do meu futuro, a força do meu serviço, o centro da minha teologia, o vínculo do meu casamento, o melhor remédio para todas as minhas enfermidades, o antídoto contra todos os meus desânimos.
E quando eu vier a morrer (mais cedo ou mais tarde), estas duas verdades permanecerão em meu leito e com mãos infinitamente fortes e infinitamente afetuosas me erguerão até Deus.

John Piper

sexta-feira, 10 de março de 2017

MÚSICA DO DIA S02 EP04

QUE RAIO ACONTECE NA COZINHA S02 EP05 RECEITA DE CORAÇÃO DA PICANHA

10 de Março.

Adoremos ao Cordeiro

Eu chorava muito, porque ninguém foi achado digno de abrir o livro, nem mesmo de olhar para ele. Apocalipse 5.4.

Você já pensou em suas orações como o aroma do céu? A Semana Santa me atraiu novamente para ler Apocalipse 4 e 5. Aqui há um vislumbre da vida no céu.
Em Apocalipse 5, vemos o Deus todo-poderoso no trono com um livro em sua mão. O livro tinha sete selos. Todos eles precisavam ser removidos antes que o livro fosse aberto.
Eu acho que a abertura do livro representa os últimos dias da história e a retirada dos sete selos representa o tipo de história que viveremos à medida que nos aproximarmos desses dias.
A princípio, João chorou pois não havia ninguém digno de abrir o livro e nem de olhar para ele (5.4). Mas, então, o ancião no céu diz: “Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos” (5.5).
Ao morrer na cruz, Jesus conquistou o direito de abrir o restante da história redentora e conduzir o
seu povo vitoriosamente através dela.
No próximo verso, o Leão é retratado como um Cordeiro, “de pé… como tendo sido morto” (5.6). Essa não é uma bela imagem da vitória de Jesus na cruz?
É tão certo como se um leão tivesse devorado o inimigo — mas a maneira como ele conseguiu a vitória foi deixando o inimigo matá-lo como um cordeiro!
Portanto, agora o Cordeiro é digno de tomar o livro da história redentora da mão de Deus e abri-lo. Esse é um ato tão digno de um rei que os vinte e quatro anciãos do céu (o conselho de adoração de Deus, por assim dizer) se prostram diante do Cordeiro em adoração.
E você sabe o que são as taças de ouro cheias de incenso? O versículo 8 diz que elas são “as orações dos santos”. Isso não significa que nossas orações são o aroma do céu, aroma agradável diante do trono de Deus e do Cordeiro?
Sou fortalecido e encorajado a orar com mais frequência e vigor, quando penso que minhas orações estão sendo reunidas e armazenadas no céu, e oferecidas a Cristo repetidamente em atos celestiais de adoração.
Bendigamos, honremos e adoremos a Cristo aqui em baixo com nossas orações e, depois, alegremo-nos duplamente que o conselho de adoração do céu as oferece novamente a Cristo como aroma agradável de incenso diante do Cordeiro que foi morto.

John Piper

quinta-feira, 9 de março de 2017

09 de Março.

Deus cuida de você

Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. 
1 Pedro 5.6-7.

