sexta-feira, 30 de setembro de 2016
30 de Setembro.
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
29 de Setembro.
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
28 de Setembro.
"O SENHOR olha dos céus; vê todos os filhos dos homens".
Salmos 33.13
Talvez nenhuma outra figura de linguagem retrate a Deus de maneira tão brilhante quanto a figura que O apresenta descendo do seu trono, vindo do céu para atender às necessidades e contemplar os problemas da humanidade. Amamos Aquele que, ao ver as cidades de Sodorna e Gomorra repletas de iniquidade, não as destruiria até que lhes fizesse uma visita pessoal. Não podemos deixar de derramar nosso coração em afeição por nosso Senhor, que da mais sublime glória inclina o seu ouvido, e o coloca bem próximo dos lábios do pecador moribundo cujo coração debilitado anela por reconciliação. Como podemos não amá-Lo, quando sabemos que Ele conta até o número de nossos cabelos, marca o nosso caminho e ordena os nossos passos? Esta grande verdade é colocada bem perto de nosso coração, ao recordarmos quão atencioso é o Senhor, não somente para com os interesses temporais de suas criaturas, mas também para com as necessidades espirituais delas. Embora haja uma grande distância entre a criatura finita e o Criador infinito, existem laços que unem a ambos. Quando você chora, Deus está consciente disso. “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem” (Salmos 103.13). O seu suspiro é capaz de mover o coração de Jeová. Seu murmúrio pode inclinar os ouvidos dele até você. Sua oração pode deter a mão dele e sua fé pode mover-Lhe o braço. Não pense que Deus está assentado nas alturas ignorando tudo o que acontece com você. Lembre que mesmo pobre e necessitado como você é, o Senhor pensa em você. Os olhos dele passam por todos os lugares da terra, para que se mostre forte em benefício daqueles que têm um coração perfeito para com Ele (ver 2 Crônicas 16.9).
C.H. Spurgeon.
terça-feira, 27 de setembro de 2016
27 de Setembro.
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
26 de Setembro.
domingo, 25 de setembro de 2016
25 de Setembro.
"Justo e o justificador daquele que tem fé".
Romanos 3.26
“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus” (Romanos 5.1). A consciência não mais nos acusa. Agora, o julgamento decide a favor e não contra o pecador. A memória olha para trás, considera os pecados cometidos e sente tristeza por causa deles. Todavia, não sente temor de que alguma penalidade lhe sobrevenha. Cristo pagou a dívida de seu povo, até ao último centavo, e recebeu a quitação divina.
A menos que Deus seja tão injusto que exija duas vezes o pagamento da mesma dívida, nenhuma alma em favor da qual Cristo morreu como Substituto pode ser enviada ao inferno. Crer que Deus é justo constitui um dos princípios de nossa natureza iluminada. Sabemos ser isto verdade, e é maravilhoso que esta crença se torna o pilar de nossa confiança e paz! Se Deus é justo, eu -um pecador, sozinho e sem um substituto – tenho de ser punido. Mas Jesus tomou meu lugar e sofreu a penalidade por mim. Agora, se Deus é justo, eu -um pecador que permanece em Cristo -não posso jamais ser punido. Deus teria de mudar a sua natureza, antes que alguma alma em favor da qual Jesus morreu como Substituto sofresse a condenação da Lei.
Portanto, tendo Jesus tomado o lugar do crente, tendo restituído a totalidade equivalente à ira divina por tudo que seu povo deveria ter sofrido como resultado do pecado, o pecador pode gritar com glorioso triunfo: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?” (Romanos 8.33). Não será Deus, pois Ele os justificou. Não será Cristo, pois morreu, ou, antes “ressuscitou” (v. 34). Minha esperança é viva, não porque não sou pecador, e sim porque sou um pecador em favor do qual Cristo morreu. Minha confiança não está no fato de que sou santo, mas, em que sendo ímpio, Cristo é a minha justiça. Minha fé não descansa naquilo que eu sou ou serei, tampouco naquilo que eu sei ou sinto; e sim naquilo que Cristo é, bem como naquilo que Ele fez e agora está fazendo por mim. No leão de justiça a formosa virgem da esperança cavalga como uma rainha.
C.H. Spurgeon.
sábado, 24 de setembro de 2016
24 de Setembro.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
23 de Setembro.
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
22 de Setembro.