Por que a ansiedade quanto ao futuro é uma forma de orgulho?
A resposta de Deus seria algo como isso:
Eu — o Senhor, seu Criador — sou aquele que lhe conforta, que promete cuidar de você; e aqueles que lhe ameaçam são meros homens mortais. Portanto, seu medo significa que você não confia em mim — e mesmo que não tenha certeza de que seus próprios recursos cuidarão de você, ainda assim opta por uma autossuficiência frágil, em vez de crer na minha graça futura. Assim, todo o seu temor — fraco como é — revela orgulho.
O remédio? Converta-se da autossuficiência para a dependência de Deus e coloque sua fé no poder todo-suficiente da graça futura.
Vemos a ansiedade como uma forma de orgulho em 1 Pedro 5.6-7. Observe a conexão gramatical entre os versos. “Humilhai-vos… sob a poderosa mão de Deus… [versículo 7] lançando sobre ele toda a vossa ansiedade”. O versículo 7 não é uma nova sentença. É uma cláusula subordinada. “Humilhai-vos… [por meio de] lançar sobre ele toda a vossa ansiedade”.
Isso significa que lançar suas ansiedades sobre Deus é um modo de se humilhar sob a poderosa mão de Deus. É como dizer: “Coma educadamente… mastigando com a boca fechada”. “Dirija com cuidado… mantendo os olhos abertos”. “Seja generoso… convidando alguém para o Dia de Ação de Graças”.
Uma maneira de ser humilde é lançar todas as suas ansiedades sobre Deus. O que significa que um obstáculo para lançar suas ansiedades sobre Deus é o orgulho. O que significa que a preocupação indevida é uma forma de orgulho.
Agora, por que lançar as nossas ansiedades sobre o Senhor é o oposto do orgulho? Porque o orgulho não gosta de admitir que tem alguma ansiedade. E se o orgulho tem que admitir isso, ainda assim, ele não gosta de admitir que o remédio pode ser confiar em alguém que é mais sábio e mais forte.
Em outras palavras, o orgulho é uma forma de incredulidade e não gosta de confiar na futura graça de Deus. A fé admite a necessidade de auxílio. O orgulho não. A fé confia em Deus para ajudar. O orgulho não. A fé lança ansiedades sobre Deus. O orgulho não.
Portanto, a maneira de lutar contra a incredulidade do orgulho é admitir voluntariamente que você tem ansiedades e valorizar a promessa da graça futura nas palavras: “Ele tem cuidado de vós”

John Piper

quarta-feira, 8 de março de 2017

08 de Março.

Abra as janelas do seu coração

Pus sobre ele o meu Espírito… Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega. Isaías 42.1-3.

Provavelmente, as palavras mais encorajadoras que eu tenho ouvido em semanas vieram de uma profecia em Isaías 42.1-3, sobre como Jesus usará seu poder espiritual.
Você se sente como uma “cana quebrada” — como um daqueles grandes lírios que têm a haste esticada até que a flor caia no chão e não tenha mais vida? Você já se sentiu como se sua fé fosse apenas uma pequena faísca em vez de uma chama — como aquele pequeno ponto vermelho no pavio depois que você apaga a vela de aniversário?
Coragem! O Espírito de Cristo é o Espírito de encorajamento: ele não tirará a sua flor; ele não apagará sua centelha.
“O Espírito do Senhor está sobre mim… para evangelizar os pobres” (Lucas 4.18). “Nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas” (Malaquias 4.2). “[Ele é] manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma” (Mateus 11.29). “Espera pelo SENHOR, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo SENHOR” (Salmos 27.14).
Pode ser um sofrimento para nós que sejamos apenas uma faísca em vez de um fogo flamejante. Mas ouça e seja encorajado: Sim, há uma grande diferença entre uma faísca e um fogo. Porém, há uma diferença infinita entre uma faísca e nenhuma! Uma semente de mostarda (de fé) está infinitamente mais próxima de ser uma montanha do que de ser semente nenhuma.
Abra a janela das promessas de Deus e deixe o Espírito soprar em cada recâmara do seu coração. O Vento Santo de Deus não quebrará ou apagará. Ele levantará sua cabeça e fará a sua faísca tornar-se uma chama. Ele é o Espírito de encorajamento.


John Piper

terça-feira, 7 de março de 2017

07 de Março.

Como posso ser cheio com o Espírito?

Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança. 
Romanos 15.4.

Como podemos ser cheios com o Espírito Santo? Como podemos experimentar um derramamento do Espírito Santo sobre nossa igreja que nos encha de alegria indomável e nos liberte e capacite a amarmos aqueles que nos rodeiam de maneiras tão autênticas que eles sejam ganhos para Cristo?
Resposta: Medite de dia e de noite sobre as incomparáveis ​​promessas Deus, as quais dão esperança. Como o versículo acima nos mostra, foi dessa forma que Paulo manteve seu coração cheio de esperança, alegria e amor.
A plena certeza da esperança vem a partir da meditação nas promessas da Palavra de Deus. E isso não contradiz a sentença de oito versos posteriores que diz que o Espírito Santo nos dá esperança (Romanos 15.13). Isso acontece porque o Espírito Santo é o autor divino da Escritura. Não é contraditório que a maneira como ele nos enche de esperança é enchendo-nos com sua própria palavra de promessa.
A esperança não é alguma emoção vaga que surge do nada, como uma dor de estômago. A esperança é a confiança de que o maravilhoso futuro prometido pela Palavra do Espírito realmente se tornará realidade. Portanto, o modo de ser cheio com o Espírito é ser cheio com a sua Palavra. O caminho para ter o poder do Espírito é crer nas promessas da sua Palavra.
Pois é a palavra da promessa que nos enche de esperança, a esperança nos enche de alegria e a alegria transborda no poder e na liberdade de amar o próximo. E essa é a plenitude do Espírito Santo.

John Piper

segunda-feira, 6 de março de 2017

06 de Março.

Deus recompensa o humilde

O Deus eterno é a tua habitação e, por baixo de ti, estende os braços eternos. 
Deuteronômio 33.27.

Agora você pode estar passando por coisas que estão dolorosamente preparando-lhe para algum serviço precioso a Jesus e ao seu povo. Quando uma pessoa atinge o fundo do poço com uma sensação de nulidade ou desamparo, pode descobrir que atingiu a Rocha Eterna.
Lembro-me de uma frase deliciosa do Salmo 138.6 que lemos nos devocionais do café da manhã no sábado passado: “O SENHOR é excelso, contudo, atenta para os humildes”.
Você não pode afundar tão fundo ao desesperar dos seus próprios recursos a ponto de Deus não ver e se importar. Na verdade, ele está no fundo esperando para te segurar. Como Moisés diz: “O Deus eterno é a tua habitação e, por baixo de ti, estende os braços eternos” (Deuteronômio 33.27).
Sim, ele vê você tremendo e escorregando. Ele poderia agarrá-lo (e muitas vezes o faz) antes que você chegasse ao fundo. Mas, dessa vez, ele tem algumas novas lições para ensinar.
O salmista disse no Salmo 119.71: “Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos”. Ele não diz que foi fácil, divertido ou agradável. Ao relembrar, ele simplesmente diz: “Foi-me bom”.
Na semana passada eu estava lendo um livro de um ministro escocês chamado James Stewart. Ele disse: “No serviço de amor, somente os soldados feridos podem servir”. É por isso que eu acredito que alguns de vocês estão sendo preparados agora para algum precioso serviço de amor. Porque vocês estão sendo feridos.
Não pense que sua ferida lhe ocorreu à parte do propósito gracioso de Deus. Lembre-se da sua palavra: “Vede, agora, que Eu Sou, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim… eu firo e eu saro” (Deuteronômio 32.39).
Que Deus conceda uma graça especial a você que está gemendo sob algum fardo. Olhe ansiosamente para a renovada ternura de amor que Deus está lhe comunicando agora mesmo.

John Piper

domingo, 5 de março de 2017

05 de Março.

Olhe para Jesus para sua alegria

Praticam, porém, todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens… Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens. 
Mateus 23.5-7.

A coceira da auto recompensa deseja ardentemente pelo coçar da autoaprovação. Ou seja, se estamos tendo prazer em nos sentirmos autossuficientes, não estaremos satisfeitos sem que outros vejam e aplaudam nossa autossuficiência.
Por isso a descrição de Jesus dos escribas e fariseus em Mateus 23.5-7.
Isso é irônico. A autossuficiência deveria libertar a pessoa orgulhosa da necessidade de ser aprovada pelos outros. Isso é o que significa “suficiente”. Porém, evidentemente há um vazio nessa suposta autossuficiência.
O eu nunca foi projetado para satisfazer a si mesmo ou confiar em si mesmo. Ele nunca pode ser suficiente. Somos apenas a imagem de Deus, não o próprio Deus. Somos sombras e ecos. Portanto, haverá sempre um vazio na alma que luta para ser satisfeita com os recursos do eu.
Esse desejo vão pelo louvor de outros sinaliza o fracasso do orgulho e a ausência de fé na constante graça Deus. Jesus viu o efeito terrível desse anseio pela glória humana. Ele o citou em João 5.44: “Como podeis crer, vós os que aceitais glória uns dos outros e, contudo, não procurais a glória que vem do Deus único?”. A resposta é: você não pode. O desejo pela glória de outras pessoas torna a fé impossível. Por quê?
Porque fé significa ser satisfeito com tudo o que Deus é para você em Jesus. E se você é inclinado a obter a satisfação da sua coceira com o coçar da aclamação dos outros, você se afastará de Jesus.
Porém, caso você se converta do eu como a fonte de satisfação (arrependimento), e venha a Jesus para o gozo de tudo o que Deus é para nós nele (fé), então a coceira será substituída por uma fonte a jorrar para a vida eterna (João 4.14).