"Regozije-se Israel no seu Criador". Salmos 149.2
Crente, seja alegre de coração, mas certifique-se de que a fonte de sua alegria seja o Senhor. Você tem muitas razões de regozijo em seu Deus, e, com Davi, pode cantar: “Deus…minha grande alegria” (Salmos 43.4). Regozije-se em que o Senhor reina, que Jeová é Rei! Regozije-se em que Ele se assenta no trono e governa todas as coisas! Cada atributo de Deus tem de se tornar um novo raio no espectro de nosso regozijo.
Reconhecer que Ele é sábio deve nos tornar alegres, enquanto consideramos nossa própria tolice. Reconhecer que Ele é poderoso deve nos levar ao regozijo, enquanto trememos em nossa própria fraqueza. Reconhecer que Ele é eterno deve ser sempre um tema de regozijo, quando sabemos que murchamos como a erva. Reconhecer que Ele é imutável deve sempre nos levar a entoar louvores, porque mudamos a toda hora. Saber que Ele é cheio de graça, que transborda graça, e que esta graça Ele nos tem dado; que ela é nossa para nos limpar, preservar, santificar, aperfeiçoar, e nos levar à glória -tudo isto deveria fazer-nos alegres nEle. Este regozijo em Deus é como um rio profundo. Temos apenas alcançado as suas margens. Conhecemos pouco de suas fontes límpidas, tranquilas e celestiais. Todavia, a profundidade é maior e a correnteza mais impetuosa em seu regozijo. O crente percebe que pode se deleitar não somente naquilo que Deus é, mas também em tudo que Ele fez no passado. Os salmos nos mostram que o povo de Deus em tempos passados era inclinado a pensar bastante sobre as ações de Deus, e a ter uma música sobre cada uma destas ações. Então, que o povo de Deus, hoje, recite os feitos do Senhor! Que fale sobre os poderosos atos dele e cante “ao SENHOR, porque triunfou gloriosamente” (Êxodo 15.1). Eles nunca devem parar de cantar, porque, assim como as misericórdias do Senhor lhes são novas a cada manhã, assim também o regozijo deles nos amáveis atos do Senhor, na providência e graça, deve mostrar-se em ações de graças contínuas. Sejam alegres, filhos de Sião, e regozijem-se no Senhor, seu Deus.
C.H. Spurgeon.
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
21 de Setembro.
terça-feira, 20 de setembro de 2016
20 de Setembro.
"Espada pelo SENHOR e por Gideão!"
Juízes 7.20
Gideão ordenou que seus homens fizessem duas coisas. Ordenou-lhes que, tendo uma tocha coberta por um cântaro de barro, no momento certo, ao verem determinado sinal, todos quebrassem o cântaro e deixassem a luz brilhar. Em seguida, deveriam tocar as trombetas e gritar: “Espada pelo SENHOR e por Gideão! Isto é exatamente o que todo crente tem de fazer. Primeiramente, você tem de brilhar. Quebre o cântaro que obstrui a sua luz. Lance fora o alqueire que tem ocultado a sua lâmpada e resplandeça. Resplandeça a sua luz diante dos homens. Permita que suas obras sejam tais, que, ao olharem os homens para você, percebam que você tem estado com Jesus. Depois, tem de haver o som, o toque da trombeta. Deve haver esforços ativos na colheita de pecadores por meio da proclamação do cristo crucificado. Leve o evangelho aos perdidos. Leve-o à casa dos perdidos. Ponha o evangelho no caminho deles. Não permita que eles escapem de ouvi-lo; toque as trombetas ao lado de seus ouvidos. Lembre-se: o verdadeiro grito de guerra da igreja é o lema de Gideão: “Espada pelo SENHOR e por Gideão!” Deus tem de fazê-lo; é uma obra dele mesmo. Mas não podemos ficar em ociosidade. Devemos agir -“Espada pelo SENHOR e por Gideão!” Se apenas gritamos: “Espada pelo SENHOR!” seremos culpados de presunção inativa; e se gritarmos: “Espada por Gideão!” apenas, manifestaremos confiança idólatra num braço de carne: precisamos misturar os dois em harmonia prática: “Espada pelo SENHOR e por Gideão!” De nós mesmos nada podemos fazer, mas, com a ajuda de nosso Deus podemos fazer qualquer coisa. Portanto, em seu nome, determinemos que avançaremos pessoalmente e serviremos com nossa tocha flamejante e com o som de nossa trombeta, som de séria declaração e testemunho. Deus será conosco. Os inimigos serão lançados em confusão, o Senhor dos Exércitos reinará para sempre e sempre.