John Piper

sábado, 4 de março de 2017

QUE RAIO ACONTECE NA COZINHA S02 EP04 CHURRAS BURGER

MÚSICA DO DIA S02 EP03

04 de Março.

Deus se alegra em lhe fazer o bem

Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem… Alegrar-me-ei por causa deles e lhes farei bem. 
Jeremias 32.40-41.

Essa é uma daquelas promessas de Deus que eu relembro repetidamente quando fico desanimado (sim, isso acontece com os pastores). Você pode pensar em qualquer fato mais encorajador do que Deus se alegrar em fazer-lhe o bem?
Ele não deixou de cumprir a sua promessa (Romanos 8.28). É a alegria dele fazer-lhe o bem. E não apenas algumas vezes. Sempre! “Não deixarei de lhes fazer o bem”.
Mas, às vezes, nossa situação é tão difícil de suportar que simplesmente não podemos sentir qualquer alegria. Quando isso acontece comigo, tento imitar Abraão: “esperando contra a esperança, creu” (Romanos 4.18). Deus sempre foi fiel em guardar essa pequena centelha de fé para mim e, eventualmente (não imediatamente), a transforma em uma chama de felicidade e plena confiança.
Oh, como sou contente em saber que aquilo que faz o Deus Todo-Poderoso mais feliz é fazer o bem a você e a mim!

John Piper

sexta-feira, 3 de março de 2017

03 de Março.

Deus opera através de bons propósitos

Por isso, também não cessamos de orar por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da sua vocação e cumpra com poder todo propósito de bondade e obra de fé
2 Tessalonicenses 1.11.

Buscar o poder de Deus para cumprir nossos bons propósitos não significa que nós realmente não decidimos ou que realmente não usamos o poder da vontade.
O envolvimento do poder de Deus nunca toma o lugar do envolvimento da nossa vontade! O poder de Deus na santificação nunca nos torna passivos! O poder de Deus se estabelece por baixo, por trás ou dentro de nossa vontade, não em lugar de nossa vontade.
A evidência do poder de Deus em nossas vidas não é a ausência de nossa vontade, mas a força de nossa disposição.
Qualquer um que diga: “Bem, eu creio na soberania de Deus e por isso vou apenas sentar e não fazer nada”, realmente não crê na soberania de Deus. Pois por que alguém que crê na soberania de Deus lhe desobedeceria tão descaradamente?
Quando você se senta para não fazer nada, não está sem fazer nada. Você está ativamente envolvendo sua vontade em uma decisão de sentar-se. E se essa é a forma como você lida com o pecado ou tentação em sua vida, isso é desobediência flagrante, porque somos ordenados a combater um bom combate (1 Timóteo 1.18), resistir ao diabo (Tiago 4.7) e seguir a santificação (Hebreus 12.14).
Esse versículo diz que é pelo poder de Deus que nós cumpriremos nosso bom propósito e nossa obra de fé. Porém, isso não anula o significado da palavra “propósito” e da palavra “obra”. Parte de todo o processo de caminharmos de modo digno do chamado de Deus é o engajamento ativo de nossa vontade ao propor agir com justiça.
Se você tem pecado persistente em sua vida, ou se continua negligenciando alguma boa obra, só porque tem esperado ser salvo sem lutar, você está agravando a sua desobediência. Deus nunca se manifestará com poder em sua vontade em qualquer outra forma além de um bom propósito que você faz e mantém.
Assim, as pessoas que creem na soberania de Deus não devem temer envolver as suas vontades na luta pela santidade. “Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão” (Lucas 13.24).

John Piper


quinta-feira, 2 de março de 2017

02 de Março.

Arme-se com promessas

Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus. 
Mateus 5.8.