C.H. Spurgeon.
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
19 de Setembro.
"Para a liberdade foi que Cristo nos libertou".
Gálatas 5.1
A liberdade nos torna livres para seguirmos a Constituição do céu – a Bíblia . Crente, eis uma promessa selecionada: “Quando passares pelas águas, eu serei contigo” (Isaías 43.2). Você é livre para esta promessa e para a seguinte: “Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão removidos; mas a minha misericórdia não se apartará de ti” (Isaías 54.10). Você é um convidado bem-vindo à mesa das promessas. A Escritura é um infalível tesouro repleto de incontáveis estoques de graça divina. É o banco do céu; você pode retirar o quanto quiser sem precisar de autorização e sem embaraço. Venha com fé e seja bem-vindo a todas as bênçãos da aliança. Na Palavra de Deus, nenhuma promessa será frustrada. Nas profundezas das tribulações, permita que esta liberdade o conforte. Em meio às ondas de aflição, permita que esta liberdade o anime. Quando as tristezas o cercarem, permita que esta liberdade seja o seu consolo. Este é um sinal do amor de seu Pai. Você é livre para desfrutar deste sinal, em todo o tempo.
Você também é livre para chegar ao trono da graça em todo tempo –na mais escura hora da madrugada ou no mais forte calor do meio-dia. Não importa quais sejam os nossos desejos, ou dificuldades, ou necessidades, temos liberdade de contar-Lhe em detalhes todas essas coisas. Não importa o quanto temos pecado, podemos rogar-Lhe perdão e esperar que seremos perdoados. Mas lembre-se: podemos suplicar que Ele cumpra sua promessa de que suprirá cada uma de nossas necessidades. Isto não depende de nossa riqueza. Use seu direito, crente, e viva à altura de seu privilégio. Você é livre para desfrutar de tudo o que se encontra entesourado em Cristo – sabedoria, justiça, santificação e redenção. Não importa qual seja a sua necessidade, pois há plenitude de suprimento em Cristo, e este suprimento é para você! Oh, que liberdade é esta sua. A sua herança inclui liberdade da condenação, liberdade para receber as promessas, liberdade para achegar-se ao trono da graça e liberdade para entrar no céu!
C.H. Spurgeon.
domingo, 18 de setembro de 2016
18 de Setembro.
"Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito".
Gálatas 5.25
As duas coisas mais importantes de nosso cristianismo são a vida de fé e o andar de fé. Aquele que compreende isto corretamente não está distante de ser um mestre na prática da teologia, pois isto é vital para um crente. Você nunca encontrará a fé verdadeira desacompanhada da verdadeira piedade. Por outro lado, você nunca encontrará uma vida verdadeiramente santa que não tenha como seu fundamento a fé viva na justiça de Cristo. Ai dos que buscam um sem o outro! Há alguns que cultivam a fé e esquecem a santidade; estes podem ser ilustres em ortodoxia, mas serão condenados em extremo pois “detêm a verdade pela injustiça” (Romanos 1.18). Existem outros que se têm exaurido em busca de uma vida de santidade, negando, porém, a fé, como os antigos fariseus, a quem o Mestre o chamou de túmulos caiados. Precisamos ter fé, visto que esta é o alicerce; precisamos igualmente ter santidade, que é a estrutura.
Ora, em um dia de tempestade, para que serve ao homem apenas o alicerce de uma construção? Ele pode se abrigar ali? Ele precisa de uma casa que lhe ofereça proteção, bem como de um alicerce para ela. De modo semelhante, na vida espiritual também precisamos da construção que fica acima do alicerce, para que tenhamos conforto no dia da provação. Mas não procuremos uma vida de santidade sem a fé verdadeira, pois isto equivaleria a erguer uma casa que não poderia nos oferecer abrigo permanente, porque não estaria alicerçada sobre a rocha. A fé e a vida santa devem ser colocadas lado a lado. E, assim como os dois pilares de um arco, elas tornarão duradoura a nossa piedade. Tal como a luz e o calor que fluem de um mesmo sol, a fé e a vida santa são também repletas de bênçãos. Como os dois pilares do templo, elas são para glória e beleza. São dois córregos da nascente da graça, duas lâmpadas acesas com fogo santo, duas oliveiras regadas pelo cuidado celeste. Ó Senhor, dá-nos, neste dia, vida em nosso íntimo; e ela se revelará no exterior para a tua glória.
C.H. Spurgeon.
sábado, 17 de setembro de 2016
17 de Setembro.
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
16 de Setembro
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
15 de Setembro.
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
14 de Setembro.
terça-feira, 13 de setembro de 2016
13 de Setembro.
"O qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva".
Salmos 84.6
Estas palavras nos ensinam que o conforto obtido por alguém pode frequentemente se mostrar útil a outrem, assim como os poços de água são usados por uma geração após outra. Lemos um livro repleto de consolações, que se mostra semelhante à lança de Jônatas escorrendo mel. Pensamos que nosso irmão esteve aqui antes de nós, cavou este poço para nós, bem como para ele mesmo. Muitos peregrinos cavaram poços para si mesmos, mas os poços têm provado ser igualmente úteis a outros. Observamos isto nos salmos como: “Por que estás abatida, ó minha alma?” (Salmos 42.5). Os viajantes se deleitam em ver as pegadas de alguém em uma praia deserta; amamos ver as pisadas de outros peregrinos, enquanto passam pelo vale árido. Os peregrinos cavam o poço, mas, estranhamente, o manancial se enche a partir do topo, ao invés de a partir da base. Usamos os meios, mas a bênção não vem deles. Cavamos o poço, mas o céu o enche com chuvas. “O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas a vitória vem do SENHOR” (Provérbios 21.31). Os meios estão vinculados ao fim, mas não o produzem por si mesmos. Nesta passagem, veja que as chuvas enchem o poço, de modo que este se torna útil como um reservatório para a água. O trabalho não é inútil, mas não substitui a ajuda divina. A graça pode ser corretamente comparada com a chuva, por sua pureza, sua influência refrescante e vivificante, sua vinda do céu e a soberania com a qual ela é enviada ou retida.
Que os nossos leitores tenham chuvas de bênçãos; e que os poços cavados por eles sejam enchidos com água. Oh, o que são meios e leis sem o sorriso do céu! Eles são nuvens sem chuva e mananciais sem água. Ó Deus de amor, abre as janelas do céu e derrama sobre nós uma benção.
C.H. SPURGEON.
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
12 de Setembro.
domingo, 11 de setembro de 2016
11 de Setembro.
"Separai-vos".
2 Coríntios 6.17
O crente, embora esteja no mundo, não é do mundo. Ele deveria ser distinguido do mundo nos grandes objetivos de sua vida. Para o crente, o viver tem de ser Cristo (ver Filipenses 1.21). Quer beba, quer coma, quer faça alguma outra coisa, o crente deve fazer tudo para a glória de Deus (ver 1 Coríntios 10.31). Você pode acumular tesouros, mas, no céu, onde nem a traça nem a ferrugem corrói, e onde ladrões não podem escavar, nem roubar (ver Mateus 6.20). Talvez você queira se esforçar para ser rico, mas a sua ambição deve ser tornar-se rico na fé (ver Tiago 2.5) e nas boas obras (ver 1Timóteo 6.18). Você pode desfrutar de prazeres; quando, porém, você se alegrar, cante salmos (ver Tiago 5.13) e, em seu coração, faça melodias ao Senhor (ver Efésios 5.19).
Em seu espírito, bem como em seus propósitos, você deve ser diferente do mundo, esperando humildemente em seu Deus, sempre consciente de sua presença, deleitando-se na comunhão com Ele. Procurando conhecer a vontade dele, você comprovará que é membro da raça celestial. Também deve ser separado do mundo em seus atos. Se algo é certo, você tem de fazê-lo, embora venha a sofrer perdas. Se algo é errado, ainda que resulte em ganhos, você tem de rejeitar o pecado por amor ao seu Senhor. Você não deve ter comunhão com as obras infrutíferas das trevas, e sim reprová-las.
Ande de modo digno da sua chamada e posição (ver Efésios 4.1). Lembre-se, crente, você é um filho do Rei dos reis. Portanto, mantenha-se limpo do mundo. Não manche os dedos que logo tocarão cordas celestiais. Não permita que os seus olhos, os quais em breve contemplarão o Rei em sua glória, tornem-se janelas de concupiscência. Não permita que seus pés, que logo caminharão nas ruas de ouro, sejam maculados em lugares lamacentos. Não permita que seu coração, o qual em breve será enchido pelas coisas celestiais e transbordará de regozijo, encha-se de orgulho e infelicidade.
C.H. Spurgeon.
sábado, 10 de setembro de 2016
10 de Setembro.
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
09 de Setembro.
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
08 de Setembro.