Quando Paulo diz para mortificarmos os feitos do corpo “pelo Espírito” (Romanos 8.13), eu considero que ele quer dizer que devemos usar a única arma na armadura do Espírito que é usada para matar. Ou seja, a espada, a qual é a palavra de Deus (Efésios 6.17).
Assim, quando o corpo está prestes a ser levado a uma ação pecaminosa por algum medo ou desejo, devemos pegar a espada do Espírito e matar esse medo e desejo. Em minha experiência, isso significa principalmente cortar a raiz da promessa do pecado pelo poder de uma promessa superior.
Assim, por exemplo, quando começo a desejar algum prazer sexual ilícito, a espada que muitas vezes cortou a raiz desse prazer prometido é: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (Mateus 5.8). Eu me lembro de prazeres que provei ao contemplar a Deus mais claramente a partir de uma consciência pura; e lembro-me da brevidade, superficialidade e amargor opressivo dos prazeres do pecado, e com isso, Deus matou o poder conquistador do pecado.
Ter consigo promessas que se adequem à tentação do momento é uma chave para a guerra eficaz contra o pecado.
Porém, há momentos em que não temos em nossas mentes uma palavra de Deus perfeitamente adequada. E não há tempo para buscar na Bíblia uma promessa feita sob medida. Então, todos nós precisamos ter um pequeno arsenal de promessas gerais prontas para usarmos sempre que o medo ou desejo ameaçam nos desviar.
Esteja constantemente aumentando o seu arsenal de promessas. Mas nunca perca de vista aquelas poucas promessas preciosas que Deus abençoou em sua vida. Faça as duas coisas. Esteja sempre pronto com a antiga. E todas as manhãs busque uma nova para ter consigo durante o dia.

John Piper.

quarta-feira, 1 de março de 2017

01 de Março.

De onde vem nosso consolo

Eles, porém, clamavam: Fora! Fora! Crucifica-o! Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso rei? Responderam os principais sacerdotes: Não temos rei, senão César! Então, Pilatos o entregou para ser crucificado. 
João 19.15-16.

A autoridade de Pilatos para crucificar Jesus não o intimidou. Por que não?
Não porque Pilatos estava mentindo. Não porque ele não tinha autoridade para crucificar Jesus. Ele o crucificou.
Antes, essa autoridade não intimidou Jesus porque ela era derivada. Jesus disse: “ela te foi dada de cima”. O que significa que é realmente autoritativa. Não menos, porém mais.
Então, como isso não é intimidante? Pilatos não somente tem autoridade para matar Jesus. Ele tem autoridade dada por Deus para matá-lo.
Isso não intimida Jesus porque a autoridade de Pilatos sobre ele está subordinada à autoridade de Deus sobre Pilatos. Jesus recebe seu consolo nesse momento não porque a vontade de Pilatos é impotente, mas porque a vontade de Pilatos é guiada. Não porque Jesus não está nas mãos temíveis de Pilatos, mas porque Pilatos está nas mãos do Pai de Jesus.
Isso indica que nosso consolo não vem da impotência dos nossos inimigos, mas do governo soberano do nosso Pai sobre o poder deles.
Esse é o ponto de Romanos 8.35-37. A tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo e a espada não podem nos separar de Cristo, porque “em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8.35-37).
Pilatos (e todos os adversários de Jesus — e nossos) intentaram o mal. Porém, Deus o tornou em bem (Gênesis 50.20). Todos os inimigos de Jesus se uniram com a autoridade que Deus lhes deu “para fazerem tudo o que a mão [de Deus] e o propósito [de Deus] predeterminaram” (Atos 4.28). Eles pecaram. Mas, por meio de seu pecado, Deus salvou.
Portanto, não se intimidem com seus adversários que só podem matar o corpo. Não apenas porque isso é tudo o que eles podem fazer (Lucas 12.4), mas também porque isso é feito sob a mão vigilante do seu Pai.
“Não se vendem cinco pardais por dois asses? Entretanto, nenhum deles está em esquecimento diante de Deus. Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais” (Lucas 12.6-7).
Pilatos tem autoridade. Herodes tem autoridade. Soldados têm autoridade. Satanás tem autoridade. Mas ninguém é independente. Toda a autoridade deles é derivada. Tudo isso é subordinado à vontade de Deus. Não tema. Você é precioso para o seu soberano Pai. Muito mais precioso do que os pássaros que não são esquecidos.

John Piper