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
07 de Setembro.
"E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o eirado no ponto correspondente ao em que ele estava e,fazendo uma abertura , baixaram o leito em que jazia o doente".
Marcos 2.4
A fé é repleta de criatividade. A casa estava cheia de pessoas; uma multidão bloqueava a porta. Mas a fé descobriu uma maneira de chegar até ao Senhor e colocar o paralítico diante dele. Se não podemos trazer os pecadores à presença de Jesus utilizando métodos comuns, temos de usar meios extraordinários. De acordo com Lucas 5.19, parece que o teto precisou ser removido; isso traria poeira e causaria certa medida de perigo para os que estavam embaixo. Mas, quando o caso é urgente, não devemos hesitar em correr riscos e chocar convenções sociais. Jesus estava ali para curar; e, não importando o que poderia acontecer, a fé arriscaria tudo para que o paralítico infeliz tivesse seus pecados perdoados. Oh! se tivéssemos mais fé ousada entre nós! Neste dia procure realizar algum ato corajoso por amor às almas e para a glória d Jesus? O mundo inventa constantemente; a habilidade serve a todos os propósitos do desejo humano. A fé também não pode inventar e alcançar, por meio de procedimentos novos, os perdidos que estão a perecer ao nosso redor? Foi a presença de Jesus que despertou a coragem vitoriosa nos quatro homens que carregavam o paralítico. O Senhor não está entre nós agora? Vimos a sua face neste dia? Sentimos o seu poder de curar em nossa própria alma? Se isto é verdade, rompamos todos os impedimentos quer sejam a porta, a janela, ou o teto, e trabalhemos para trazer almas a Jesus. Todos os meios são bons e decorosos quando a fé e o amor são verdadeiramente empregados em ganhar almas. Se a fome de pão pode derrubar muros de pedras, certamente, fome de almas não deve ser retardada em seus esforços. Ó Senhor, faze-nos prontos a descobrir métodos de alcançar os teus enfermos pelo pecado; e faze-nos também ousados em levá-los a Ti, apesar de todos os obstáculos.
C.H. Spurgeon.
terça-feira, 6 de setembro de 2016
06 de Setembro.
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
05 de Setembro
domingo, 4 de setembro de 2016
04 de Setembro.
"Quero, ficar limpo!"
Marcos 1.41
As trevas, no princípio da criação, ouviram a voz do Altíssimo, ordenando: “Haja luz” (Gênesis 1.3), e imediatamente houve luz. A palavra do Senhor Jesus é tão majestosa quanto aquela palavra de poder no princípio. A redenção, assim como a criação, tem a sua palavra de poder. Jesus fala, e as coisas se fazem. A lepra não se rendia a nenhum remédio humano, mas fugiu imediatamente ante a vontade do Senhor -“Quero”. Essa doença não evidenciava qualquer sinal ou indício de recuperação. A natureza do próprio doente em nada contribuía para a cura, mas a palavra por si mesma efetuou todo o trabalho imediatamente e para sempre.
O pecador está dominado por uma praga mais miserável do que a lepra. Ele, imitando o leproso, deve ir a Jesus, implorando e prostrando-se diante dele (ver Marcos 1.40). Deve exercitar a pequena fé que possui, ainda que não possa ir além de clamar: “Senhor, se quiseres, podes purificar-me”. Não pode haver dúvidas quanto ao resultado. Jesus purifica todos os que vêm a Ele e não rejeita ninguém.
Ao ler o versículo deste dia, observe que Jesus tocou o leproso. Esse homem impuro quebrou as regras da lei cerimonial e entrou apressadamente na casa, mas Jesus, longe de repreendê-lo também quebrou a lei cerimonial para ir ao encontro do leproso. Com ele Jesus fez uma troca, pois enquanto o limpou, contraiu, por aquele toque, uma profanação levítica. Semelhantemente, Jesus foi feito pecado por nós, embora em Si mesmo não tenha conhecido qualquer pecado, para que fôssemos feitos justiça de Deus. Se os pecadores infelizes fossem a Jesus, crendo no poder de sua bendita obra vicária, logo conheceriam o poder de seu toque gracioso. A mão que multiplicou pães, que levantou o apóstolo das águas do mar, que sustenta os crentes em aflições, que os recompensa -essa mesma mão tocará o pecador que O busca e imediatamente o tornará limpo. O amor de Jesus é a fonte da salvação. Ele ama, Ele vê, Ele nos toca, e vivemos!
C.H. Spurgeon.